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assembleiabanesprev28012017No último sábado, dia 28, mais de 1.600 banespianos, representando cerca de 7 mil pessoas, se dirigiram ao E.C. Banespa, em São Paulo, para dar um recado ao Santander: NÃO à reforma estatutária do Banesprev nos moldes apresentados pela patrocinadora.

Antes disso, os colegas do Plano II deliberaram por unanimidade o plano de custeio, referente aos anos 2015/2016, com ressalvas sobre o serviço passado. Neste primeiro momento não houve contestações. Mas a segunda assembleia foi marcada por várias intervenções de colegas que vieram em caravanas de diversas localidades (de municípios paulistas e de outros estados). 

O NÃO ecoou pelo Salão Social do Clube e deixou claro que a luta em defesa do Banesprev vai continuar. A negativa à proposta de reforma estatutária foi massiva. Foram registrados apenas dois votos a favor - o do presidente do Banesprev, Jarbas de Biagi, e o do diretor de Seguridade, Flavio Bettio - ambos indicados pela patrocinadora.

Unidade importante para barrar retirada de direitos

O clima amistoso e de pensamento unitário foi marcante no evento. Todos juntos com o mesmo objetivo de defender a governança e a transparência do Banesprev, com o apoio das associações de banespianos, sindicatos, federações e da Contraf.  Essa união é essencial para reforçar a defesa do Banesprev e tem sido bastante elogiada pelos banespianos em diversos canais de comunicação, como nas redes sociais. Importante destacar que a unidade deve permanecer para outras questões, caso da reforma do estatuto da Cabesp, que está por vir.

Para o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, “esse ataque do Banesprev e do Santander à governança e transparência do nosso fundo de pensão é um absurdo e um contrassenso, porque o Banesprev é tido como referência no sistema de previdência complementar justamente por esses dois quesitos”. 

Ele lembra que a proposta original, o banco queria também tirar as eleições para diretores. "Graças ao avanço das negociações o banco foi voltando atrás. Houve várias reuniões a pedidos dos sindicatos e associações junto com o Banesprev. Estávamos em uma boa discussão com o banco até que travou na questão do Conselho Deliberativo e da Assembleia de participantes. Na última rodada de negociação, o banco chegou a aceitar manter a assembleia, mas queria extinguir a sétima vaga do Conselho, pertencente à Direp. No nosso entendimento, ficando com quatro representantes, e os participantes com apenas dois, o Santander poderia numa próxima reunião, inclusive, extinguir a assembleia", explica Fernandes, que também é conselheiro deliberativo eleito do Fundo.

Nessas reuniões, os representantes eleitos deixaram claro para o banco que os grandes problemas sobre composição no Conselho Deliberativo são nas questões de mudanças de Estatuto e de Regulamento. "Como tínhamos originalmente 2/3 no conselho (2 eleitos, 1 da Direp, e 4 indicados pelo banco), e a ideia da patrocinadora é extinguir a vaga do Diretor Representante, propomos que o banco deveria ter 80% de aprovação nesses casos, ou seja seria preciso convencer um eleito para as alterações passarem", explicou Fernandes. 

No entanto, a proposta não foi aceita levantando a seguinte questão: “Qual é a real intenção do banco?” Além de não concordar, o Santander interrompeu o processo negocial, levou a proposta para o Conselho Deliberativo, que foi aprovada com voto contrário dos conselheiros eleitos e dos diretores eleitos, e chamou a assembleia para deliberar.

Durante a assembleia, os participantes também foram informados sobre reunião realizada na Previc, em Brasília, a respeito da reforma estatutária neste mês, com a presença do presidente da Afubesp. 

Ao final, os participantes pediram que o Banesprev encaminhe para a autarquia as fotos e gravação em vídeo da assembleia junto com a ata, ressalvas e o voto dos participantes, que contem proposta alternativa apresentada pelos representantes eleitos, associações e sindicatos, para que a Previc tenha real dimensão da situação.

Próximos passos

O evento também aprovou a realização de um grande ato em frente à Torre Santander (matriz do banco espanhol, onde fica o presidente do banco no Brasil, Sérgio Rial), às 11 horas, no dia 8 de fevereiro.

A atividade, proposta pela diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e vice-presidente da Afubesp, Rita Berlofa, busca mostrar, mais uma vez, ao Santander a força e mobilização dos banespianos. É muito importante a presença do maior número de pessoas possível neste ato, que será chamado por todas as associações, sindicatos e demais entidades sindicais.

Camilo Fernandes também sugeriu uma caravana a Brasília com a presença de 50 a 100 colegas para uma atividade na Previc a fim de sensibilizar os representantes da autarquia sobre essa questão da reforma do estatuto do Banesprev. A atividade será discutida entre as entidades futuramente.

Fonte: Afubesp

Novo Conselho de Usuários do plano também foi eleito, com vitória da chapa 2 A Justiça do Trabalho do Distrito Federal concedeu liminar, na noite desta terça, 31, anulando os novos valores a serem cobrados dos assistidos pelo Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro. A ação foi impetrada pela Contraf-CUT, pela Fenae e por sindicatos de bancários de todo o Brasil, inclusive o do ABC, após a Caixa anunciar o reajuste nas contribuições do Saúde Caixa. Durante toda a terça-feira, os empregados da Caixa realizaram protestos pelo País contra os reajustes no plano de saúde. Eleições - Também nesta terça foi encerrada a eleição para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa. A Chapa 2, Movimento pela Saúde, apoiada pelo Sindicato, foi a vencedora, com 7.569 votos.   Fonte: Contraf-CUT

bancospublicosPara economista, era pós-golpe expõe a discussão da época de FHC
A era das privatizações está de volta. Basta olhar o pacote de recuperação fiscal que está sendo negociado entre o governo federal e o governo do Rio Grande do Sul para confirmar: estão na mira a Companhia Estadual de Energia Elétrica, a Companhia Riograndense de Mineração, a Sulgás e o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). O banco estadual é considerado “a joia da coroa” gaúcha, nas palavras do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu que sua venda “vai fazer parte das discussões” sobre “o que será necessário” para a recuperação do estado. A venda do Banrisul como tábua de salvação para a economia faz parte de uma série de ataques feitos aos bancos públicos brasileiros nos últimos anos. Representa também o retorno à política de Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente que deu fôlego às privatizações. Entre outras empresas públicas, vendeu principalmente bancos estaduais. Hoje, restam abertos cinco bancos estaduais.

Meirelles confirmou os interesses na privatização do banco gaúcho na quinta-feira passada, 26 de janeiro. Pouco mais de 24 horas depois, as ações do Banrisul registraram um aumento acumulado de 22,5% entre quinta e sexta-feira. A alta foi tão repentina que, no dia seguinte ao anúncio, o banco precisou emitir um comunicado ao mercado a pedido da Bovespa para “justificar a movimentação atípica de ações”. O texto, no entanto, não menciona o ministro, mas aponta como motivo da corrida por ações uma publicação jornalística:

“A movimentação atípica se deu a partir da matéria publicada pelo jornal Valor Econômico que, em seu artigo de capa e em versão eletrônica, colocou a privatização do Banrisul como condição para ajuda do Governo Federal ao Estado do Rio Grande do Sul.” O anúncio da análise sobre a possibilidade de venda do banco foi o suficiente para deixar o mercado financeiro ouriçado. O banco BTG Pactual, segundo o site InfoMoney, já prevê que “o valor de um Banrisul privatizado seria de pelo menos duas vezes o valor atual”. Já o presidente do banco Santander, Sergio Rial, disse se considerar “obrigado” a avaliar a oportunidade, segundo o jornal Zero Hora. O professor de economia Fabricio Jose Missio, da Universidade Federal de Goiás, afirma que, pelo posicionamento do governador gaúcho — de redução do tamanho do Estado e da venda de estatais — e dada a crise econômica do estado, “é provável que essa discussão siga em frente e que aconteça, de fato, a privatização”. Tamanho interesse pelo banco gaúcho pode estar no fato de que a instituição renovou, em maio de 2016, o contrato exclusivo de dez anos para fazer o pagamento dos servidores do estado. O banco pagou R$ 1,27 bilhão para se manter o único operador dos salários do funcionalismo. No final de setembro de 2016, seus 45 mil consorciados lhe rendiam um saldo de ativos totais de R$67,8 bilhões. O banco tem 536 agências distribuídas pelo país e no exterior, com 11.255 funcionários. Ironicamente, o Rio Grande do Sul está entre os estados listados com maiores problemas financeiros, com salários atrasados. “Existe uma expectativa, por parte da iniciativa privada, de gerenciar essa carteira que gera muito dinheiro”, explica Missio. Fonte: Helena Borges / The Intercept Brasil

saudecaixasemfenae Reajustes anunciados pelo banco são alvo de protestos em todo o País Os empregados da Caixa no ABC participam nesta terça, 31, do Dia Nacional de Luta em Defesa do Modelo de Custeio do Saúde Caixa. O protesto é contra os reajustes no plano anunciados pela Caixa na semana passada. Durante as manifestações, que atingem agências centrais nas cidades da região, também está sendo distribuída carta-aberta com as razões do protesto, que pode ser lida clicando em Flyer_Caixa Na última quinta-feira a direção da Caixa enviou comunicado com novos valores a serem cobrados no Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro. A medida foi unilateral, sem debate com os representantes dos empregados. Com isso, a mensalidade dos trabalhadores da ativa e aposentados aumenta de 2% para 3,46% da remuneração-base; a coparticipação das despesas assistenciais salta de 20% para 30% e o valor limite da coparticipação passa de R$ 2.400 para R$ 4.200. Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa. O reajuste descumpre acordo coletivo que obriga a Caixa a negociar com os empregados mudanças no plano de saúde. O banco já está devendo aos empregados, que tem pago mais que os 30% do custeio assistencial para melhorias no plano. Para o movimento sindical não há como aceitar uma imposição desse tipo. Além de querer economizar com a redução do emprego, com fechamento de agências e descomissionamento, agora o banco quer agora cortar também o custeio na saúde. A decisão unilateral da Caixa desrespeita a 32ª cláusula do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). As medidas teriam que ser discutidas previamente com o movimento sindical e no Conselho de Usuários. Assim, como isso não ocorreu, Contraf-CUT, Fenae e sindicatos de bancários já ingressaram com ação judicial para cancelar os reajustes no Saúde Caixa. Eleição – Termina hoje a eleição para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa. O Sindicato apoia a chapa 2 – Movimento pela Saúde, que defende mais participação, transparência e humanização. A votação acontece pela intranet, no portal do Saúde Caixa. Para saber mais sobre a chapa 2, propostas e candidatos acesse a página do facebook movimentopelasaude

Candidato apoiado pelo Sindicato recebeu 8.391 votos; segundo turno vai de 21 a 24 de fevereiro A eleição para Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários (Caref) foi realizada em primeiro turno entre os dias 23 a 27 de janeiro. Fabiano Félix, candidato apoiado pelo Sindicato, recebeu 8.391 votos, e disputa o segundo turno com Marcos Roger, que teve 5.447 votos. Fabiano Félix é comprometido com os funcionários do BB, foi secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e presidente do Conselho Deliberativo da Cassi, entre outros cargos. É formado em Física e em Direito, com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV. O segundo turno ocorre entre os dias 21 a 24 de fevereiro. A votação é realizada eletronicamente, com a inserção da matrícula funcional do candidato que, no caso de Fabiano, é F3154029.

Por orientação das entidades também será realizado Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa  A Contraf-CUT, a Fenae e sindicatos de bancários ingressaram, na última sexta, 27, com ação judicial para cancelar os reajustes no Saúde Caixa anunciados pela Caixa Econômica Federal. Em comunicado enviado aos trabalhadores no final da tarde do dia 26 o banco informou que, em 1º de fevereiro, o valor das mensalidades passará de 2% para 3,46% da remuneração base, que o percentual de coparticipação subirá de 20% para 30% e que o limite de coparticipação anual passará de R$ 2.400 para R$ 4.209,05. Um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa foi será realizado nesta terça, 31. A decisão da Caixa é um desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que obriga o banco a negociar com os empregados mudanças no plano de saúde. A Caixa, além de querer economizar com a redução do quadro de bancários, com descomissionamentos e fechamento de agências, agora quer cortar também do Saúde Caixa. Mas, diferentemente do que a direção do banco afirma, as projeções atuariais indicam que pelo menos os exercícios de 2017 e 2018 do Saúde Caixa serão superavitários. Na reunião do Conselho de Usuários do dia 26 o assunto reajuste sequer foi tratado. E o relatório financeiro de 2016, apresentado neste mesmo encontro, aponta superávit da ordem de R$ 66 milhões; no acumulado dos exercícios anteriores são quase R$ 700 milhões. Fontes: Fenae com Contraf-CUT  

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