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Protesto é por melhores condições de trabalho, em defesa do banco 100% público, fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minuto Nesta quinta, 12 de janeiro, a Caixa completa 156 anos, e para marcar este momento importante da história do banco será realizado um Dia Nacional de Luta por melhores condições de trabalho e em defesa da empresa 100% pública. Os protestos, que atingem também agências na região do Grande ABC, incluem reivindicações pela retomada das contratações, fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minuto e contra o desmonte proposto pelo governo Temer, que já anunciou medidas que apontam para a redução do emprego. A mobilização foi definida pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf/CUT. Vários sindicatos, entre eles o dos Bancários do ABC, vão realizar atividades cobrando nova postura da direção do banco. Serão distribuídos materiais explicativos com esclarecimentos sobre as manifestações e colhidas assinaturas para o abaixo-assinado em defesa da Caixa 100% pública. O Dia Nacional de Luta acontece no momento em que a imprensa noticia que a Caixa deve lançar Planos de Apoio à Aposentadoria (PAA) e de Demissão Voluntária (PDV) e promover os desligamentos de pelo menos 10 mil empregados. Negociação - Uma negociação com o banco está marcada para dia 24 em Brasília, quando serão apresentados os resultados das discussões dos GTs que trataram de dois assuntos relacionados à RH 184, descomissionamentos arbitrários e caixa-minuto. Fonte: Contraf-CUT, com Redação

A Chapa 1, que concorre ao Conselho de Administração da Caixa, defende o direito legítimo de organização de todos os empregados. Ocupem esses empregados cargos gerenciais ou não, a organização é garantida por leis brasileiras e internacionais que regulam as relações de trabalho. Repudia, portanto, a retirada de funções sem critério justificável, ou por perseguição, como o ocorre nesse momento com gestores que participaram de movimentos reivindicatórios no Rio de Janeiro e outros locais. A Chapa 1 também é contrária à mudança na RH 184, que facilitou tais atitudes por parte do banco. Defende relações de trabalho humanizadas com respeito aos direitos e melhores condições de trabalho para todos. E alerta, ainda, para a necessidade de organização contra o Projeto de Lei 6711/2016, do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que propõe alterar a CLT nos contratos de cargo de gestão, retirando dos gestores direitos trabalhistas. “O momento exige união de todos para enfrentar o desmonte do banco e retirada de direitos”, destaca Rita Serrano, candidata da Chapa 1. A eleição para representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa acontece de 16 a 20 de janeiro, em segundfansegundoturnoo turno.

Adesão ou exclusão nas ações deverão ser informadas à entidade até 31 de janeiro Durante plenária realizada com os trabalhadores da Caixa em novembro passado ficou decidido que o Sindicato ingressaria com duas ações coletivas: a 7ª e 8ª horas para tesoureiros e o pagamento de quebra de caixa para tesoureiros, avaliadores de penhor e os próprios caixas. Para agilizar o ingresso de tais ações, o Sindicato divulga a seguir as orientações necessárias e os formulários de adesão ou exclusão na ação coletiva, dependendo da opção desejada. O formulário pode ser impresso (arquivos em jpg abaixo) e preenchido pelo interessado, que deve apresentá-lo na sede do Sindicato junto aos demais documentos, ou ser preenchido na própria entidade. A sede do Sindicato fica na rua Francisco Amaro 87, centro de Santo André, e o prazo vai até o dia 31 de janeiro. O horário de atendimento é das 8h às 18h.   7ª e 8ª horas para tesoureiros A ação vai contemplar os sócios do Sindicato que trabalham na região do ABC e exercem ou exerceram a função de tesoureiro nos últimos cinco anos. Ela vai pedir o pagamento da 7ª e 8ª horas como horas extras, tendo em vista o descumprimento da jornada bancária de 6 horas diárias prevista no artigo 224 da CLT. Serão pedidos também os reflexos destas horas extras nos sábados, domingos, feriados, 13º salário, férias e adicional de 1/3, FGTS e demais verbas de caráter salarial. Ocorre, porém, que esta ação pode apresentar um risco para o trabalhador. Existe uma Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que autoriza o banco a compensar as horas extras que são pagas nas ações de 7ª e 8ª, com o valor da gratificação de função, proporcionalmente a essas duas horas. Em razão desta jurisprudência, o que observa é que em algumas ações coletivas a Caixa, após o ingresso da ação, reduz a jornada com a redução do salário, correspondente à gratificação de função destas duas horas, proporcionalmente. Portanto, por causa deste risco, o Sindicato ingressará com a ação coletiva somente mediante a autorização por escrita do trabalhador interessado. Os trabalhadores que desejarem ingressar nesta ação coletiva deverão procurar o Sindicato até 31 de janeiro, no horário das 8h às 18h, na sede do Sindicato, para preencher a autorização. Deverá apresentar a CTPS, RG, CPF, PIS, histórico de funções (extrair no Portal do RH) e último holerite no qual consta a remuneração de tesoureiro. O trabalhador que não for sindicalizado poderá ingressar na ação se ficar sócio até 31 de janeiro. Quebra de Caixa para tesoureiros, avaliador de penhor e caixas   A ação vai pedir o pagamento do valor referente à quebra de caixa para os sócios que trabalham na região do ABC e que exercem ou exerceram a função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor nos últimos cinco anos. Serão pedidos também os reflexos da quebra de caixa em sábados, domingos, feriados, 13º salário, férias e adicional de 1/3, FGTS e demais verbas de caráter salarial. Neste caso, em razão de não representar nenhum risco ao trabalhador, não haverá necessidade de autorização. No entanto, o sócio que não desejar fazer parte desta ação deverá requerer sua exclusão até 31 de janeiro, no horário das 8h às 18h, na sede do Sindicato. O trabalhador deverá preencher o formulário de exclusão e comparecer munido da CTPS e do seu histórico de funções (extrair no Portal do RH).   Formulários Autorização   autorizacaoimagem Exclusão   exclusaoimagem

Candidato eleito deve estar comprometido com a lute contra a privatização do banco público e defesa do funcionalismo. Votação vai de 23 a 27 de janeiro, exclusiva aos trabalhadores da ativa
Pela terceiriza vez em quatro anos os trabalhadores da ativa elegerão o Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil. A votação ocorre em todo o País de 23 a 27 de janeiro. O representantes dos trabalhadores têm mandato de dois anos e, entre suas funções, está a fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços da instituição financeira. É no Conselho de Administração que se tomam decisões sobre a atuação do banco e que impactam diretamente no dia a dia dos bancários, o que torna fundamental a escolha de um representante comprometido com os trabalhadores. Cento e vinte funcionários se inscreveram para a disputa, e as candidaturas estão sendo analisadas pela Comissão Eleitoral. Assim que começar a campanha, em 6 de janeiro, será imprescindível analisar os currículos e o histórico dos candidatos para tomar a decisão.
O novo regulamento das eleições estabelece que só podem se candidatar pessoas que ocuparam cargo de gerência, excluindo, assim, caixas, escriturários, entre outros. A mudança ocorreu devido ao Estatuto das Estatais, que está sendo questionado por ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) pelo movimento sindical e associativo no Supremo Tribunal Federal. Como votar – A votação ocorrerá em sistema eletrônico a ser disponibilizado pelo BB. O primeiro turno vai de 23 a 27 de janeiro. Caso haja necessidade de segundo turno, ocorrerá de 20 a 24 de fevereiro. A eleição de um representante nos conselhos de administração das empresas estatais – como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e outras – é uma conquista da CUT e outras centrais sindicais. A reivindicação foi contemplada por meio da Lei 12.353, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2010 e sancionada nesse mesmo mês pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

cartazpdv Diretora Rita Serrano destaca que é urgente fortalecer a luta por contratações e em defesa da Caixa pública A imprensa noticiou nesta quarta, 4, que a Caixa fechou sua proposta para o programa de demissão voluntária, que deverá ser aberto aos funcionários no final deste mês e com adesão até o começo de fevereiro. O lançamento do plano dependeria ainda do aval do Ministério do Planejamento, esperado para a semana que vem. A Caixa não quis comentar o assunto, mas evidentemente o PDV já é discutido entre os empregados do banco, que temem a precarização e desmonte da instituição pública.   Para Maria Rita Serrano, diretora do Sindicato e atualmente candidata a representante dos empregados no Conselho de Administração do banco pela Chapa 1, o PDV representa “menos empregados, piores condições de trabalho e aumento da pressão sobre todos, principalmente os gestores”. “É urgente a necessidade de fortalecimento da luta por contratações e contra o desmonte do banco”, aponta Rita, que também é coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.   Banco do Brasil – O BB também passou por processo chamado de “reestruturação” no final do ano passado, criticado pelas entidades sindicais por envolver enxugamento e fechamento de agências, além da pressão pela aposentadoria. O banco informou ter desembolsado R$ 1,4 bilhão em incentivos, mas deve economizar R$ 2,3 bilhões em despesas neste ano. A Caixa ainda não divulgou quanto espera economizar.

Agora é reafirmar o voto no segundo turno, entre os dias 16 a 20 de janeiro A eleição para representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração da empresa ocorre em segundo turno entre os dias 16 a 20 de janeiro. Concorrem as chapas 1 e 25. Em São Paulo, a votação na Chapa 1, apoiada pela Fetec-SP e composta por Rita Serrano e Orency Francisco, foi expressiva. Eles receberam 2.474 votos, mais do que o dobro do que a chapa concorrente (1180). E o Grande ABC com certeza fez a diferença nesse placar. “O resultado demonstra a credibilidade dos candidatos apoiados pelo Sindicato e da própria entidade, reconhecidamente sempre ao lado da categoria bancária e dos empregados da Caixa”, afirma Belmiro Moreira, presidente do Sindicato, lembrando da destacada atuação de Rita Serrano e sua trajetória iniciada junto aos bancários da região. O primeiro turno teve 49 chapas inscritas, com a participação de 27.947 eleitores. Do total 6.120 votaram na Chapa 1 e 6.718 na Chapa 25. A Chapa 1 agradece os votos recebidos e lembra que é fundamental a participação neste segundo turno, para reafirmar a opção e exercer o direito democrático. Mais informações e contatos podem ser obtidos na página de facebook da Chapa 1, no endereço https://www.facebook.com/cachapa1/

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