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O Sindicato dos Bancários do ABC paralisou, nesta quarta-feira, 25, as três regionais do Bradesco na Região: Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

A atividade é para pressionar o banco na negociação, que acontece hoje na sede do Bradesco, na Cidade de Deus, região metropolitana de São Paulo. Emprego é o tema principal na mesa de negociação, além da retomada das negociações da campanha de valorização dos empregados. 

Além de paralisar as agências os diretores do Sindicato conversaram com os funcionários para expor a situação, principalmente no que diz respeito ao emprego. “Vamos insistir com o Bradesco sobre a permanência dos postos de trabalho, pois o nosso bem maior é o emprego decente. A partir daí, discutimos outras cláusulas, que inclui melhores condições de trabalho, maior valorização dos trabalhadores, entre outros temas importantes”, disse  Gheorge Vitti, diretor do Sindicato e coordenador do COE Bradesco. 

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A Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco se reúne, nesta terça-feira (24) na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para debater a minuta específica de reivindicações dos empregados do banco. Os temas serão tratados com o Bradesco, em reunião de negociação, na quarta-feira (25), às 10h, na sede do banco, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.

Os sindicatos e federações estão realizando reuniões regionais para debater os temas mais importantes para os funcionários. O consenso geral por todo o país é a preocupação pelas demissões. De janeiro a março de 2016, o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho em todo o Brasil. No mesmo período, o banco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões, equivalente a uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Em apenas um ano, de março de 2015 a março de 2016, foram 3.581 empregos a menos no segundo maior banco privado do país.

Também houve redução no número de agências. São 152 unidades a menos em março de 2016, na comparação com março de 2015. Os cortes se justificam menos ainda quando se leva em conta que apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas o banco cobre 137,1% de suas despesas de pessoal. Essa relação é 1,1 ponto percentual maior que a do primeiro trimestre de 2015, quando era de 136%.

“O nosso bem maior a ser protegido é o emprego decente. Infelizmente, o Bradesco não tem cumprido a sua responsabilidade social, demitindo pais e mães de família em todo país. Para quem fica, há o sobrecarga de trabalho, e para quem sai, a desesperança de se empenhar durante anos e como recompensa, ter a sua dispensa. Além de tudo, o banco não vem contratando novos trabalhadores. Esse é o jeito do Bradesco de ajudar o País ”, lamentou Gheorge Vitti, coordenador da COE Bradesco.

Ponto eletrônico e valorização dos funcionários também estão na pauta de discussão com o Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

Atividade ocorreu em Santo André e resultou em agendamento de reunião com o banco

05-03-2016 atividade bradesco bernardino (1)O Sindicato promoveu na manhã desta terça, 3, protesto contra as demissões no Bradesco. A atividade se concentrou na regional do banco em Santo André, no centro da cidade.

O primeiro efeito positivo já se fez sentir, pois uma reunião para tratar do tema com representantes do banco foi agendada para a próxima quinta-feira. A carência de funcionários nas agências, com foco na situação do Grande ABC, é um dos temas abordados pelo jornal do Sindicato, o Notícias Bancárias, nesta semana.

O Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Apesar do lucro, manteve sua política de corte de postos de trabalho. Nacionalmente, em relação a dezembro de 2015, foram extintos 1.466 empregos e, em 12 meses (de março de 2015 a março de 2016) são 3.581 vagas a menos.

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Resultado no primeiro trimestre do ano foi de R$ 4,113 bi, e não justifica extinção de 1.466 empregos em três meses e de 3.581 em um ano

O Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Apesar do lucro, o banco manteve sua política de corte de postos de trabalho. Em relação a dezembro de 2015, foram extintos 1.466 empregos, e em 12 meses (de março de 2015 a março de 2016) foram 3.581 vagas a menos no segundo maior banco privado do país. Os cortes se justificam menos ainda quando se leva em conta que apenas com a receita de prestação de serviços e tarifas o banco cobre 137,1% de suas despesas de pessoal. Essa relação é 1,1 p.p. maior que a do primeiro trimestre de 2015, quando era de 136%. A queda do lucro foi atribuída pelo banco em boa parte ao forte aumento, de 53,6% em um ano, das despesas com provisão para devedores duvidosos. O crescimento não foi proporcional ao índice de inadimplência superior a 90 dias, que encerrou março em 4,2%, apenas 0,6 ponto percentual acima dos 3,6% calculado em março de 2015. Também houve redução no número de agências. São 152 unidades a menos em março de 2016, na comparação com março de 2015, mas houve crescimento de duas unidades em relação a dezembro do ano passado. Outros números – O Bradesco apresentou, em março, rentabilidade de 17,5% sobre o patrimônio líquido médio ajustado. O patrimônio líquido somou R$ 93,330 bilhões, 11,2% superior a março de 2015. Os ativos totais, em março de 2016, registraram saldo de R$ 1,102 trilhão, crescimento de 6,5% em relação ao saldo de março de 2015. A carteira de crédito expandida, em março de 2016, atingiu R$ 463,208 bilhões, mantendo-se praticamente estável em relação ao saldo de março de 2015. O crédito às micro, pequenas e médias empresas apresentou retração de 10,2%, enquanto que as carteiras de grandes empresas (favorecida pela valorização cambial) e pessoa física expandiram 2,9% e 4%, respectivamente, no período. O resultado oriundo dos títulos e valores mobiliários do banco, principalmente os títulos da dívida pública (em grande parte indexados pela Selic e pela inflação), caiu em relação ao primeiro trimestre de 2016: variação de menos 7,3%, perfazendo total de R$ 9,818 bilhões.
 

Supervisor administrativo transportava dinheiro entre cidades quando foi atingido por caminhão; decisão foi unânime no TST

O banco Bradesco S.A foi condenado com unanimidade pela Subseção II Especializada em Dissídios Invididuais do Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais à mãe de um ex-funcionário que morreu em um acidente de trabalho. A mulher reclamou que o filho, supervisor administrativo, estaria cumprindo uma função para a qual não foi contratado ou treinado.

Segundo contou a reclamante, o filho estava no seu carro particular, sem segurança ou treinamento, para transportar dinheiro para uma agência bancária da cidade de Porto Acre (AC) quando foi atingido por um caminhão. Anteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) havia estabelecido o pagamento de indenização de R$ 1 milhão, esclarecendo que a quantia seria para reparar o dano como também para penalizar e coagir a fim de evitar eventos como o noticiado.

O banco recorreu à decisão ao TST alegando incompetência da Justiça de Trabalho para analisar o caso (aberto no nome da mãe do empregado). Porém, a relatora do recurso, a ministra Maria Helena Mallmann, o fato de a ação ter sido ajuizada pela mãe do empregado em seu próprio nome não afasta a competência da Justiça do Trabalho, uma vez que o dano decorre de acidente de trabalho, ocorrido na vigência do contrato.

Para o outro argumento usado pelo Bradesco, de responsabilidade objetiva, a ministra explicou que o acidente foi caracterizado como de trabalho. "Ficou consignado que o deslocamento entre municípios vizinhos para o transporte de valores era habitual, e que o empregado não foi contratado nem preparado para aquela atividade", afirmou. “Apesar de não ter causado materialmente o evento, o empregador é responsável pelo resultado dele decorrente, pois, se não fosse por sua determinação, o empregado sequer estaria naquele local do infortúnio”, concluiu.

Fonte: Portal IG

Bradesco deverá firmar acordo que estabelece medidas comportamentais; venda de ativos ainda não foi recomendada para aprovar operação O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) divulgou na sexta passada (1) um parecer em que recomenda a aprovação da compra do HSBC pelo Bradesco. A condição é que o banco se comprometa a adotar as medidas comportamentais descritas em Acordo de Controle de Concentrações (ACC), a ser firmado. O parecer favorável, porém, não coloca fim à análise que vem sendo feita pelo CADE, nem é decisivo para definir a compra. “O processo não se encerrou, e deve passar por outras instâncias do conselho. O Sindicato está acompanhando, sempre levando em consideração os efeitos sobre os trabalhadores”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. O órgão não recomendou ainda a venda de ativos para aprovar a operação. Os termos do ACC preveem que o Bradesco adotará 16 medidas comportamentais. Entre elas está a facilitação da portabilidade de crédito e de salários, implementação de melhorias no atendimento aos clientes e nos índices de reclamação. Fonte: Jornal Valor Econômico, com edição

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