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O Bradesco acaba de informar à Contraf-CUT que pagará a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 10 de fevereiro, sexta-feira da próxima semana. Conforme a convenção coletiva dos bancários, o banco deverá creditar o restante da regra básica e a parcela adicional. A parcela adicional será de R$4.346,69. Mais informações serão divulgadas em breve

Fonte: Contraf-CUT

 
Bradesco está no topo: foram 2.617 reclamações consideradas procedentes em novembro e dezembro de 2016
 
O Bradesco, o Santander e a Caixa são as instituições que aparecem na liderança do mais recente Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado na segunda-feira, 16, pelo Banco Central. No topo do ranking, referente ao período novembro/dezembro, está o Bradesco, com índice de reclamações de 28,30. Nesta lista, são consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes. Reclamações são referentes ao período novembro/dezembro

Pela metodologia do BC, este índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Bradesco, foram 2.617 reclamações consideradas procedentes em novembro e dezembro, numa base total de 95.455.480 clientes. 

Na segunda posição entre os bancos que foram alvos de reclamações aparece o Santander, com índice de 16,37 (607 reclamações procedentes e 37.065.391 clientes). Na terceira posição do ranking está a Caixa, com índice de 16,34, resultado de 1.357 reclamações procedentes numa base de 83.020.990 clientes.

Na sequência do ranking, ainda considerando os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Banco do Brasil (índice de 13,26), Itaú (12,11), Banrisul (12,11), Votorantim (5,53), Pernambucanas (0,46), Midway (0,32) e Banco do Nordeste (0,00). 

O ranking principal divulgado hoje passou a ser bimestral em setembro do ano passado e trouxe mudanças na forma de organização das instituições. A base de clientes para formulação do ranking passou a contemplar operações iguais ou superiores a R$ 200. Antes, a base era de R$ 1 mil. Ao mesmo tempo, as instituições foram organizadas levando-se em conta o parâmetro mínimo de 4 milhões de clientes.

Com isso, instituições como BMG e Banco Pan, que figuravam no ranking antigo, passaram a aparecer em outro ranking, de instituições com menos de 4 milhões de clientes. Neste caso, a liderança do período novembro/dezembro é do Safra, com índice de reclamações de 126,60. Depois aparecem Pan (92,68) e Intermedium (89,48). 

Queixas - Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item "outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços". Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 1.045 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor.  Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem "oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada" e, em seguida, "irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito".

Fonte: Contraf-CUT, com Diário do Nordeste e BC

 

bradesco1Na manhã desta quarta-feira 14, o Coletivo Estadual Bradesco realizou sua última reunião do ano para fazer uma retrospectiva e avaliação de 2016, além de dar início na organização de seu plano de lutas de 2017.

Como prioridade, os representantes dos trabalhadores trataram do tema emprego, já que ocorreu 4,7 mil cortes de postos de trabalho, nos nove primeiros meses de 2016. “Onde existem problemas nos mobilizamos e realizamos ações sindicais, com a finalidade de garantir o emprego dos trabalhadores e um atendimento justo para os clientes. Entre as principais atividades fizemos os Dias Nacionais de Luta – que mobilizou os sindicatos filiados à FETEC-CUT/SP e também outras federações. Realizamos também a ‘Campanha de Valorização dos Funcionários do Bradesco’, com o mote: Mantenha Acesa a Chama do Emprego que dialogava com a campanha publicitária do banco como um dos principais patrocinadores dos jogos Olímpicos Rio 2016. Esta campanha questionou diretamente o Bradesco quanto à intensidade de demissões”, afirma Gheorge Vitti, coordenador nacional da COE (Comissão de Organização dos Empregados) e diretor do Sindicato. “O banco se isenta da responsabilidade das demissões culpando a crise, porém, teve altos lucros no período”, reforça Vitti. O Bradesco apresentou lucro líquido ajustado de R$ 12,736 bilhões nos nove primeiros meses de 2016.

Também foi apresentada na reunião a “Pauta Específica de Reivindicações do Bradesco e HSBC, atualmente unificada” e os principais avanços decorrentes das negociações com o banco durante o ano. “Estamos na luta para que não haja retrocessos quanto a direitos já conquistados pelos trabalhadores de ambos os bancos”, explica Maria de Lourdes, a Malu, coordenadora do Coletivo Estadual Bradesco e dirigente da FETEC-CUT/SP. Além disso, os dirigentes falaram sobre as negociações. “Foram levadas aos representantes do banco todas as reivindicações que trazem melhorias nas condições de trabalho e vida dos bancários. O Bradesco considera que não existem falhas de gestão, mas nossa consulta e diálogo permanentes com os trabalhadores nos mostra que os bancários estão insatisfeitos com o excesso de trabalho na rotina diária, quantidade de metas impostas, falta de perspectivas e ainda demissões”, reforça Malu. bradesco2 Num ano em que a conjuntura política foi totalmente desfavorável para os trabalhadores é importante ressaltar que obtivemos conquistas importantes como a ampliação da licença paternidade para 20 dias, acordado na CCT da categoria. “Nossa unidade nacional garantiu avanços e é fundamental para que tenhamos novas e importantes conquistas”, finaliza Malu.

Apesar dos altos lucros, o banco cortou 4.790 postos de trabalho nos últimos 12 meses

img_1037Os bancários do Bradesco participam nesta quarta-feira, 23, de mobilizações por todo o país como parte do Dia Nacional de Luta dos funcionários que tem como principais bandeiras a defesa do emprego e melhores condições de trabalho. Apesar dos lucros exorbitantes, o banco continua a demitir e assediar moralmente os trabalhadores, com o excesso de cobranças e metas abusivas.

No ABC a atividade ocorreu nas cinco regionais do banco em seis cidades da região atingindo 13 agências. A abertura das agências foi retardada em uma hora e os diretores do Sindicato conversaram com os bancários e com a população sobre a atual situação do banco, além de distribuírem material específico para bancários e clientes.

O Bradesco lucrou, nos primeiros nove meses deste ano, R$ 12,736 bilhões. Mesmo com ótimos números, que já incluem a incorporação do HSBC (a partir de 1 de julho), o banco cortou 4.790 postos de trabalho, nos últimos 12 meses, entre setembro do ano passado e setembro deste ano.

“O banco lucra e cresce com aquisição de outros bancos como HSBC, mas reduz postos de trabalho e faz com que a cada ano o funcionário produza mais em piores condições e no lugar de valorizar quem ajuda produzir tanto lucro, contribui para os números altíssimos do desemprego na categoria. O volume de demissões tem aumentado em todo o país e defesa do emprego é fundamental. O Bradesco ainda precisa avançar muito neste sentido e assumir sua responsabilidade social diante da conjuntura que enfrentamos”, afirma Gheorge Vitti, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco

Incorporação HSBC

O Dia Nacional de Luta também chama a atenção para problemas relacionados à incorporação do HSBC. Após 5 milhões de contas-correntes do banco inglês terem migrado para o Bradesco, funcionários e clientes foram prejudicados. Bancários relatam jornadas de trabalho extenuantes, que passam do horário estendido durante a migração, além da forte cobrança pelo cumprimento de metas.

Após intensa mobilização e negociações com o banco, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco assegurou avanços importantes para os ex-funcionários do HSBC. O Bradesco voltou a cobrar os valores do plano de saúde dos aposentados anteriormente praticados pelo HSBC. Entre outras reivindicações, os bancários conseguiram manter o auxílio-educação até o final do curso de quem está matriculado. Outra conquista importante é a ampliação do crédito-consignado nos moldes do HSBC.

“Estamos colhendo os frutos da nossa mobilização. Desta forma vanguardista, vamos buscar cada vez mais melhorias para os trabalhadores. O nosso Dia Nacional de Luta ainda dialoga com a população, que tem apoiado a nossa mobilização, já que também precisa ser melhor atendida pelos bancos, com mais funcionários nas agências”, ressalta Gheorge.

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O percentual de empréstimo na linha especial é de 1,5% ao mês

Uma linha especial de crédito para alguns bancários do HSBC. Essa é a nova conquista da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE), pleiteadas nas últimas reuniões com a direção do banco. A reivindicação surgiu de alguns trabalhadores do HSBC, que abriram contas correntes, além da conta salário, e contraiam empréstimos. Ao transferirem para o Bradesco, os débitos oriundos começaram a ser cobrados diretamente da conta salário, o que dificulta o orçamento das famílias.

Por isso, o Departamento de Recuperação de Crédito (DRC) do banco, atendendo ao pleito, criou uma linha de crédito especial, com taxa de 1,5 % ao mês. O bancário nessas condições poderá parcelar o débito em até 36 vezes, optando por 10, 20 ou no máximo 30 % do seu salário. Se a dívida permanecer ao final do período, o bancário poderá fazer novo parcelamento. O próprio DRC entrará em contato com o bancário para ofertar a linha de crédito.

Os débitos referentes ao mês de outubro serão estornados. Porém, caso o bancário não queira o estorno, o valor fará parte do abatimento na composição da dívida e da negociação.

Para Gheorge Vitti, coordenador da COE, enaltece o diálogo com o Bradesco. “Estamos colhendo os frutos da nossa mobilização. Apresentamos as reivindicações para a direção do banco, que têm sido atendidas. Desta forma vanguardista, vamos buscar cada vez mais melhorias para os trabalhadores.”

Segundo Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, conquistar essa taxa, com a conjuntura econômica e política em nosso país atravessa, é de extrema importância. “É a união entre a cultura dos bancários do Bradesco e do HSBC e das experiências de organização de ambos. O que faz com que possamos avançar e partir para novas conquistas, pois, só a luta nos garante.”

Fonte: Contraf-CUT

O assunto principal foi o caos causado pela fusão das operações do HSBC

coe-do-bradesco-conquista-avancos-em-reuniao-com-o-banco_171aa67d49b7cb63c135190cd46a489bA reunião de negociação entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e o banco, realizada nesta quinta-feira (10), terminou com avanços. O banco informou que voltará a cobrar no plano de saúde dos aposentados os valores anteriormente praticados pelo HSBC. Referente a previdência, os benificiários poderão optar por sacar o valor; manter congelado da forma que está, sem contribuir; manter o plano e continuar contribuindo individualmente; iniciar a concessão da complementariedade, caso os critérios estejam preenchidos ou aportar os valores para uma conta individual e voluntária, além da adesão a qualquer tempo da previdência dos funcionários do Bradesco 5x4.

Em relação ao auxílio educação, o Bradesco voltou atrás na decisão de interromper o benefício em dezembro, e vai continuar com o subsídio até o final do curso de quem já está matriculado. Outra questão que atende a minuta de reivindicações é implementação de um sistema que permita o bancário a transacionar valores entre o VR e VA e vice versa.

Outra conquista importante é a ampliação do crédito consignado, nos moldes do HSBC – com juros abaixo dos praticados anteriormente –, para todos os funcionários do banco. As mudanças nos planos medico e ortodôntico dos funcionários do HSBC permanecem, mas os casos que tiverem em tratamento, o banco vai resolver caso a caso.

Gheorge Vitti, coordenador do COE Bradesco e diretor do Sindicato, avaliou a reunião como positiva, pois ficou claro os avanços no novo ciclo de debates. “Além de sermos ouvidos, houve avanços, ressaltando o papel da COE e o amadurecimento na mesa por parte do RH e, concomitante, da diretoria do banco. Não atenderam tudo, porém, acreditamos que a menos distância hoje nos diálogos, aproximando os interesses dos trabalhadores e do banco. Isso pode nos levar a outras conquistas para os trabalhadores do Bradesco.”

Outro assunto debatido foi o caos motivado pela transição das agências do HSBC para o Bradesco. “Em relação às agências madrinhas, que emprestam funcionários do Bradesco para as agências incorporadas, o banco se comprometeu a olhar os casos e prorrogar as situações onde necessite. O movimento sindical também poderá indicar agências em que veja a necessidade da prorrogação”, explicou Vitti.

Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, critica o fato de os funcionários, que ainda não estão familiarizados com o sistema dos Bradesco, terem de cumprir metas. “Sabemos que o momento é atípico, mas o problema existe e tem de ser resolvido com urgência. Não podemos continuar com gerentes chorando, funcionários ameaçados por clientes e vários funcionários pedindo a conta, pelo excesso de trabalho. O caos tem que acabar”. O Bradesco informou que irá ponderar todos os casos.

Os representantes dos trabalhadores ainda reivindicaram a retomada das comissões temáticas, o quanto antes. “Como neste período não terá o debate econômico na campanha nacional, temos uma oportunidade impar para discutirmos e avançarmos em assuntos importantes para os funcionários”, completou Siqueira.

Fonte: Contraf-CUT

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