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Por solicitação do Comando Nacional da categoria, RH do Bradesco anunciou pagamento proporcional da Participação nos Lucros e Resultados a empregados oriundos do banco recém-adquirido
Após solicitação do Comando Nacional dos Bancários, Contraf-CUT, federações e sindicatos ,o RH do Bradesco informou que vai pagar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários oriundos do HSBC. Para tanto, vão considerar para pagamento o período julho a dezembro de 2016, e não outubro a dezembro de 2016, quando passaria a contar a aquisição. Assim, o empregado receberá a PLR Bradesco em pagamento proporcional; ou seja, metade da regra. O adiantamento será feito na mesma data que para os outros empregados do Bradesco e da seguinte forma: metade de 54% do salário mais metade do valor fixo da regra básica. 
Fonte: Seeb SP

Acontece nesta quinta-feira (18) a plenária sobre a incorporação do HSBC pelo Bradesco com o objetivo de discutir a garantia de direitos e isonomia. O evento será na sede social, rua Xavier de Toledo, 268 – Centro de Santo André à partir das 18h30. A incorporação do HSBC pelo Bradesco é um ponto que preocupa os bancários. “Os trabalhadores de ambos os bancos estão apreensivos com a incorporação. A perda do emprego é uma das maiores preocupaçãoes dos funcionários, por isso é muito importante a participação dos bancários desses bancos nesta plenária para que possamos discutir sobre essa venda e traçar estratégias de luta”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC. Outro ponto importante é a necessidade de luta pela manutenção das conquistas específicas dos funcionários do HSBC, como a bolsa-educação, o parcelamento de férias e planos de saúde. “Temos de estar preparados para essa luta também. Temos um histórico de lutas e conquistas e isso não será esquecido e nem vencido”, afirmou Belmiro.  

O Sindicato realizará no próximo dia 18 uma plenária sobre a incorporação do HSBC pelo Bradesco com o objetivo de discutir a garantia de direitos e isonomia.

A incorporação do HSBC pelo Bradesco é um ponto que preocupa os bancários. "Os trabalhadores de ambos os bancos estão apreensivos com a incorporação. A perda do emprego é uma das maiores preocupaçãoes dos funcionários, por isso é muito importante a participação dos bancários desses bancos nesta plenária para que possamos discutir sobre essa venda e traçar estratégias de luta", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.

Outro ponto importante é a necessidade de luta pela manutenção das conquistas específicas dos funcionários do HSBC, como a bolsa-educação, o parcelamento de férias e planos de saúde. “Temos de estar preparados para essa luta também. Temos um histórico de lutas e conquistas e isso não será esquecido e nem vencido”, afirmou Belmiro.

O evento será na sede social, rua Xavier de Toledo, 268 - Centro de Santo André à partir das 18h30.

Nesta sexta-feira, 05, dia da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os diretores do Sindicato realizaram protesto contra as demissões no Bradesco, um dos patrocinadores das Olimpíadas na cidade sede dos jogos.

“Estamos denunciando as demissões no Bradesco em Copacabana e jornalistas do mundo inteiro registram esse protesto dos Bancários do ABC”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato.

“O banco continua com seus grandes lucros e investe milhões no patrocínio dos jogos, mas continua cortando postos de trabalho e não investe em melhores condições de trabalho para seus funcionários”, protesta o presidente do Sindicato Belmiro Moreira.

No primeiro semestre desse ano o lucro do Bradesco foi de R$ 8.274 bilhões e cortou 4.478 postos de trabalho.

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O Banco Bradesco obteve lucro líquido ajustado de R$ 8,274 bilhões, no 1º semestre de 2016. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este resultado significou uma redução de 5,7% em relação ao 1º semestre de 2015. No 2º trimestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 4,161 bilhões, com crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. O retorno anual sobre o Patrimônio Líquido médio foi de 17,4% e registrou redução de 3,4 p.p. em doze meses.

Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco e diretor do Sindicato, Gheorge Vitti, o lucro continua exorbitante e os postos de trabalho diminuindo, o que significa um contrassenso. “Vamos continuar cobrando do banco sua responsabilidade social, pois o setor financeiro continua com os lucros nas alturas e com uma postura intransigente, pois ao invés de contratar mais, desemprega”, destacou.

Ainda de acordo com a análise do Dieese, as Operações de Crédito diminuíram 3,43% tanto em doze meses quanto em relação ao trimestre anterior, alcançando um montante de R$ 447,6 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 0,8% frente ao trimestre anterior e 3,8% em doze meses, chegando a R$ 148,9 bilhões, enquanto as operações com pessoas jurídicas alcançaram a cifra de R$ 298,5 bilhões, o que representa uma redução de 5,3% em relação ao trimestre anterior e 6,7% em doze meses.

Inadimplência

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias ficou em 4,6% com alta de 0,9 p.p. no período. Mesmo assim, o banco elevou de maneira expressiva suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 33,3% que alcançaram o patamar de R$ 10,6 bilhões.

Outros resultados

O resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) teve alta de 4,2% em doze meses, perfazendo um total de R$ 20,4 bilhões. Esse movimento pode ser explicado, em parte, pela estabilização da taxa Selic em 14,25% a.a., desde 29 de julho de 2015, após uma série de altas desde 2014.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 10,4% em doze meses, totalizando aproximadamente R$ 13 bilhões. Já as despesas de pessoal subiram 8,1%, chegando a R$ 7,6 bilhões. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco ficou em 170,7% no 1º semestre de 2015 (3,5 p.p. a mais que em junho de 2015).

Cortes em postos de trabalho

Mesmo com o lucro nas alturas, o número de empregados na holding em 30 de junho de 2016 foi de 89.424, com corte de 4.478 postos de trabalho. O que significa uma queda de 4,8% em doze meses. Foram fechadas 145 agências e 9.590 correspondentes denominados Bradesco Expresso, contudo, abertos 22 Postos de Atendimento (PA’s).

Clique aqui para ver a íntegra da análise do balanço do Bradesco feita pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Em mesas específicas de negociações, GT’s discutem retorno ao trabalho e cláusula de melhoria nas condições de trabalho

_JAI5126Em rodada de negociação específica, realizada nesta terça-feira (26), entre os representantes dos trabalhadores e do Bradesco, foram debatidos os temas relacionados à saúde e condições de trabalho.

No período da manhã, foi abordado o tema sobre retorno ao trabalho. Este assunto faz parte de um acúmulo de discussões feitas anteriormente, do qual será construído um documento para um possível acordo com o banco. A preocupação com este tema está relacionada com o fato de quando o trabalhador se encontra adoecido e quando o mesmo precisa voltar ao local de trabalho. “Quando este fato acontece, o trabalhador não se sente acolhido pelo banco e muitas vezes os gestores não sabem atuar em tal situação”, explicou o coordenador da COE do Bradesco e diretor do Sindicato, Gheorge Vitti. Neste processo de discussão, vários pontos foram abordados, como a garantia de participação e acompanhamento do programa pelo movimento sindical, bem como o conhecimento de onde estão os trabalhadores e quem são. “Entre outros pontos, foi destacado também a questão de como ficará a jornada deste trabalhador quanto ao seu retorno, ou seja, será feita de forma gradativa, assim como as metas?”, indagou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e membro do GT de Saúde, Sandra Regina. Outra questão destacada sobre o assunto foi a de que o programa seja de caráter voluntário e de que somente os trabalhadores que estão de alta do INSS, e que não estejam em processo de reabilitação, possam fazer parte do mesmo. Para ser melhor avaliado a viabilidade do programa foi proposto que sejam realizadas reuniões semestrais. Diante dos apontamentos, o banco ficou de verificar com as áreas atinentes ao tema e o GT dará continuidade no assunto em data oportuna. “Foi importante a retomada do GT que discutiu sobre o retorno ao trabalho, pois o funcionário, quando adoece, precisa se sentir fortalecido no ambiente de trabalho, até mesmo porque, às vezes a origem de seu adoecimento se deu lá”, frisou Ademir Vidolin, membro do GT e da COE do Bradesco. Cláusula 57 Na parte da tarde, foi a vez do GT que discutiu o desenvolvimento de programas para a melhoria contínua das relações de trabalho nos bancos. O banco fez uma apresentação aos membros do GT sobre as questões que acredita que contemplam as premissas desenvolvidas na cláusula 57, que são: comunicação, saúde e ambiente de trabalho. Também discorreu sobre a incorporação dos temas nas soluções existentes, bem como criou um módulo específico para lideranças. Dentro das soluções existentes apresentadas pelo banco, se encontram cursos presenciais e a distância, contendo temas como saúde mental; comunicação; liderança; organização do trabalho; feedback; cartilhas de ‘LER/DORT’; técnicas de liderança; autogestão para líderes; entre outros. Já no módulo específico, o banco apresentou temas como capital humano; a importância da saúde para alavancar os resultados e sustentabilidade do negócio; desenvolver e cuidar das pessoas; refletindo sobre o dia a dia; fortalecendo o vínculo e confiança; entre outros. “O trabalhador deve ser visto pela empresa, não apenas como ferramenta de seu lucro, mas sim como parte integrante no aprimoramento constante das melhorias no método de produção”, explicou Gustavo Moreno Frias, diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Campinas e membro do GT. De acordo com os dirigentes sindicais este GT é importante uma vez que aborda os principais problemas que afetam a saúde do trabalhador bancário, pois dialoga desde às condições no ambiente de trabalho até a forma de cobrança das metas. Assim como no GT de retorno ao trabalho, uma nova data será marcada em breve para o GT referente a cláusula 57.

Fonte: Contraf-CUT

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