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Contraf-CUT se reúne com direção do HSBC e Bradesco nesta sexta, 18
Audiência Pública na Câmara dos Deputados discute o futuro do HSBC
A Comissão de Trabalho, Administração Pública e Serviço Público da Câmara dos Deputados, na figura do deputado Daniel Almeida, convocou audiência pública para debater o futuro do banco HSBC e a repercussão na vida dos trabalhadores da instituição na economia do País. A audiência ocorrerá no dia 18 de agosto de 2015, às 14h30, no Plenário 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A audiência pública faz parte da estratégia adotada pela Contraf-CUT, assessorada pela COE- Comissão de Organização dos Empregados do HSBC, de levar a luta pela manutenção dos empregos, depois da venda ao Bradesco, para setores mais amplos da sociedade.
Foram convidados para o debate representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Bradesco, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE); Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
A preocupação com a defesa do emprego tem como base o que já aconteceu com outros bancos quando ocorreram fusões ou aquisições. Em 2008, o Itaú contava com 77.354 empregados e o Unibanco com 37.104, totalizando 108.458. Em março de 2015, sete anos após a fusão, restavam 92.757 postos de trabalho no Itaú. Em 2007, com a compra do Real pelo Santander, o impacto direto foi o corte de 2.969 postos de trabalho ao final de 2008.
Antes da audiência, os trabalhadores farão protesto em frente ao Banco Central, para pedir que o órgão acompanhe de perto as negociações.
Abaixo assinado prorrogado
O prazo para participar do abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC em defesa do emprego foi prorrogado. As assinaturas de trabalhadores, familiares, amigos e clientes poderão ser colhidas até o dia 15 de novembro.
Clique AQUI para baixar o abaixo-assinado
Fonte: Contraf-CUT
Ato em defesa do emprego é realizado em Mauá


Dando continuidade as atividades em defesa do emprego no HSBC e no Bradesco, o Sindicato promoveu na manhã desta quarta-feira, 12, em Mauá, ato para alertar bancários, clientes e usuários dos bancos, sobre a importância de manter o emprego dos trabalhadores.
Além da coleta de assinaturas em um abaixo-assinado que reivindica a manutenção do emprego, os diretores distribuíram jornal específico para os bancários e carta aberta para a população.
“Colhemos assinaturas dos bancários, clientes e usuários do Bradesco e HSBC em defesa da manutenção do emprego e dos direitos dos cerca de 115 mil trabalhadores dos dois bancos. Não aceitamos, em hipótese alguma, que milhares de pais e mães de família sejam prejudicados, pois o trabalho faz parte da dignidade do ser humano”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.
Belmiro lembra que várias ações vêm sendo promovidas para garantia do emprego no banco inglês e agora, também, no Bradesco. “Além das manifestações e abaixo assinado já foram realizados encontros com representantes dos bancos”, finaliza.
Sindicato realiza ato em defesa do emprego no HSBC e Bradesco
Atividade coleta assinaturas em agências e no centro de Santo André e São Bernardo do Campo
O Sindicato promoveu na manhã desta sexta-feira, 07, atividade em defesa do emprego no HSBC e Bradesco. Os diretores colheram assinatura nas agências e corredores comerciais do Centro de Santo André e São Bernardo do Campo em um abaixo-assinado que reivindica a manutenção do emprego. Além disso distribuíram material sobre a atual situação do banco.
“Colhemos assinaturas dos bancários, clientes e usuários do Bradesco e HSBC em defesa da manutenção do emprego e dos direitos dos cerca de 115 mil trabalhadores dos dois bancos. Não aceitamos, em hipótese alguma, que milhares de pais e mães de família sejam prejudicados, pois o trabalho faz parte da dignidade do ser humano”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.
Belmiro lembra que várias ações vêm sendo promovidas para garantia do emprego no banco inglês e agora, também, no Bradesco. “Além das manifestações e abaixo assinado já foram realizados encontros com representantes dos bancos”, finaliza.
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COEs do HSBC e do Bradesco debatem defesa do emprego após venda

Os representantes das comissões de organizações dos funcionários (COE) do HSBC e do Bradesco se reuniram nesta quarta-feira (5), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para discutir os impactos do anúncio da aquisição do HSBC pelo Bradesco e a organização dos bancários a partir de agora.
No início do encontro, Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, falou sobre a reunião de terça-feira (4), na qual as direções dos bancos garantiram que não haverá demissões em massa. "O banco afirmou que o Bradesco, entre os que se apresentaram como interessados na compra do HSBC, é o que apresenta maior complementariedade em relação a produtos, serviços e rede de agências, gerando menos atritos e mais oportunidades", completou o presidente da Contraf-CUT. "Isso ajuda a negociação pela manutenção dos empregos nos dois bancos". Os representantes do Bradesco disseram ainda que em todos os negócios deste tipo comandado pelo banco houve total transparência nos diálogos com o movimento sindical.
Roberto von der Osten avaliou o encontro entre os sindicalistas como positivo. "As duas comissões nunca tinham se encontrado, as pessoas não se conheciam. Então, foi uma reunião de acolhimento. As pessoas se trataram como companheiros, como gente que vai trabalhar no mesmo banco, futuramente, e, principalmente, que vai lutar junto. Vão lutar por emprego, vão lutar por direitos, por isonomia nos dois bancos. Por isso, essa primeira reunião foi fundamental. Foi de muita qualidade técnica. Mostrou que as duas comissões de empresas conhecem profundamente seus bancos, as suas contradições e dificuldades. O que tinha que avançar em cada um, agora terá que juntar em direção à negociação com o banco numa mesma pauta unificada, que privilegiará a questão do emprego e da isonomia."
Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, enalteceu a participação de dirigentes sindicais de todo o País, que conhecem muito bem os dois bancos. "Tiramos um plano de luta para enfrentar essa conjuntura difícil nos próximos anos. Se o banco fica mais seis meses com o HSBC, nós temos de garantir que não faça demissões. Por isso, vamos acompanhar. Depois vamos acompanhar o Bradesco. É muito importante o movimento sindical se organizar, com campanhas e material conjuntos. E mapear o que tem diferente nos dois bancos para reivindicar isonomia."
Gheorge Vitti, coordenador do COE do Bradesco e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, concorda. "O sentimento é de unidade. A gente sabe que ainda temos um longo caminho a percorrer. E, somente juntos, vamos conseguir atravessar essa fase. O emprego é prioridade. A isonomia é outra bandeira importante e o nivelamento das discussões tem de ser por cima. Estou muito confiante que vamos fazer um grande trabalho, vamos conseguir unificar a luta. A partir de agora, a gente já começa a perceber que não são só os empregos do HSBC que estão em risco, é de todos", lembrou.
Para Cristiane Zacarias, coordenadora do COE HSBC, é um momento de muita calma. "Essa reunião em conjunto com o Bradesco, é um momento para conversar, colocar todas as diferenças dos bancos sobre a mesa e entender o que faremos a partir de agora. Essa união é de muita valia, pois vai trazer tranquilidade para o bancário entender que o movimento sindical seguirá unido fazendo a luta pelo emprego", afirmou.
Fonte: Contraf-CUT