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A minuta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil

A minuta de reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil foi entregue, na tarde desta quinta-feira (11), ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo. A pauta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu  entre os dias 17 e 19 de junho, na capital paulista, e reuniu 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres).

Além das preocupações com remuneração, emprego, igualdade, saúde e condições de trabalho, os bancários estão preocupados com a defesa dos direitos gerais dos trabalhadores, com a defesa da democracia e com a defesa dos bancos públicos. A manutenção da mesa única e a garantia das mesas concomitantes são pontos que devem ser continuados.

Agora, os bancários devem definir calendário de negociações entre o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários, e o banco.

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Fonte: Contraf-CUT

A minuta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil

A minuta de reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil será entregue no dia 11 de agosto ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo.

A minuta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu no mês de julho deste ano.

A partir da entrega da minuta, será feito o calendário de negociações entre o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários e pelo banco.

Com a entrega da minuta, uma nova fase é iniciada com as negociações da mesa específica. Durante o ano inteiro foi realizado programação de calendários, congressos, encontros e assembleias regionais, Congresso Nacional Específico dos funcionários do BB e a Conferência Nacional do Bancários, onde foi debatida as reivindicações dos bancários e bancários de todo o país. Após a entrega da pauta de reivindicações terá início as negociações.

Fonte: Contraf-CUT

Em 2003, a Cassi implantou a Estratégia Saúde da Família (ESF) com o objetivo de promover a atenção à saúde e melhorar a qualidade de vida dos participantes. A ESF na Cassi é realizada por uma equipe capacitada em Saúde da Família. Esta equipe é multidisciplinar, essencialmente composta por médico de família e enfermeiro. De acordo com o porte do Serviço e com o perfil epidemiológico da população da localidade, poderão ser agregados nutricionista, psicólogo, assistente social e técnico de enfermagem.

O 25º boletim Prestando Contas Cassi ressalta os importantes resultados do programa.

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Nova rodada está prevista para meados do mês de agosto, em data a ser definida nos próximos dias

Na rodada de negociações da Cassi desta segunda-feira, dia 1º de agosto, as entidades representantes do funcionalismo da ativa e aposentados novamente cobraram do BB medidas emergenciais para reforço de caixa na Cassi, bem como proposta que envolva a sustentabilidade do plano.

As entidades resgataram a fala do banco em mesas anteriores, de que não haveria falta de recursos para pagar prestadores, cobraram um posicionamento sobre a antecipação dos recursos do SiBet e também o andamento dos projetos de ações estruturantes.

Sobre a questão de não deixar faltar recursos, o BB afirmou que tem procurado estudar todas as possibilidades, como foi antecipação do 13º solicitada pelos representantes dos funcionários na mesa de negociações.

O banco informou que foi creditado um valor de 5 milhões referente a despesas de ressarcimento de PAS e outras rubricas, recursos que já foram tratados na mesa de negociação e cujo repasse de outros valores também já foi feito anteriormente.

Sobre a antecipação do SiBet e outras formas de antecipação, o BB informou que ainda não tem segurança acerca dos riscos contábeis e jurídicos dessas operações, mas que continua estudando as medidas.

O banco solicitou um tempo de cerca de duas semanas para concluir os estudos em andamento, quando apresentará mais respostas à Mesa de Negociação.

Nova rodada está prevista para meados do mês de agosto, em data a ser definida nos próximos dias.

Fonte: Contraf-CUT

Defender os bancos públicos é defender o Brasil

[caption id="attachment_11215" align="alignright" width="616"]Lançamento da campanha Abertura do evento de lançamento no ABC da campanha "Se é Público é para todos" na sede social do Sindicato. Na mesa, da esquerda para a direita: Jair Ferreira, presidente da Fenae; Maria Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas; Luis Nassif, jornalista e economista; Belmiro Moreira, presidente do Sindicato; Wagner Nascimento, coordenador da Comissão dos empregados do BB; Roberto Von del Osten, presidente da Contraf/Cut; João Moraes, dirigente da FUP.[/caption]

No último dia 20 o sindicato realizou o lançamento no ABC da campanha "Se é público é para todos, defender os bancos públicos é defender o Brasil" patrocinada pelo Comitê Nacional em defesa das empresas públicas. Participaram do evento o economista Luis Nassif; o presidente da Contraf/Cut, Roberto Von del Osten; o presidente da Fenae, Jair Ferreira; o coordenador da Comissão dos empregados do Banco do Brasil, Wagner Nascimento; o dirigente da Federação Única dos Petroleiros, João Moraes; o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira; e a coordenadora do Comitê, Maria Rita Serrano. Os convidados debateram a importância dessa campanha e dos bancos públicos para o desenvolvimento do país e a necessidade de resistência ao governo golpista que tem como projeto entregar o capital público para o privado.

Na abertura do evento os convidados falaram sobre a importância das empresas públicas. Para Belmiro Moreira, os bancos públicos têm um papel fundamental na discussão do crédito e na taxa de juros. “Os bancos públicos podem fomentar uma economia e por isso é importante uma campanha como essa onde discutimos a importância da empresa pública”, disse.

“Essa campanha que estamos lançando no ABC, que já tomou o Brasil, tem por objetivo chamar a atenção da sociedade para o momento que estamos vivendo. O governo golpista fala em privatização dos serviços e diminuição dos recursos voltados para saúde, educação, previdência, entre outros”, explica Maria Rita Serrano.

Para Luiz Nassif a história do Brasil no século XX foi escrita pelos funcionários públicos e pelas empresas públicas. “Nos anos 40 quando começa o processo de industrialização e planejamento, são essas empresas que acolhem os principais planos e as principais demandas públicas. O BB, a Caixa e o BNDEs começam a pensar a longo prazo e a partir dos anos 50, a Petrobrás como elemento central da políticas de industrialização”.

O presidente da Contraf/Cut diz que essa campanha é fundamental pois dá visibilidade a questão central do problema entre o que é público e o que é privado. “Existe um segmento da sociedade que quer um estado mínimo e um segmento que quer um estado forte e protagonista de políticas públicas e as empresas públicas são fundamentais para esse processo”, disse Roberto Von del Osten.

“Se a gente não tem as empresas públicas com esse viés de olhar o estado e o cidadão, nós vamos ter cada vez mais pessoas excluídas desse processo e essa campanha tem esse papel”, explica Jair Ferreira.

Para Wagner Nascimento o lançamento de uma campanha dessa na atual conjuntura é de extrema importância para o fortalecimento das empresas públicas. “Nós passamos por um período na atual política brasileira que tenta mostrar que as empresas públicas são de péssima qualidade e de que o interesse dessas empresas não é o interesse da sociedade, mas é justamente o contrário, elas tem muita qualidade e tem uma grande preocupação com a sociedade”.

“No caso da Petrobrás, a empresa é de suma importância na economia brasileira pois cabe a ela fornecer a energia que move o país e se essa energia for tratada meramente como uma comodities ou mercadoria, o povo terá dificuldade ao acesso ao gás de cozinha por exemplo”, disse o presidente da FUP.

O evento, que aconteceu na sede social do Sindicato, foi encerrado com a apresentação da banca Hora Certa, formada por funcionários da Caixa.

Campanha

Depois do lançamento oficial em 6 de junho, no Rio de Janeiro, com forte repercussão, a campanha Se é público, é para todos,organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, ganhou projeção internacional ao ser adotada pelas entidades que integram a UNI Americas Finanzas, com atuação em países da América Latina. Nesse mês de julho, a campanha também foi destaque na conferência estadual da categoria bancária organizada pela Fetec-CUT em São Paulo no dia 16 passado.

Tanto na Conferência como no lançamento no ABC, foram ressaltadas as premissas da campanha: a defesa de empresas, serviços e demais bens públicos, que estão sob ameaça com o governo golpista de Michel Temer e nas dezenas de “pautas-bomba” presentes no Congresso Nacional. Isso significa não apenas o risco de privatização, mas também da redução do emprego e direitos para os trabalhadores das estatais e, de forma mais ampla, de retrocesso em todos os setores da sociedade, desde as relações de trabalho até investimentos em educação, saúde, moradia etc.

“No caso dos bancos públicos, por exemplo, as perdas seriam imensas, com o corte ou mesmo extinção de programas sociais importantíssimos no combate à desigualdade”, explica Maria Rita Serrano, que também é representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa. Gestado na luta contra a aprovação do PLS 555 (que acabou sendo sancionado recentemente, mas perdeu a essência privatista após intensa mobilização do movimento sindical e social), o comitê é formado por seis centrais sindicais, com o apoio de entidades como a Fenae e FUP, entre diversas outras que representam trabalhadores de todo o Brasil.

Bancos públicos

Nos governos Lula e Dilma, houve uma valorização dos bancos públicos, o que levou essas instituições a retomarem seu papel de protagonistas no desenvolvimento do Brasil, com a implementação de projetos voltados a suprir necessidades básicas dos brasileiros, como moradia (Minha Casa Minha Vida, crédito habitacional), alimentação (Bolsa Família e programas para incentivar a agricultura familiar), crédito agrícola para o pequeno e médio produtor, educação (Pro-Uni, Ciências sem Fronteiras), entre vários outros, desenvolvidos especialmente pela Caixa e Banco do Brasil. Caixa

Com um lucro de R$ 7,2 bilhões no ano passado a Caixa alcançou a segunda posição no ranking dos maiores bancos do país em ativos (dinheiro, depósitos no Banco Central, títulos públicos e privados, empréstimos etc.), ultrapassando o Itaú, segundo dados do Banco Central. A liderança da lista segue com o Banco do Brasil. De dezembro a março, os ativos da Caixa cresceram 3,08%, passando de R$ 1,203 trilhão para R$ 1,242 trilhão. Já os do Itaú recuaram 6,6%, de R$ 1,285 trilhão para R$ 1,204 trilhão. Banco do Brasil

O BB, banco público de economia mista, é o primeiro no ranking dos maiores bancos do país em ativos. Seus ativos também cresceram no primeiro trimestre de 2015, passando de R$ 1,438 trilhão para R$ 1,443 trilhão – uma expansão de 0,28% e mantendo o banco estatal no ranking das maiores instituições financeiras do País. O lucro no ano passado foi de R$ 14,4 bilhões Governo Temer

Gilberto Occhi, novo presidente da Caixa, afirmou que é favorável a privatização de algumas áreas da Caixa, a primeira etapa abrangeria as áreas de seguro, loterias e cartões. A empresa já está alterando seu foco na área habitacional ao definir financiamento para a alta renda, em detrimento dos programas para as famílias mais carentes. Na mesma linha, vai a presidenta do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, ao defender concessões, privatizações e parcerias público-privadas. O BB já anuncia a venda de ativos do banco Votorantim e Patagônia, além da privatização na área de cartões e os bancos já implementam uma agenda de diminuição no número de agências, empregados e direitos conquistados.

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Evento na sede social terá palestra do jornalista Luís Nassif

O Sindicato lança no próximo dia 20, às 19h, a campanha “Se é público, é para todos”, iniciativa do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que reúne diversas entidades sindicais e é coordenado pela diretora sindical Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa. Tanto o comitê quanto a campanha têm sua origem na luta contra o projeto de lei do Estatuto das Estatais, sancionado na última semana.

O lançamento será na sede social, em Santo André, e terá como destaque palestra do jornalista Luís Nassif. Ele vai falar sobre “As ameaças aos bancos públicos e ao desenvolvimento do País na conjuntura atual”. Também estarão presentes representantes da Fenae e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), além dos diretores do Sindicato e integrantes dos movimentos sindical e social. “A lei das estatais foi sancionada no último dia 30. Conseguimos derrubar sua essência privatista com nossa mobilização, e agora vamos entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), porque apresenta contradições legais. Mas além dela há muitos outros projetos hoje no Congresso que, se aprovados, prejudicarão empresas e serviços públicos e seus trabalhadores. Temos muita luta pela frente”, aponta a coordenadora do Comitê, lembrando que, no caso específico dos bancos públicos, é fundamental a manutenção de seu papel social para o desenvolvimento do País.

Campanha - A mobilização contra o Estatuto das Estatais foi iniciada em 2015. Em 6 de junho passado foi lançada no Rio de Janeiro a campanha “Se é público, é para todos”, que teve grande repercussão e ganhou alcance internacional, já que será adotada também pela UNI Americas Finanças em países da América Latina.

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