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11-29-2016-plenaria-bb-19Na terça-feira, 29, o Sindicato realizou uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do banco e esclarecer as dúvidas dos bancários. “Nós resolvemos realizar essa plenária atendendo um pedido dos próprios funcionários que têm muitas dúvidas sobre essas mudanças que o banco está propondo, principalmente na questão de fechamentos de agências e perda de funções”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Durante a plenária Otoni apresentou os números referentes à reestruturação no ABC que, segundo informações do banco, oito agências serão fechadas e outras 10 serão transformadas em Postos de Atendimentos, além de que muitos bancários perderão suas funções. “O banco tinha se comprometido com o Sindicato que com o processo de abertura das agências digitais na região do ABC que estava em vias de ser implantado, ninguém perderia função, no entanto, após essa reestruturação esse compromisso se torna nulo”, disse Otoni.

Após essa introdução, a advogada do Sindicato, Dra. Maria Vegi, explicou as questões jurídicas e de indenizações que envolvem o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI). “Apesar de o banco alegar que não está demitindo, o que percebemos, na verdade, é que esse plano de aposentadoria incentivada é uma forma disfarçada de plano de demissão voluntária e o resultado equivale a uma dispensa em massa”, disse dra. Maria que explica ainda que essa dispensa deve ser precedida de negociação com o Sindicato e, por isso, há a possibilidade de ajuizar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

Os bancários puderam fazer suas perguntas e colocarem suas opiniões sobre essa reestruturação e uma das principais preocupações mostradas pelos presentes, está no fato de que a extinção de cargos dificilmente será compensada com a possível saída dos funcionários que aderirem ao PEAI. Outra questão levantada foi de como funcionarão esses Postos de Atendimentos. “Até agora o banco não deu explicações de como será o funcionamento desses PAs e nós esperamos que essas questões sejam esclarecidas e melhores explicadas em nova reunião de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o BB que está agendada para essa quinta-feira, dia primeiro, em Brasília”, finaliza Otoni.

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Funcionários do banco trabalham de preto e diretores do Sindicato fazem reuniões nas agências

blackfriday-bb-400Neste Dia Nacional de Mobilização do Banco do Brasil, os funcionários do banco na região do ABC aderiram ao “Black Friday” em protesto à decisão da direção da empresa de fechar agências e reduzir postos de trabalho e, os diretores do Sindicato realizaram atividades em algumas das agências da Região.

Durante a manifestação a abertura das agências foi retardada em uma hora para que os dirigentes sindicais pudessem conversar com os bancários sobre a situação da reestruturação e distribuir material específico do banco (clique AQUI para ver)

A “reestruturação” anunciada pelo Banco do Brasil no último 20 de novembro vai fechar 402 agências, transformar outras 379 em Posto de Atendimento (PAs), extinguir 31 superintendências regionais, pretende aposentar 18 mil bancários e cortar nove mil postos de trabalho. Na região do Grande ABC, segundo informações do banco, oito agências vão baixar as portas e outras 10 serão transformadas em PAs (Veja na tabela abaixo)

tabela

Ao enxugar o quadro de funcionários e promover o fechamento de agências, o banco lesa a sociedade e seus trabalhadores. Esses últimos, por sinal, não mereceram sequer o respeito da instituição, pois foram surpreendidos com o anúncio da reestruturação pela imprensa. Uma postura inaceitável, que mostra o descaso e a falta de transparência e vontade para com a participação dos empregados.

É por isso que o Sindicato, junto com demais entidades do movimento sindical cutista, reage a essa reestruturação com manifestação e pedido de apoio a outras instâncias e à sociedade. «Nós, funcionários do BB não vamos deixar que o Banco do Brasil seja só mais um Banco de Especuladores, que só se importam em lucrar cada vez mais e não têm qualquer compromisso com o povo brasileiro», disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.

Plenária – Na próxima terça-feira, 29, o Sindicato estará realizando uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do BB. A plenária será na Sede Social, Rua Xavier de Toledo, 269 – Centro de Santo André, às 18h30. A participação de todos é muito importante para esclarecermos as dúvidas e aumentar a mobilização dos trabalhadores.

TVT - O diretor de Imprensa do Sindicato, Otoni Lima, concedeu hoje (25) entrevista à TV dos Trabalhadores (TVT) em que falou sobre os protestos realizados contra a reestruturação no Banco do Brasil, em especial na região do Grande ABC. A entrevista está prevista para ser exibida nesta noite, no programa Seu Jornal, a partir das 19h15 pelos seguintes canais: ABCD (canal 12 da Net); Grande São Paulo (canal 8.1 na TV digital) e Mogi das Cruzes (canal 46 em UHF analógico e canal 13 da Net digital). Em Brasília a transmissão se dá pela rede Cidade Livre, canal 10, das 19h às 19h30.

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Movimento sindical exigiu ainda mais transparência no processo

A Contraf-CUT cobrou garantias de praça e de remuneração para os funcionários que tiveram cargos e funções cortadas, bem como a todos que ficarão de excedentes em cada agência, devido ao plano de reestruturação anunciado pelo Banco do Brasil neste final de semana, em reunião realizada nesta terça-feira (22) em Brasília.

Para os funcionários que perderão os cargos, a reivindicação é que a Verba de Caráter Pessoal (VDP), que garante a remuneração, seja iniciada depois de 1º de fevereiro e que o prazo seja estendido para mais de 4 meses. Na minuta de reivindicações, o movimento sindical solicita VCP de 12 meses, em caso de reestruturação.

Os representantes dos trabalhadores pedem ainda que os caixas executivos que tiveram seus cargos cortados e não conseguirem realocação sejam contemplados com VCP, que hoje não tem previsão.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa do BB, relatou que esta primeira reunião foi para reivindicar as garantias e a proteção aos funcionários. “Precisamos que a empresa tenha sensibilidade de tratar com renda das famílias. Já temos casos de funcionários desesperados no interior do país por ter mudado de cidade em processo seletivo e agora recebeu a notícia que o cargo vai ser extinto.”

Os dirigentes sindicais criticaram a forma como o processo foi conduzido com os funcionários, que souberam da novidade pela imprensa, no final de semana. Outra crítica ao banco é pelo lançamento de um pacote de aposentadoria, juntamente com corte de cargos e fechamento de agências, já que as duas coisas estão desvinculadas, uma vez que os cortes na dotação já aconteceram e o plano de aposentadoria ainda nem havia começado as adesões.

O movimento sindical argumenta que o fechamento de agências no interior do país terá impacto no atendimento à população e causará transtornos para as pessoas envolvidas.

“O banco prejudica a população, com a piora do atendimento, e mais ainda o funcionário, ao não garantir a remuneração pela extinção dos cargos. Não pensar em VCP para os caixas é uma falha grave do BB, que ignora a realidade do interior do país", completou Wagner.

GARANTIAS

O Banco do Brasil garantiu que, conforme a reinvindicação dos funcionários, ninguém será obrigado a migrar para jornada de seis horas com redução de salários. Nas movimentações na lateralidade fruto da reestruturação, o funcionário poderá optar em permanecer na jornada de 8 horas. Outra garantia é a criação do TAO Especial (sistema de recrutamento, concorrência e seleção), a partir de 1º de dezembro e sem prazo determinado para acabar, com prioridade aos funcionários das áreas impactadas.

FUNCIONÁRIOS ORINDUS DE BANCOS INCORPORADOS

O Banco informou ainda que respeitará os regulamentos dos respectivos planos de previdência complementar e que o tempo completo no banco incorporado será contado para efeito de indenização no Plano Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria (PEAI).

JORNADA DE SEIS HORAS E PLANO DE APOSENTADORIA

A Comissão de Empresa solicitou ao BB que outros cargos de analista/assessores também sejam contemplados com opção para jornada de seis horas, tais como os analistas jurídicos e analistas de engenharia e arquitetura, bem como os funcionários do SESMT, entidades e empresas coligadas como BB Previdência, BB Seguridade, Fundação Banco do Brasil, PREVI e CASSI.

Sobre a CCV - Comissão de Conciliação Voluntária, os sindicatos alertam que não existe atualmente aditivo que permite a realização da CCV e que este acordo ainda será negociado. Os funcionários que fizerem opção para jornada de 6 horas deverão aguardar as assinaturas dos aditivos para não perderem valores nos acertos indenizatórios, por prescrição de tempo.

A Contraf-CUT cobrou mais transparência e informações detalhadas da quantidade de cargos e pessoas envolvidas em casa unidade afetada pela reestruturação. Foi solicitado ao banco planilhas de acompanhamento geral e detalhada por prefixo. "Recentemente, há menos de um ano, o banco fez uma reestruturação na área de logística, bastante criticada por obrigar funcionários da área de engenharia a mudar de cidade. Como esse novo pacote, esses mesmos funcionários, em menos de um ano vão novamente perder os cargos e alguns terão que mudar de local novamente. Brincar desse jeito com famílias, crianças, escola, é irresponsabilidade social”, argumentou o coordenador.

MOBILIZAÇÕES E NOVAS REUNIÕES

A Contraf-CUT orienta a todos os sindicatos a fazerem reuniões nos locais de trabalho buscando informações e dando orientações aos funcionários, preparando atividades de mobilização locais e as que serão orientadas nacionalmente. Nova rodada de negociação será realizada no dia 1º de dezembro, na sede do BB, em Brasília.

Fonte: Contraf-CUT

Reestruturação deverá fechar agências e enxugar a estrutura administrativa além de incentivar a aposentadoria de funcionários

Os funcionários do Banco do Brasil iniciam a semana de trabalho com intranquilidade e indignação. O banco anunciou, neste domingo (20), em comunicado à imprensa e ao mercado, uma grande reestruturação envolvendo corte de agências e redução do quadro de funcionários. O BB reduzirá sua estrutura em todos as áreas, principalmente na rede de agências.

Nesta reformulação, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir e, destes pontos que serão fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de servir ao cliente. As outras 402 serão desativadas, somando-se a outras 51 agências que começaram a ser fechadas em outubro.

"Essa reestruturação anunciada pelo banco deixa claro que a intenção do Governo Temer é enfraquecer o banco e facilitar a privatização", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco. Sob o comando do governo ilegítimo de Michel Temer, o plano poderá cortar R$ 750 milhões de gastos do banco, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com transporte de valores, segurança e imóveis. Medida que segue na contramão do papel que o banco vinha desempenhando, nos últimos anos, de fomento ao desenvolvimento social e econômico do País.

Também foi anunciado um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), de adesão voluntária até 09 de dezembro de 2016, com incentivo aos funcionários que reúnam condições para se aposentar. O público alvo é de 18.000 funcionários. Além dos cortes de dotação de pessoas e plano de aposentadoria, o BB também anunciou a ampliação do público alvo da jornada de 6 horas, estendendo a opção aos assessores de todas unidades. O BB disse que vai divulgar o impacto financeiro do plano de aposentadoria incentivada após o período de adesão.

Para incentivar a adesão, o banco vai oferecer valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço, que varia de 1 a 3 salários, dependendo do tempo de empresa. O período de adesão ao plano vai até 9 de dezembro. Depois disso, o banco vai divulgar o impacto financeiro do plano.

O BB também vai oferecer redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25 por cento o salário médio. Simultaneamente ao processo de redução de agências, o banco pretende abrir 255 unidades de atendimento digital em 2017. Com isso, o banco espera elevar dos atuais 1,3 milhão para 4 milhões o número de clientes atendidos por esse canal até o fim do ano que vem.

BB Digital - O processo de abertura das agÊncias digitais na região do ABC estava em vias de ser implantado, com o compromisso do banco de que ninguém perderia função. Porém, com o anúncio de reestruturação e consequente corte de agências e funções o banco torna sua palavra letra morta.

O 28º boletim Prestando Contas Cassi destaca que neste momento de debate sobre o acordo negociado entre BB e entidades do funcionalismo para a sustentabilidade da Caixa de Assistência, alguns temas que são recorrentes em dúvidas e especulações voltam à tona e, por conseguinte, acabam assumindo um papel que nem sempre lhes cabe. É o caso da Solidariedade.

Um dos princípios mais valorosos que trouxemos em nossa história, desde a primeira hora da criação da CASSI: Cada um contribui conforme sua possibilidade e todos usam conforme sua necessidade. Foi a preocupação de que todos pudessem fazer frente às suas questões de saúde, sabendo que teriam amparo por um recurso gerado e poupado coletivamente ao longo do tempo, que nos fez ter esse nome originariamente: Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Foi a compreensão de que a solução coletiva tem consequência e perenidade muito maiores do que a individual, ressalta o boletim, entre outras informações.

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Consulta ao corpo social da Cassi começa às 9h do dia 11 e se encerra às 18h do dia 21 de novembro. Confira como votar

A partir de 11 de novembro os associados ativos e aposentados participam de Consulta ao Corpo Social para votar o acordo negociado com o Banco do Brasil pelas entidades representativas dos associados – Contraf-CUT, Anabb, AAFBB e FAABB.         O acordo garante aporte de R$ 40 milhões mensais à Cassi até dezembro de 2019. Os associados ativos e aposentados recolherão R$ 17 milhões, por meio de contribuição extraordinária de 1% sobre o salário ou aposentadoria, até dezembro de 2019. Durante o mesmo período o BB aportará R$ 23 milhões mensais, reajustados anualmente, para reembolsar despesas com programas e unidades próprias da Cassi, obrigação que será prevista em contrato a ser celebrado entre a Cassi e o banco. Será implantado Comitê de Auditoria e será feita a revisão de processos com auxílio de Consultoria contratada com recursos do banco, para melhorar os serviços de saúde, agilizar o atendimento e racionalizar despesas visando equacionar o déficit estrutural da Cassi.  O acordo preserva todos os direitos dos associados, programas de saúde como fornecimento de remédios e atendimento domiciliar a doentes crônicos e garante a sustentabilidade da Cassi. A solução foi construída em dois anos de negociação. As entidades do funcionalismo rechaçaram a proposta inicial do banco, que jogava nas costas dos associados a cobertura do déficit e quebrava a solidariedade que sempre foi a maior força da Cassi. Depois de muita pressão o banco admitiu que precisa arcar com seus compromissos com a Cassi e fazer os aportes negociados. Votação atropelada pode comprometer aprovação -  A Contraf e os sindicatos consideram que é preciso mais tempo para debater e esclarecer a proposta junto aos associados, para que todos saibam que estão aprovando ao mesmo tempo a contribuição adicional e extraordinária de 1% e os aportes do banco. Até mesmo a pergunta feita na tela de votação não esclarece totalmente as duas partes da proposta. A falta de clareza pode comprometer a aprovação da proposta. Apesar de alertado, o banco não aceitou dar mais tempo para esclarecimentos. Movimento sindical defende aprovação porque Cassi precisa dos novos recursos para manter o Plano de Associados  - Desde a última alteração estatutária em 2007 até 2015, as despesas cresceram mais que as receitas. As despesas obedecem às condições do mercado de saúde e as receitas, aos salários e aposentadorias. As despesas com o atendimento à saúde aumentaram muito mais que as receitas, conforme mostram as tabelas 1 e 2. O índice VCMH, que mede o aumento das despesas com consultas, exames, internação, terapias no Brasil, cresceu 203,8% no período, enquanto as despesas da Cassi cresceram bem menos, 147,6%, e as receitas de contribuições, 84,9%. O acordo negociado reequilibra as contas da Cassi e garante a tranquilidade do associado e de sua família. Confira aqui como votar.
Tabela 1 - Números do Plano de Associados Cassi
  Ano  Receita (R$mil)  Despesa (R$mil) Associados Assoc.+Depend. Desp. per capita ano
 2007   833.811   798.344   173.839   402.602   R$ 1.983
 2015   1.541.651   1.977.016   197.554   418.364   R$ 4.726
 Variação   84,9 %   147,6%   138,3%
 
Tabela 2 – Aumentos e reajustes acumulados de 2007 a 2015
  INPC – IBGE   Reaj. salarial piso BB   Salários acima piso   Índice VCMH
  74,4%   116,8%   98,2%   203,8%
Índice VCMH = Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar
 

Fonte: Contraf-CUT

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