Reunião sobre processo de reestruturação e fechamento de agências aconteceu nesta quinta-feira (1º), em Brasília
Bancos
Assinado o acordo aditivo com o Santander
Após nove rodadas de negociação, avaliação final é positiva
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A renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho no Santander foi oficializada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, durante encontro entre representantes sindicais e da empresa na Torre do banco na Vila Olímpia, em São Paulo. Após a realização de várias rodadas de negociação, o desfecho é considerado positivo pelos sindicalistas.
“Foi difícil, mas o resultado valeu a pena”, apontou Eric Nilson, que representou a Fetec-SP. “O acordo é valioso porque trata de problemas enfrentados no dia a dia, abordando temas como o assédio moral e as condições de trabalho”, acrescenta o diretor do Sindicato Ageu Ribeiro. Pelo banco, participaram a superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, e a vice-presidente de Recursos Humanos, Vanessa Lobato.
A assinatura para renovação do acordo aditivo só se tornou possível após a realização de nove rodadas de negociação e assembleias para aprovação ocorridas em todo o Brasil. O aditivo segue o prazo acordado com a Fenaban na campanha da categoria deste ano; ou seja, terá validade de dois anos, de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018.
Conquistas - Os bancários do Santander conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2017 e, em 2018, INPC mais 1% de aumento real. Eles têm direito a 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.
O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, a correção será a da inflação (INPC) mais 1% de aumento real.
O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os que são elegíveis à remuneração variável receberão o que for de maior valor.
COE do Itaú se reúne com direção do banco para debater emprego e demais pendências
A COE do Itaú se reuniu com a direção banco nesta quarta-feira (30), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para debater a questão do emprego, entre outras pendências. A reunião aconteceu a pedido da Contraf-CUT, pois o banco havia se comprometido a discutir a questão do emprego a cada três meses.
Os representantes dos trabalhadores sugeriram a construção de uma agenda de reuniões para debater a minuta que foi entregue ao banco. Uma das apostas do banco é de que o mundo digital será um segmento que vai crescer em 2017. Por outro lado, o banco sinalizou que tem uma pauta de discussões para ser entregue durante o ano de 2017. Na ocasião, os representantes do banco apresentaram o ‘Turnover’, que significa a rotatividade dentro do banco, ou seja, demissões e contratações. Foram apresentados dados de janeiro a outubro de 2016, onde foram 6.768 desligamentos feitos no banco e 4.485 admissões. Outros destaques da reunião foram sobre o acesso às agencias digitais e sobre a central de realocação. A dificuldade maior dos dirigentes sindicais é conseguir o contato direto com o trabalhador. São oito agências digitais em São Paulo e uma agência no Rio de Janeiro. Em relação a esse acesso, o banco ficou de agendar uma visita com os representantes dos trabalhadores, na primeira quinzena de dezembro, em uma agência digital do Itaú. Sobre a central de realocação foi cobrado do banco respostas para as demissões que estão ocorrendo. Segundo Jair Alves foi questionado sobre o porquê da central só ter funcionado durante o início da fusão de 2009 a 2012. Os dirigentes sindicais cobraram do sobre a questão do PCR. O acordo deve ser firmado até o final de dezembro seguindo orientações legais.Contraf-CUT e Santander assinam Aditivo à Convenção Coletiva nesta quinta
A Contraf-CUT e o Santander assinam nesta quinta-feira (1) o Aditivo à Convenção Coletiva 2016/2018, na Torre Santander, em São Paulo. O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban (federação dos bancos) na Campanha 2016, terá validade de dois anos, de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018. O acordo se viabilizou após nove rodadas de negociação e foi aprovado em assembleias em todo o país.
Os bancários do Santander conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2017 e, em 2018, INPC mais 1% de aumento real. Os funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.. O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil.Sindicato realiza plenária com funcionários do Banco do Brasil
Na terça-feira, 29, o Sindicato realizou uma Plenária com os funcionários do Banco do Brasil da Região para discutir a reestruturação do banco e esclarecer as dúvidas dos bancários. “Nós resolvemos realizar essa plenária atendendo um pedido dos próprios funcionários que têm muitas dúvidas sobre essas mudanças que o banco está propondo, principalmente na questão de fechamentos de agências e perda de funções”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do banco.
Durante a plenária Otoni apresentou os números referentes à reestruturação no ABC que, segundo informações do banco, oito agências serão fechadas e outras 10 serão transformadas em Postos de Atendimentos, além de que muitos bancários perderão suas funções. “O banco tinha se comprometido com o Sindicato que com o processo de abertura das agências digitais na região do ABC que estava em vias de ser implantado, ninguém perderia função, no entanto, após essa reestruturação esse compromisso se torna nulo”, disse Otoni.
Após essa introdução, a advogada do Sindicato, Dra. Maria Vegi, explicou as questões jurídicas e de indenizações que envolvem o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI). “Apesar de o banco alegar que não está demitindo, o que percebemos, na verdade, é que esse plano de aposentadoria incentivada é uma forma disfarçada de plano de demissão voluntária e o resultado equivale a uma dispensa em massa”, disse dra. Maria que explica ainda que essa dispensa deve ser precedida de negociação com o Sindicato e, por isso, há a possibilidade de ajuizar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.
Os bancários puderam fazer suas perguntas e colocarem suas opiniões sobre essa reestruturação e uma das principais preocupações mostradas pelos presentes, está no fato de que a extinção de cargos dificilmente será compensada com a possível saída dos funcionários que aderirem ao PEAI. Outra questão levantada foi de como funcionarão esses Postos de Atendimentos. “Até agora o banco não deu explicações de como será o funcionamento desses PAs e nós esperamos que essas questões sejam esclarecidas e melhores explicadas em nova reunião de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o BB que está agendada para essa quinta-feira, dia primeiro, em Brasília”, finaliza Otoni.
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