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[caption id="attachment_7194" align="alignright" width="364"]ericcongresso O presidente do Sindicato, Eric Nilson, representou a região no congresso realizado na África do Sul[/caption] Presidente do Sindicato participou de encontro, realizado na África do Sul O IV Congresso da UNI Global Union, sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços de todo o mundo, inclusive o de finanças (ao qual a Contraf-CUT é filiada), terminou na quarta-feira, 10, na Cidade do Cabo, África do Sul, com a aprovação de plano de ação sobre O Novo Mundo do Trabalho e a recondução de Philip Jennings ao cargo de secretário-geral da entidade. Ann Selin, líder do maior sindicato da Finlândia, foi eleito para a presidência. O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson, participou do encontro, representando a região. O congresso teve como tema "Including You", que pode ser traduzido como "Incluindo Você" ou "Todos Incluídos", e foi inciado no último domingo (7), reunindo dois mil representantes de trabalhadores dos setores de serviços de todos os continentes. De acordo com o relatório The Future World of Work (O Novo Mundo do Trabalho), lançado no final do evento, o mundo vai precisar 1,8 bilhão de novos postos de trabalho até 2050 para garantir um nível de 75% do emprego. O secretário-geral Philip Jennings destacou que o relatório “faz soar o alarme. Um tsunami tecnológico está rolando em nossa direção que vai lavar muitas percepções anteriormente tidas do mundo. O mercado de trabalho, os sindicatos e, de fato, todo o mundo tem de inovar e se envolver em enfrentar esse desafio, porque vai afetar todos nós. Temos de ver a criação massiva de trabalho e um enorme novo investimento em educação e capacitação". O relatório identifica ainda série de tendências de mudanças nos mercados de trabalho, entre elas o desempenho econômico fraco e incerto; mudança da população e mudanças demográficas dos países desenvolvidos para as economias emergentes; transformação e digitalização tecnológica e estresse ambiental. Quebrando barreiras - Philip Jennings reforçou o tema lançado no congresso anterior, realizado em Nagasaki, em 2010, que continuará a ser o roteiro da UNI. O plano Quebrando Barreiras é uma “chamada à ação para construir o nosso poder de organização", segundo Jennings. Essa ´chamada à ação´ inclui: - Mudar as regras do jogo da economia global, a partir de regulação financeira às cadeias de fornecimento - Comprometer-se com o crescimento dos sindicatos na crescente economia de serviços - Aumentar direitos sindicais e influência nos negócios - Vencer a luta pela igualdade de gênero, inclusive na própria UNI Sindicato Global e nos sindicatos. O V Congresso da UNI está previsto para ser realizado em Liverpool, em 2018. Fonte: Contraf-CUT  

Foi aberto neste do domingo (7) na Cidade do Cabo, na África do Sul, o IV Congresso da UNI Global Union, o sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços de todo o mundo, inclusive o de finanças, ao qual a Contraf-CUT é filiado. O encontro tem como tema geral "Todos Incluídos" e vai até a quarta-feira (10). O presidente do Sindicato, Eric Nilson, participa do Congresso representando a Região.

O evento ocorre no momento em que faz 20 anos que a África do Sul teve eleições livres e elegeu Nelson Mandela, um líder que depois de ficar 27 anos na prisão caminhou junto com o seu povo. 

Um dos seus companheiros de luta e de prisão, Ahmed Kathrada, dirigente político e ativista por direitos humanos, lenda viva desta história, disse que uma das maiores lições de Madiba (como Mandela era chamado) era tratar os outros como iguais. 

Ele contou que, depois de libertados, presenciou um final de conversa ao telefone de Madiba: "ok, Elizabeth", e perguntou então para Madiba quem era aquela Elizabeth, Madiba respondeu: a rainha da Inglaterra. Seu companheiro, então, lhe perguntou por que não a chamou de rainha Elizabeth, e Mandela respondeu: "ela me chama de Nelson e eu a chamo de Elizabeth". 

O congresso da UNI é muito importante porque permite que os trabalhadores de todos os continentes discutam os seus problemas e adotem ações coordenadas em nível mundial para enfrentar a ofensiva neoliberal de ataque aos seus direitos trabalhistas e sindicais e ao mesmo tempo discutir estratégias para avançar nas conquistas.

A Contraf-CUT levou para o Congresso um documento, assinado em parceria com a Contracs-CUT (comerciários) e CNTV (vigilantes) sobre as eleições no Brasil e os desafios dos trabalhadores.

Veja aqui a versão em português e aqui a versão em inglês.

Estão inscritos para o IV Congresso da UNI cerca de 2 mil participantes de 420 organizações sindicais de 180 países. A partir do tema geral, o encontro estruturado para desenvolver a discussão em torno de três eixos básicos: 1. Todos incluídos para alcançar o desenvolvimento sindical; 2. Todos incluídos para recuperar nossas economias; e 3. Todos incluídos em um novo mundo do trabalho.

Também participam do Congresso o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, e a secretária-geral da CSI (Confederação Sindical Internacional), Sharan Burrow. Maior central sindical mundial, a CSI é presidida pelo brasileiro João Felício.


Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_7140" align="alignright" width="283"]atividade Atores da Arca durante atividade do Sindicato na agência do Bradesco na rua Senador Fláquer[/caption] Manifestação, com divertida performance teatral, aconteceu nessa terça-feira em agências da região central de Santo André O Sindicato realizou nesta terça-feira (02/12) atividade em agências bancárias da rua Senador Fláquer e adjacências, em Santo André, para esclarecer a clientes e usuários os seus direitos como consumidores dos serviços bancários. O objetivo é também denunciar um verdadeiro apartheid social e econômico que vem sendo promovido pelas instituições financeiras, ao tentar impedir o acesso daqueles que têm menos dinheiro à agência, empurrando-os para o autoatendimento e correspondentes bancários. Com a ajuda de atores da Arca, a atividade do Sindicato torna-se lúdica e divertida, já que eles representam o banqueiro – que tenta impedir o acesso – e a funcionária bancária, que explica os direitos aos clientes e usuários. A sensação de estranheza inicial dos que presenciam a performance é logo substituída pelo riso e a concordância de que a cada dia fica mais difícil entrar nas agências e ser atendido pelos caixas. Embora todos os bancos adotem essa conduta – ilegal, segundo regulamentação do Banco Central -, a situação está ainda mais grave no Bradesco, que em muitas unidades faz um verdadeiro ´bloqueio´ para afastar os clientes e usuários. A atividade prosseguiu em várias agências, como Caixa, Banco do Brasil e Santander, entre outras. Os diretores também distribuiram o Jornal do Cliente, publicação do Sindicato que informa sobre direitos, onde e como reclamar, e apresenta dados sobre a questão da segurança bancária.

O Comando Nacional dos Bancários e a Executiva da Contraf-CUT se reuniram em Brasília na quinta-feira, 27, com a participação do ministro das Relações Institucionais Ricardo Berzoini e dos deputados federais bancários Erika Kokay (PT-DF) e Assis Carvalho (PT-PI), para fazer uma avaliação da conjuntura política após as eleições presidenciais e discutir os desafios do movimento sindical para o próximo período. "Foi uma reunião muito oportuna e positiva. Analisamos a situação política do País, os desafios da atual conjuntura, as perspectivas para o segundo mandato da presidenta Dilma e o papel do movimento sindical, especialmente da Contraf-CUT, suas federações e sindicatos, para intensificar as lutas e avançar", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

São as seguintes as principais conclusões e tarefas do movimento sindical bancário apontadas durante os debates:

1. Foi de fundamental importância para a reeleição da presidenta Dilma Rousseff a participação massiva na campanha da juventude e dos movimentos sociais e sindicais, especialmente dos bancários, levando o debate junto à sociedade sobre os dois projetos em disputa. 

2. Foi muito positivo o movimento que a Contraf-CUT fez, juntamente com os parlamentares bancários na legislatura que está se encerrando, na defesa dos direitos dos trabalhadores, em especial nos debates sobre os correspondentes bancários e contra o PL 4330.

3. O Comando entende que estamos num momento de disputa com o capital em relação ao segundo mandato da presidenta Dilma e é imprescindível que se amplie a mobilização da categoria e dos trabalhadores.

4. Há uma grande preocupação com as primeiras medidas anunciadas após as eleições, como o aumento da taxa Selic acima até mesmo do esperado pelo mercado, o convite para banqueiros assumirem ministérios estratégicos como o Ministério da Fazenda e uma empresária do agronegócio que simboliza o latifúndio mais retrógrado para o Ministério da Agricultura, além da indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, notório economista neoliberal contrário ao desenvolvimentismo e duro crítico das políticas de valorização do salário mínimo.

5. É preciso que, da parte do governo, haja abertura maior para o diálogo em relação às pautas dos trabalhadores amplamente debatidas nas eleições, o que inclui o fim do Fator Previdenciário, redução da jornada de trabalho, reforma política, correção da tabela do IR, fim do PL 4330 da terceirização, ratificação da Convenção 158 da OIT, reforma agrária, democratização dos meios de comunicação, dentre outros.

6. O desafio do movimento sindical, principalmente dos sindicatos e federações de bancários e do Comando Nacional, é intensificar a mobilização chamada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, bem como criar mobilizações próprias de interesse específico da categoria, como o fim do PL 4330.

7. Intensificar as mobilizações junto aos bancos públicos, para que: a) se tornem de fato instituições que financiem o desenvolvimento econômico e social, com geração de emprego e distribuição de renda, e b) ao mesmo tempo adotem uma gestão que respeite os trabalhadores e combata o assédio moral e as metas abusivas, responsáveis pela epidemia de adoecimentos nessas empresas. 

8. Acompanhar a tramitação dos projetos de interesse dos bancários e da classe trabalhadora no Congresso Nacional, buscando garantir avanços e evitar retrocessos.

9. Manter e ampliar esse espaço aberto pelo Comando para o debate da conjuntura nacional, para além da pauta corporativa, de forma a preparar e organizar a categoria na disputa da hegemonia com o capital que marcará o segundo governo Dilma Rousseff.

10. O Comando Nacional orienta os sindicatos a organizarem caravanas para a posse da presidenta Dilma no dia 1º de janeiro, em Brasília, dando a ela um caráter popular, de forma a simbolizar a nossa capacidade de mobilização na defesa da pauta de interesse dos trabalhadores no embate com as forças conservadoras, que tentam por um lado impor a sua agenda ao governo e por outro desestabilizar o governo e a democracia. 


Fonte: Contraf-CUT

Sindicalistas discutem criação do grupo nesta terça (25) e quarta, na capital argentina Representantes de bancários da América Latina reúnem-se entre hoje (25) e amanhã para dar início à criação de uma aliança em defesa dos bancos públicos dos países da região. Os debates, promovidos pela UNI Américas Finanças, serão realizados em Buenos Aires, na Argentina. “Desde a Conferência da UNI Américas Finanças, onde foi aprovado o plano de ação, um dos nossos desafios é construir e desenvolver políticas na região em defesa dos bancos públicos, responsáveis pela promoção do desenvolvimento econômico e social em diferentes países”, afirma o diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues. “Discutir o papel desempenhado pelos bancos públicos nas economias da região e o seu papel no sistema financeiro é a chave para começar a organizar esse importante setor”, reforça. Segundo documento prévio divulgado pela UNI Américas Finanças, “a presença da ação estatal foi e continua sendo decisiva para as economias que pretendem saltar em direção ao futuro, em direção ao desenvolvimento econômico sustentável com distribuição da riqueza produzida pela sociedade”. Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT e vice-presidente da UNI Américas Finanças, lembra que muitas empresas estatais foram privatizadas durante os anos 90, no auge dos governos neoliberais no continente. “Por isso, a troca de experiências e organização dos trabalhadores de bancos públicos, que permanecem atuando na América Latina, é fundamental para fortalecer essas instituições, ampliar o acesso ao crédito e estimular o desenvolvimento dos povos com mais empregos e distribuição de renda", ressalta. Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa-Contraf/CUT), integra a da delegação brasileira. “Essa reunião é muito importante no sentido de definir estratégias de ação conjunta em defesa dos bancos públicos. Temos muito a contribuir no debate, uma vez que essas instituições têm sido fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, sobretudo nos últimos 12 anos. Só para citar um exemplo, foram os bancos públicos que mantiveram a oferta de crédito durante a recente crise internacional”, destaca. Fontes: Fetec/Contraf-CUT/Seeb ABC

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