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Uma das conquistas da Campanha Nacional 2013 foi a folga assiduidade, garantida na cláusula 24ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que estabelece ao bancário o direito a um dia de folga. O direito precisa ser exercido até o dia 31 de agosto deste ano e a data será definida pelo funcionário em conjunto com o gestor.

A folga é devida a todos os bancários com um ano de vínculo empregatício com o banco e em efetivo exercício no dia 18 de outubro de 2013, quando foi assinada a CCT.  Cada bancário terá pelo menos um dia de folga para resolver problemas, esticar o fim de semana ou tratar de assuntos pessoais.

Essa nova conquista não poderá ser convertida em pecúnia, não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço. O banco que já concede folgas ao empregado, como "faltas abonadas", "abono assiduidade", "folga de aniversário", fica desobrigado do cumprimento desta cláusula, sempre observando a fruição dessa folga em dia útil.

Qualquer problema deve ser denunciado pelo bancário ao sindicato, a fim de buscar uma solução.

Confira a íntegra da redação da nova conquista:

CLÁUSULA 24ª - FOLGA ASSIDUIDADE

Os bancos concederão 1 (um) dia de ausência remunerada, a título de "folga assiduidade", ao empregado em efetivo exercício na data da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho e que não tenha nenhuma falta injustificada ao trabalho no período de 01/09/2012 a 31/08/2013.

Parágrafo Primeiro Para gozo do benefício, o empregado deverá ter, no mínimo, 12 (doze) meses de vínculo empregatício com o banco.

Parágrafo Segundo O dia de fruição ocorrerá impreterivelmente no período de 01/09/2013 a 31/08/2014 e será definido pelo gestor em conjunto com o empregado.

Parágrafo Terceiro A "folga assiduidade" de que trata esta Cláusula não poderá, em hipótese alguma, ser convertida em pecúnia, não poderá adquirir caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço.

Parágrafo Quarto O banco que já concede qualquer outro benefício que resulte em folga ao empregado, tais como "faltas abonadas", "abono assiduidade", "folga de aniversário", e outros, fica desobrigado do cumprimento desta cláusula, sempre observando a fruição dessa folga em dia útil e dentro do período estipulado no parágrafo primeiro.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato apresentou contas das atividades, balanço patrimonial e financeiro

assembleia_prest_contasOs bancários participaram, nesta quinta-feira, 29, da assembleia de prestação de contas das atividades do Sindicato, apresentação do balanço patrimonial e financeiro do exercício 2013. Todas as contas foram aprovadas por unanimidade.

Belmiro Moreira, diretor financeiro, fez a exposição sobre o balanço patrimonial e detalhou as despesas e receitas do Sindicato. Além disso, Belmiro apresentou algumas das atividades realizadas pelo Sindicato no ano passado, entre elas, as atividades de rua, a festa dos bancários, visita da delegação de sindicalistas angolanos, visitas de várias personalidades políticas e sindicais na sede do Sindicato, palestra com Raquel Moreno, campeonatos de futebol society e xadrez.

Após a apresentação do balanço, os números foram aprovados pelos presentes por unanimidade.

  balanço

Encontro que vai apresentar balanço de 2013 terá início às 18h30 Acontece hoje no Sindicato a assembleia para prestação das contas da entidade durante o ano de 2013. É muito importante a participação do bancário, para que saiba como estão sendo utilizados os recursos financeiro e patrimonial de sua entidade. De acordo com o edital, já publicado no jornal Notícias Bancárias e que pode ser conferido no link abaixo ou na seção ´editais´, no site do Sindicato, a assembleia terá início às 18h30 (em primeira convocação) e às 19h (segunda), na sede do Sindicato, à rua Cel. Francisco Amaro, 87, Centro de Santo André. Participe e traga os colegas para esse importante encontro!   Edital http://bancariosabc.org.br/edital-de-convocacao-para-assembleia-geral-ordinaria/

Cidade se tornou por três dias a ´capital do Cone Sul´; Sindicato participou da organização do evento e distribuiu boletim sobre o golpe militar no Brasil O seminário Ditaduras no Cone Sul – 50 anos depois, realizado no último final de semana em Santo André, e que teve entre seus organizadores o Centro de Memória do Grande ABC e o Sindicato, atraiu milhares de pessoas durante os três dias de realização. Durante a abertura, na sexta, 8, o teatro municipal da cidade ficou lotado, e centenas de participantes tiveram de assistir ao evento numa tela instalada no saguão do espaço. A solenidade de abertura contou com representantes de países como Chile (Andrés Allende, sobrinho do ex-presidente Salvador Allende), Paraguai (Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai), Argentina (Rafael Follonier, militante revolucionário e atual secretário de governo) e Brasil, com a presença de João Vicente Goulart, filho do ex-presidente Jango, e Criméia de Almeida, ex-guerrilheira no Araguaia que foi presa e torturada pela ditadura militar brasileira quando estava grávida. Todos eles, sem exceção, destacaram a necessidade de união dos países latino-americanos para evitar que as ditaduras patrocinadas pelos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970 voltem a se repetir. André Allende lembrou que ainda hoje os militares formam uma casta na sociedade, e que é preciso que também este setor seja democratizado. Lugo apontou que se deve não apenas recordar, mas, sobretudo, pensar no futuro dos países. Ele declarou que, naquele dia, Santo André era ´a capital do Cone Sul´. Já o argentino Follonier comemorou o fato de que muitos dos militares torturadores tenham sido condenados e presos em seu país, enquanto o filho do ex-presidente Jango – que foi deposto pelo golpe de 1964 – alertou para a necessidade de que seja criado um instituto que dê continuidade aos trabalhos iniciados pela Comissão Nacional da Verdade, que investiga os crimes cometidos no período no Brasil. O depoimento da ex-guerrilheira Criméia, quase às vésperas do Dia das Mães, emocionou a plateia, que se levantou em peso para aplaudi-la. Ela contou que teve seu filho quando estava presa, em 1972, que ele foi levado para longe dela imediatamente após nascer para não ser amamentado e que não tinha sequer uma roupinha para vesti-lo. “Não foram agentes cruéis que fizeram isso comigo. Foram altos mandatários do Estado”, afirmou, lembrando que recebeu choques, foi espancada e, um dia, recebeu um cartão de felicitações pelo nascimento do bebê da mulher do general Orlando Geisel, o segundo homem mais influente da ditadura militar no governo Médici (1969-1974). Durante a abertura também foi distribuído boletim produzido pelo Sindicato sobre os 50 anos do golpe militar no Brasil, com foco no apoio dos banqueiros ao golpe, a resistência ao regime na região do Grande ABC e a retomada do processo de redemocratização. O anfitrião do evento, prefeito Carlos Grana, lembrou que esse processo começou na região, com o movimento dos trabalhadores e a liderança de Lula, comemorou avanços mas pontuou que “ainda estamos longe da democracia ideal, pela ditadura do crime organizado e insegurança”. Dezenas de políticos e representantes sindicais também participaram da solenidade de abertura. Futebol - No sábado, a mesa foi mediada pelo presidente do Sindicato, Eric Nilson, que deu início às apresentações com o desejo de que as ditaduras deixem de existir no mundo. Ganhou destaque o depoimento do jogador de futebol chileno Carlos Caszely, que atuou no Colo-Colo e na seleção. Ídolo popular em seu país, ele foi dos poucos atletas a se opor ao ditador chileno Augusto Pinochet, recusando-se a cumprimentá-lo numa solenidade. Como represália, teve a mãe sequestrada e torturada pela ditadura. Já no depoimento do outro participante, o deputado da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores Juan Carlos Giordano, um pouco da história argentina recente foi recontada. Como o tema era Copa do Mundo de futebol e os golpes militares – Pra frente Brasil, Giordano lembrou frases estratégicas da ditadura argentina, o uso do campeonato como propaganda e a discussão entre os opositores do regime militar para saber se afinal seria correto ou não comemorar o título conquistado em 1978. A ditadura na Argentina deixou 30 mil mortos, além do sequestro e troca de identidade de bebês que nasciam quando suas mães estavam presas. Muitos deles foram recuperados pelo movimento das Mães da Praça de Maio, que hoje buscam não apenas os filhos das grávidas militantes assassinadas, mas também seus netos. O encerramento do seminário aconteceu no domingo. Durante todos os dias do evento as palestras foram sucedidas por apresentações musicais a cargo do grupo Canto Libre. Os músicos apresentaram composições dos países participantes e poemas como Os Inimigos, do chileno Pablo Neruda, que traz entre seus versos o desejo de justiça: “Para os que defenderam este crime, peço castigo. (...) Não vos quero como embaixadores, tampouco em casa tranquilos. Quero ver-vos aqui julgados, nesta praça, neste lugar. Quero castigo”.

cesa_pq_andreense_gushiken_prefeit_santo_andre_materiaPrefeitura inaugurou centro educacional com nome do líder sindical bancário; projeto é de autoria da vereadora Bete Siraque (PT). 

O ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Gushiken, recebeu uma justa homenagem da Prefeitura de Santo André. Foi inaugurado no último 16 de março o Cesa Parque Andreense Luiz Gushiken. É o 11º Centro Educacional de Santo André e o maior da cidade. O projeto de batizar o centro com o nome do líder sindicalista é de autoria da vereadora Bete Siraque (PT), que comemorou a conquista durante o evento dedicado às mulheres promovido pelo Sindicato dos Bancários do ABC na sexta-feira passada (21/03).

A esposa de Gushiken, Elisabeth, e os filhos Guilherme, Artur e Helena, compareceram à inauguração. Gushiken presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo no ao de 1985, atuando  ativamente contra a ditadura militar e em defesa da categoria. Funcionário do antigo Banespa, hoje controlado pelo Santander, sucedeu Augusto Campos na direção da entidade. No processo de redemocratização do País, comandou uma greve nacional que paralisou 700 mil bancários. Ele iniciou sua trajetória como cipeiro, atuando na defesa dos direitos dos banespianos.

Em 1986 Gushikene foi eleito deputado constituinte e ajudou a construir a Constituição Cidadã de 1988, atualmente em vigência no País. No governo Lula assumiu a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) e chefiou o Núcleo de Assuntos Estratégicos. Morreu em 13 de setembro de 2013, aos 63 anos, após uma batalha de cerca de doze anos contra o câncer.

Fontes: Da Redação com Seeb SP

Isenção é forma encontrada pelo Sindicato para devolver parte do imposto sindical. Os associados do Sindicato estão isentos de pagamento da mensalidade neste mês de março. A isenção é a forma encontrada pela entidade para devolver parte do imposto sindical aos sócios, e é válida para os associados até março de 2014. Ela acontece desde 2011, quando foi definida em assembleia realizada no ano anterior que discutiu a destinação deste imposto. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a qual o Sindicato é filiado, é contra a cobrança do imposto sindical. O entendimento da CUT é que os trabalhadores devem sustentar os sindicatos de forma espontânea, para dar legitimidade a entidades sérias e evitar que muitas que não têm sócios sobrevivam graças ao imposto. No Sindicato dos Bancários do ABC o índice de sindicalização é alto e, por decisão da diretoria, após a filiação à CUT o imposto sempre foi utilizado para investimentos, como a construção da nova sede administrativa, inaugurada em 2008, e da sede social, inaugurada em 2010. Durante muito tempo não houve o desconto da parcela que cabe ao Sindicato (60%, já que o restante é distribuído para as federações, confederações, centrais sindicais e Ministério do Trabalho) graças a uma liminar conquistada pela entidade. Mas em 2005 a liminar caiu e, em assembleia com os trabalhadores, ficou definido que os valores arrecadados a partir dali iriam para investimentos que beneficiassem os sócios. Posteriormente, foi estabelecido o processo de devolução. O imposto sindical foi criado pelo presidente Getúlio Dornelles Vargas. O objetivo era atrelar os sindicatos ao governo, mantendo-os sob controle. O imposto é obrigatório para todos os trabalhadores com carteira assinada.

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