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Aconteceu no último final de semana o 10º Congresso da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo - Fetec-SP/CUT. Com a participação de representantes das entidades parceiras e sindicatos filiados, o Congresso ressaltou a importância da unidade na defesa dos direitos e na obtenção das conquistas da categoria, devendo, no entanto, ser fortalecida diante das dificuldades da atual conjuntura. Além dos vários debates ocorridos durante esses dias, principalmente com os temas ´Mobilização e Conquistas´, foram eleitos também os bancários da nova diretoria executiva da entidade para a gestão 2015/2018.
Com 22 anos de militância, Aline Molina, bancária do Itaú e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, assume o comando da entidade com o desafio de, juntamente com os 14 sindicatos filiados, organizar as lutas no Estado de SP, tendo como objetivo defender o conjunto da classe trabalhadora e avançar na construção de um Brasil justo e igualitário. Aline será a primeira mulher a presidir a entidade em seus 26 anos de existência.
O diretor do Sindicatos dos Bancários do ABC, Eric Nilson, ocupará o cargo de Secretário-Geral. “O congresso nos possibilitou um debate rico, além de trazer uma avaliação extremamente positiva, do fruto de um trabalho de muitos anos e, para o ABC é muito importante ter um representante na diretoria executiva que é composta por pessoas que sempre estiveram comprometidas, não apenas com as questões da categoria, mas com a construção de um projeto de Nação”, disse Eric.
Além de Eric, a diretora do Sindicato do ABC, Adma Gomes, também faz parte da diretoria executiva para essa nova gestão. Participaram do Congresso representando a Região, 18 delegados eleitos em assembleia realizada no dia 12 de novembro, mais os diretores Vagner de Castro e Adma Gomes, como diretores executivos da FEtec-SP/CUT. Todos os debates realizados no 10º Congresso da FETEC/CUT-SP foram unânimes em apontar a necessidade de fortalecer a atuação sindical frente a uma conjuntura nacional adversa, marcada por recessão econômica e crise política. " Muitos são os desafios que estão colocados. Com o objetivo de seguir defendendo os interesses dos bancários e da classe trabalhadora, esse aprovou o plano de lutas que servirá de base para o próximo período", disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.
Dentre as ações está a defesa do emprego, com atuação sindical efetiva diante da reorganização do sistema financeiro, sobretudo ante o avanço dos bancos digitais e a seletividade adotada pelas instituições financeiras para ingresso nas agências, a qual traz sérios prejuízos aos clientes.
Os eleitos do ABC para compor a diretoria da Fetec-SP/CUT foram:
Alessandro Barros de Paiva
Alexandra Fortes Thedim Costa
Clovis Augusto Lopes Machado
Darci Torres Medina
Eduardo Venancio
Juliana Concosia Galvão
Luiz Fernando Franco
Magali de Oliveira Sanches
Milton Hidehiro Kobo Júnior
Natalino Fabbrini Filho
Rafael Felix Lara
Rosângela Aparecida Machado
Sandra Buzanin Pinheiro
Vagner de Castro

Evento em Atibaia reúne representantes de 14 sindicatos para avaliar gestão, traçar prioridades do próximo triênio e eleger nova diretoria da federação
 
Diretores do Sindicato participam de hoje a domingo (29, do 10º Congresso da Federação Estadual dos Trabalhadores das Empresas de Crédito do Estado São Paulo - Fetec-CUT. O evento ocorre em Atibaia e terá como mote Mobilização e Conquistas, reunindo 240 delegados que representam os cerca de 170 mil bancários no Estado.
"A atuação da Fetec-CUT/SP tem sido pautada para aprofundar a unidade dos trabalhadores de diversos municípios na luta por conquistas e por uma sociedade cada vez mais justa", frisa o presidente da entidade, Luiz César de Freitas, o Alemão, acrescentando que também foram intensificadas as campanhas de sindicalização tanto para fortalecer os filiados quanto para envolver cada vez mais bancários na luta por seus direitos. Durante os três dias, os delegados participarão de debates sobre a conjuntura nacional e internacional, farão um balanço da atual gestão e definirão estratégias e plano de lutas para o próximo período, além de eleger a nova diretoria da federação para o triênio 2015/2018.
Programação – Nesta sexta, 27, haverá painel sobre conjuntura econômica, com participação do economista Márcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo, e sobre movimentos sociais, com Guilherme Boulos, professor e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. No sábado 28, o tema será conjuntura sindical, com Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato de SP, e Luiz Claudio Marcolino, diretor-executivo de Desenvolvimento Regional (Adesampa) da Secretaria do Trabalho do Município de São Paulo. Também haverá painel sobre comunicação com o editor do Blog Cidadania, Eduardo Guimarães. No domingo, 29, toma posse a diretoria da Fetec-CUT/SP eleita durante o congresso para a gestão 2015/2018.
Fonte: Seeb ABC, com Redação

Federação realizará encontro entre os dias 27 e 29 de novembro A assembleia realizada na noite de quinta (12), na sede social do Sindicato, elegeu 18 delegados que participarão do 10º Congresso da Fetec SP. O congresso acontecerá de 27 a 29 de novembro no Hotel Fazenda Hípica Atibaia (SP), e terá como destaque os temas ´Mobilização e Conquistas´. Os delegados eleitos, juntamente com os membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da federação cutista, vão debater os rumos da entidade para os próximos anos. A Fetec-CUT/SP e seus sindicatos filiados são protagonistas de inúmeras lutas, não só por melhores condições de remuneração e trabalho da categoria bancária como também pela manutenção da democracia e justiça social no Brasil.

congresso Federação realizará encontro entre os dias 27 e 29 de novembro O 10º Congresso da Fetec SP será realizado de 27 a 29 de novembro no Hotel Fazenda Hípica Atibaia (SP). Com destaque aos temas ´Mobilização e Conquistas´, o encontro reunirá os delegados que serão eleitos em assembleias no Estado, como a que acontece no próximo dia 12 na sede social do Sindicato. Os delegados eleitos, juntamente com os membros da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da federação cutista, vão debater os rumos da entidade para os próximos anos. A Fetec-CUT/SP e seus sindicatos filiados são protagonistas de inúmeras lutas, não só por melhores condições de remuneração e trabalho da categoria bancária como também pela manutenção da democracia e justiça social no Brasil. A assembleia terá início às 18h30, e a sede social fica na rua Xavier de Toledo 268, no centro de Santo André.

Hoje é o dia de desejar parabéns e expressar solidariedade à categoria

O Sindicato dos Bancários do ABC parabeniza os professores pelo seu dia e expressa sua solidariedade à luta dessa categoria, cujo papel é insubstituível na formação e transformação de cidadãos. Ao ensinar (e também aprender) o educador que merece este nome socializa o conhecimento humano, que jamais deve ficar restrito.

No estado de São Paulo, lamentavelmente, os professores têm enfrentado duras batalhas, especialmente na rede pública de ensino. Salários baixos, escolas sem estrutura, desrespeito de alunos e, às vezes, até de pais. Recentemente, foram ainda surpreendidos com a notícia do fechamento de escolas, um retrocesso inaceitável num estado em que tanto se necessita de salas de aula.

Esperamos que, diante de tal quadro, também a sociedade possa aprender cada vez mais. Não só a respeitar a apoiar os professores como também a distinguir entre projetos de governo que podem levar adiante e ampliar a educação às novas gerações ou, pelo contrário, deixá-las cada vez mais imersas na ignorância.

A Contraf-CUT encaminhou, na sexta-feira (11), um ofício a todos as senadores e senadores para manifestar sua posição contrária à aprovação de urgência ao PLS 555/2015, que cria a Lei Geral das Estatais. 

De acordo com o texto, a Confederação considera "que matéria de tal natureza, que pode trazer sérios prejuízos aos trabalhadores e à sociedade brasileira, precisa ser discutida de modo democrático e amplo, tramitando pelas comissões competentes do Senado, e não de forma açodada e sem a devida participação popular. Portanto, requeremos a derrubada da urgência, aprovada em 10 de setembro de 2015, pelo Plenário do Senado Federal."

A Contraf-CUT alerta para o risco, "de tal forma apressada e autoritária", o PLS 555 ser aprovado pelo Senado contendo dispositivos semelhantes aos que foram incluídos pelo Senador Tasso Jereissati a seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 167/2015. "As mudanças inseridas pelo Senador Tasso Jereissati causariam profundos prejuízos à classe trabalhadora, aos usuários do sistema financeiro nacional e ao País. Dentre as mais nocivas destacamos o intuito de, por modo disfarçado, entregar a mãos privadas patrimônio do povo brasileiro, a Caixa Econômica Federal. Pretende o Senador Jereissati que todas as empresas públicas e sociedade de economia mista sejam constituídas na forma de sociedades anônimas, ou seja, capital aberto, com ações na bolsa. A CEF não possui capital aberto, e seria obrigada a fazê-lo - além de ser obrigada a vender parte considerável das ações, hoje sob controle público, à iniciativa privada, no máximo em 2 anos", declara o documento.

A Confederação concorda com a necessidade de dar maior transparência a gestões de empresas estatais. "No entanto, não admitiremos tentativas de reiniciar capítulo lamentável que vimos nos anos 90: a privatização de empresas do povo brasileiro, construídas com muita luta e trabalho, lesando a sociedade e as futuras gerações. O que pretende a proposta do Senador Tasso Jereissati, e que também tem dispositivos semelhantes no PLS 555, é na verdade subordinar quaisquer estatais apenas à lógica de mercado, o que é inadmissível", completa o ofício.

Leia o ofício na íntegra:
São Paulo, 11 de setembro de 2015. Aos Exmos. Srs. e Exmas. Sras. Senadores (as) Criada em janeiro de 2006, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf/CUT) representa as diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro, que totalizam aproximadamente um milhão de trabalhadores. Manifestamo-nos frontalmente contrários à aprovação de urgência ao PLS 555/2015, que cria a Lei Geral das Estatais. Consideramos que matéria de tal natureza, que pode trazer sérios prejuízos aos trabalhadores e à sociedade brasileira, precisa ser discutida de modo democrático e amplo, tramitando pelas comissões competentes do Senado, e não de forma açodada e sem a devida participação popular. Portanto, requeremos a derrubada da urgência, aprovada em 10 de setembro de 2015, pelo Plenário do Senado Federal. Tememos que, de tal forma apressada e autoritária, o PLS 555 seja aprovado pelo Senado contendo dispositivos semelhantes aos que foram incluídos pelo Senador Tasso Jereissati a seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 167/2015. As mudanças inseridas pelo Senador Tasso Jereissati causariam profundos prejuízos à classe trabalhadora, aos usuários do sistema financeiro nacional e ao País. Dentre as mais nocivas destacamos o intuito de, por modo disfarçado, entregar a mãos privadas patrimônio do povo brasileiro, a Caixa Econômica Federal. Pretende o Senador Jereissati que todas as empresas públicas e sociedade de economia mista sejam constituídas na forma de sociedades anônimas, ou seja, capital aberto, com ações na bolsa. A CEF não possui capital aberto, e seria obrigada a fazê-lo - além de ser obrigada a vender parte considerável das ações, hoje sob controle público, à iniciativa privada, no máximo em 2 anos. Concordamos com a necessidade de dar maior transparência a gestões de empresas estatais. No entanto, não admitiremos tentativas de reiniciar capítulo lamentável que vimos nos anos 90: a privatização de empresas do povo brasileiro, construídas com muita luta e trabalho, lesando a sociedade e as futuras gerações. O que pretende a proposta do Senador Tasso Jereissati, e que também tem dispositivos semelhantes no PLS 555, é na verdade subordinar quaisquer estatais apenas à lógica de mercado, o que é inadmissível. Destacamos opinião de Luiz Alberto dos Santos e Jean Keiji Uema: "a opção privatista não é resposta viável à chamada crise do Estado. Pelo contrário. Essa opção, em passado recente, foi imposta mais pelos mercados do que pela realidade, ou pela incapacidade de empresas estatais serem geridas eficientemente. A contribuição das estatais tanto para a formação bruta de capital quanto para o equilíbrio macroeconômico, o alcance de metas fiscais e aumento da taxa de investimentos é inegável (Gobetti, 2010). Programas de investimento desafiadores, com a participação ativa das estatais na sua formulação e execução, dependem, fundamentalmente, de sua eficiência e capacidade de gestão" (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/outros-destaques/o-estatuto-das-estatais-frente-ao-congresso-nacional-algumas-consideracoes/) Por tanto, solicitamos a Vossa Excelência o posicionamento contrário à urgência ao PLS 555/2015 e ao PLS 167/2015. Caso tais matérias venham a ser votadas pelo Senado Federal, requeremos que sejam modificadas a fim de que não seja cometido um gravíssimo ataque ao patrimônio dos trabalhadores e do povo brasileiro, que construíram com suor e trabalho empresas do povo, como a Caixa Econômica Federal, dentre diversas outras empresas públicas existentes em todo território nacional. Respeitosamente, Roberto von der Osten Presidente da Contraf/CUT 

Fonte: Contraf-CUT

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