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Grupo de trabalho formado por representantes dos bancários e do banco vai negociar temas sobre ascensão profissional, como processo seletivo de vagas mais justo e transparente; relatórios sobre viabilidade das propostas deverão ser elaborados por ambas as partes
Ministro do Planejamento anuncia agenda para debater projeto do Estatuto das Estatais
Reunião integra série de iniciativas que vêm sendo promovidas por entidades; mobilização deve ser intensificada
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A tentativa de retirar o caráter de urgência na votação do projeto do Estatuto das Estatais (PLS 555) e levar a discussão à sociedade ganhou mais força no último 18 de novembro, quando foi realizada reunião entre o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa; o secretário de Relações de Trabalho do Ministério, José Lopes Feijó, e integrantes da CUT, Fenae e sindicatos de petroleiros, bancários, urbanitários e trabalhadores dos Correios. A representante dos empregados no CA da Caixa e diretora do Sindicato, Maria Rita Serrano, participou do encontro, que integra série de atividades já realizadas com o mesmo objetivo.
“O ministro se comprometeu a montar uma agenda de trabalho conosco e a intermediar a relação com o Congresso para sensibilizar os parlamentares da necessidade de acertos no PLS. A reunião foi positiva, mas continua necessário ampliar a mobilização, pois só ela pode garantir avanços de fato”, apontou Rita. Na sua avaliação, entre os problemas do PLS está o ´vício de iniciativa´, já que questões dessa natureza devem ser propostas pelo Executivo, além da transformação de toda empresa pública em sociedade anônima, o que na prática abre as portas para a privatização. “Já na próxima semana nos reuniremos com o Ministério e vamos empreender todos os esforços para sensibilizar o presidente do Congresso, Renan Calheiros, a retirar a urgência”, antecipou. O ministro designou dois assessores diretos para conversar com as entidades e definir a agenda conjunta. O grupo será formado por quatro pessoas, sendo representantes dos trabalhadores Maria Rita Serrano e o presidente da Fenae, Jair Ferreira.
As entidades que alertam para os riscos do PLS 555 já realizaram debate, ato e audiência pública para esclarecer sobre o projeto. “Definitivamente, o PLS 555 não interessa aos brasileiros e ao futuro do seu patrimônio”, afirmou Ferrreira. Sem destaque na mídia e tramitando quase na surdina, o PLS 555/2015 coloca em risco o caráter, a autonomia e o papel das empresas estatais.