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Riscos aos associados foram confirmados na nota recentemente divulgada pelo conselho deliberativo da Previ O Conselho Deliberativo da Previ publicou nota recente que comprova que a denúncia feita pelo diretor Marcel Barro e publicada pela Contraf de fato era verdadeira e trazia riscos aos associados da Previ. A nota afirma que, do resultado do diagnóstico do modelo operacional e organizacional da Previ, realizado pela consultoria Accenture, encaminhado pela Diretora Cecília Garcez, "a única iniciativa analisada, aprovada e em fase de implantação é a revisão do modelo organizacional de tecnologia da informação, cuja melhoria irá gerar economia e maior satisfação aos associados. Todas as demais iniciativas propostas dependem de análise prévia e expressa aprovação da Diretoria Executiva ou do Conselho Deliberativo, conforme o caso." O trecho mais importante na nota diz que "no tocante às propostas da consultoria de alterações na estrutura organizacional, uma das possibilidades apontadas pelo estudo seria a de avaliar a redução do número de diretorias, das atuais seis para quatro, respeitada a paridade entre eleitos e indicados". O Deliberativo determinou à Diretoria Executiva que providencie a revisão da proposta, sob a premissa de manutenção do número atual de diretorias, preserve as iniciativas que tragam eficiência operacional e reapresente o estudo ao Conselho. A previsão de redução das diretorias, conforme denunciado pelo Diretor Marcel Barros, diminuiria a representação e atuação da área dos eleitos e, consequentemente a redução do quadro de funcionários da Previ, que retornariam ao banco descomissionados. No 26º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil os delegados participantes de todo o País já haviam deliberado por cobrar esclarecimentos sobre a consultoria citada.Diz o texto da resolução aprovada no CNFBB: "Cobrar esclarecimentos sobre os estudos realizados pela empresa de Consultoria Accenture. Os participantes da Previ tem o direito de saber quais são as propostas. Há forte preocupação no funcionalismo sobre a possibilidade de redução de representação de diretorias eleitas pelos funcionários. Além disso, pairam dúvidas sobre propostas de terceirização da gestão dos investimentos e da administração." Mais uma vez fica claro quem está do lado dos associados da Previ e de fato defende as instituições.

Após solicitação de negociação, a Contraf-CUT e o Banco do Brasil se reuniram na quarta-feira (dia 1) para discutir as alterações feitas na Instrução Normativa nº 361, cuja interpretação tem causado transtornos nos locais de trabalho e foram objeto de muitas reclamações dos funcionários de todos os locais do País.

O Banco do Brasil, representado pelos diretores Carlos Netto (diretoria de Pessoas) e Carlos Nery (diretoria de Relacionamento com os Funcionários), atendeu a solicitação dos representantes dos funcionários, que foram apresentar os pontos de divergência e reivindicar alterações na redação. O banco fez as argumentações em relação aos aspectos legais e, após a negociação, as questões mais polêmicas foram alteradas.

Foi preservado o costume dos funcionários de fazer as refeições nas suas dependências de trabalho. Foi modificado também o texto que considera fraude a permanência no local de trabalho, em casos em que o funcionário trabalhe fora do ponto eletrônico. O texto que regulava em cinco minutos o limite de tolerância para registro do ponto eletrônico será suprimido da IN, ficando o limite como era anteriormente. 

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, esta negociação foi importante "pois conseguimos avançar no diálogo em nome dos funcionário do banco". Para Wagner, o fato de a diretoria ter aceito discutir os problemas que a redação de uma instrução normativa trouxe nos locais de trabalho "é um bom sinal para avançarmos em outras frentes de negociação". 

A reedição da Instrução Normativa 361 com as alterações negociadas será publicada internamente a partir desta quinta-feira (dia 2). 

Setor proíbe permanência do bancário no local de trabalho em intervalos para descanso e impõe prazo para marcação do ponto, causando transtorno a milhares de trabalhadores em agências e centrais de atendimento A Dipes (Diretoria de Pessoas) do Banco do Brasil a cada dia mostra mais como desconhece a realidade do funcionalismo ao impor de forma unilateral medidas que prejudicam milhares de trabalhadores. A mais recente imposição da direção do banco é proibir funcionários de permanecerem na empresa durante intervalos para refeição e descanso, além de não poderem mais se alimentar nas dependências próprias para isso no setor. Outra medida da Dipes que prejudica os funcionários é a imposição do prazo máximo de cinco minutos para marcar o ponto eletrônico no início ou término da jornada, sob risco de punição. . Os bancários que enfrentam essas situações devem denunciar ao Sindicato. Fonte: Seeb SP, com Redação  

A Contraf-CUT manifesta preocupação com o processo de adesão ao Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), apresentada pelo Banco do Brasil, nesta quarta-feira (17), em reunião com dirigentes sindicais. De acordo com o banco, podem aderir ao Pai os funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição. Para os funcionários oriundos de bancos incorporados será contado o período incluindo o tempo de banco de origem. Segundo o BB, o plano será de livre escolha e não haverá nenhuma pressão para adesão. 

O movimento sindical sempre se preocupa com a situação dos funcionários que aderem a esse tipo de plano, para que não haja nenhum prejuízo quanto à Cassi, Previ e as mesmas situações de saúde e previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados. "É muito importante que o trabalhador não tome nenhuma decisão precipitada. Não ceda à pressão. A adesão tem que ser consciente para não causar prejuízo", disse Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Outra preocupação dos representantes dos funcionários é sobre as condições de trabalho nos locais pois, se houver grande adesão, haverá mais falta de funcionários para execução dos trabalhos diários. 

O BB concederá cinco salários de bonificação e mais um prêmio de pecúnia de 2,04 a 2,27 salários, com teto de até 7,27 salários para funcionários com 35 anos de banco. No caso de tempo inferior, será feita a proporcionalidade.

O banco também informou que haverá um limite de 7.100 pessoas para adesão e o critério será a ordem de inscrição. O prazo para registro de adesão será de 22 de junho a 10 de julho deste ano. O prazo para desligamento de 13 de julho a 14 de agosto. A rede de agências terá prioridade na reposição das vagas.

Todos os funcionários público-alvo podem aderir, menos aqueles com situação de contrato suspenso, como licença-interesse ou licença-saúde, devido à necessidade de exame de aptidão para desligamento.

Os representantes do funcionalismo solicitaram ao Banco do Brasil a criação de canais de informação específica para quem está de licença prêmio ou em VCP (vantagem de caráter pessoal) por retorno de licença saúde, além de outros casos. O funcionário que estiver de férias pode entrar em contato com a Gepes que fará a inclusão no sistema. 

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com o Sindicato.

Fonte: Contraf-CUT

O modelo assistencial de atenção integral à saúde precisa ser implantado plenamente na Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) e atender ao conjunto dos associados e dependentes para garantir o custeio solidário. Esta é a manchete da 12º edição do boletim Prestando Contas Cassi, distribuído pelos dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a partir desta semana. A ideia é uma alternativa para o Caixa de Assistência enfrentar a crise no sistema de saúde brasileiro.

Para alcançar o equilíbrio e a sustentabilidade da Cassi, os representantes do Corpo Social defendem a extensão para o conjunto dos associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na estratégia Saúde da Família (ESF). O modelo é conhecido como Sistema integrado e tem referência em exemplos de maior sucesso no mundo, como o canadense e o inglês.

O boletim informa ainda que o modelo de atenção primária da Cassi é referência para o setor de saúde. Segundo dados recém-divulgados pela Revista Exame, os gastos com saúde no Brasil, nos últimos dez anos, quadruplicaram. Neste cenário, o setor privado investiu seis de cada dez reais. 

Dentre algumas saídas, apontadas pela revista, para melhorar a "saúde do sistema", está a reversão da cultura do especialista, ou seja, o investimento no chamado médico da família, como ocorre no "Atenção Primária", da Cassi. 

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Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal aprovaram neste domingo 14, em congressos nacionais realizados em São Paulo, as pautas específicas de reivindicações da Campanha Nacional de 2015. Os encontros aconteceram no mesmo hotel, o Holiday Inn, em espaços distintos.

Participaram do 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) 348 delegados de todo o País, sendo 198 homens e 150 mulheres. Ao 26º Congresso dos Funcionários do BB compareceram 303 representantes de todas as regiões, sendo 102 mulheres e 201 homens. 

Depois de definirem as demandas específicas, os trabalhadores do BB e da Caixa se juntarão aos delegados dos demais bancos na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontecerá entre 31 de julho e 2 de agosto , em São Paulo, e aprovarão a pauta geral de reivindicações da Campanha 2015. 

Veja a seguir algumas das principais reivindicações aprovadas:

BANCO DO BRASIL

Remuneração e condições de trabalho

Os delegados aprovaram a intensificação da luta por melhorias no PCR, por mais contratações e por melhores condições de trabalho, sem assédio moral.

O PCR deve valorizar o funcionalismo, estipulando como piso o salário mínimo do Dieese e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, um valor maior das letras de mérito e com um tempo menor para adquirir.

Saúde e previdência

Os funcionários do banco demonstram preocupação com o aumento de casos de adoecimentos causados pelo ambiente bancário. Os bancários vão cobrar do banco a liberação de dados sobre doenças ocupacionais para que as informações sejam repassadas aos dirigentes sindicais e membros dos conselhos de usuários da Cassi. 

Também foi aprovada a manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB, para que sejam assistidos pelo Programa de Saúde da Família e demais coberturas.

Sobre a Previ, os funcionários querem o fim da resolução 26, para que o superávit do plano de previdência seja investido na melhoria dos benefícios. O 26º Congresso também reiterou a campanha pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo e a implantação de teto para os benefícios. Os bancários explicam que, sem o teto, os diretores do banco se aposentam ganhando muito mais que os demais funcionários.

Os bancários também aprovaram cobrar esclarecimentos sobre os estudos realizados pela consultoria Accenture, uma vez que há preocupação do funcionalismo sobre a possibilidade de redução de representação de diretorias eleitas. Além disso, há dúvidas sobre as propostas de terceirização da gestão dos investimentos e da administração.

Organização do movimento

Os delegados presentes ao 26º Congresso reafirmaram a estratégia de campanha nacional unificada, com negociação de mesa única na Fenaban e mesas concomitantes para discutir as questões específicas do BB, além do modelo construído pela categoria de comissões de empregados que assessoram a Contraf-CUT nas negociações específicas com os bancos.

Também apoiaram o fortalecimento dos fóruns da categoria (sindicatos, federações, Contraf-CUT, Comissão de Empresa e Comando Nacional dos Bancários), a mobilização e a unidade nacional da categoria.

BB e sistema financeiro nacional

O delegados fizeram um amplo debate sobre a importância do fortalecimento do BB como banco público voltado para o financiamento da produção e do desenvolvimento econômico e social do país.

Defenderam ainda a internacionalização do BB e a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional. 

CAIXA

Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa

-Combate ao assédio moral

-Medição e adequação obrigatória dos índices de ruído, luminosidade e temperatura no ambiente de trabalho, pelo menos a cada seis meses; 

-Realização do PCMSO e PRO no município de moradia do empregado;

- Cobertura pelo Saúde Caixa de fisioterapia, RPG, acupuntura e psicoterapia, sem limite de sessões e sem exigência de autorização da auditoria ou da Gipes;

-Eliminação da carência de 15 dias entre um atendimento e outro quando se tratar de pronto-socorro, entre outras.

- Pagamento de Adicional de Periculosidade aos empregados que trabalhem em locais considerados áreas de risco de assaltos e seqüestros;

Funcef e Aposentados

- Fim do voto de minerva nas instancias da Funcef;

-Reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à Funcef, aos que permaneceram no REG/Replan não saldado, bem como aos que saldaram;

- Apoio aos projetos de lei complementar 140/2007, de autoria do deputado federal Eudes Xavier, 588/2010 e 161/2012 e 236/2012, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini, que alteram disposições das leis complementares 108 e 109/2001;

- Manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios, art. 115 do regulamento do REG/Replan saldado e art. 91 do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios;

- Fim da discriminação e direito do pessoal do REG/Replan migrar para o PCS 2008 e PFG 2010;

-Recuperação e utilização do superávit para melhorar os benefícios REG/Replan a exemplo do saldamento.

Segurança Bancária, carreira e condições de funcionamento das agências e Representação dos Trabalhadores 

- Revogacão imediata das restricões impostas como pré-requisitos para a candidatura de empregados/as ao cargo de representante eleito pelos empregados/as no Conselho de Administração da Caixa, permitindo que qualquer empregado possa concorrer, independentemente de ter ou não ocupado função gratificada;

- Elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese; 

- Retomada da implantação do modelo "Agência Segura"; 

- Abertura de agências somente com o total cumprimento do plano de segurança homologado pela Polícia Federal;

- Criação da função gratificada de assistente no atendimento social; 

- Valorização da função de avaliador de penhor com revisão do piso de mercado; 

- Realização de atendimento expresso obrigatoriamente por empregado com função de caixa; 

-Abertura de novas unidades somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias ao atendimento adequado à população.

- Aperfeiçoamento do modelo do PFG, incluindo progressão horizontal em cada cargo/função, por tempo de exercício;

Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho

- Jornada de seis horas para todos

- Fim das horas-extras sistemáticas;

-Extinção do registro de horas negativas do Sipon e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora-extra não acordada;

- Isonomia: extensão do ATS e licença prêmio para todos os empregados admitidos a partir de 1998;

- Revisão da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administrativa, com valorização salarial;

-Fim da responsabilizacão do empregado no caso de irregularidades no registro do Sipon.

Fonte: Contraf/CUT

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