Área restrita

ritaassinaEm cerimônia prestigiada por dirigentes sindicais e do movimento associativo e por diretores da Caixa Econômica Federal, foram empossados na tarde desta quarta-feira (26), em Brasília, os representantes eleitos pelos empregados ao Conselho de Administração do banco. A posse de Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente) significa para os trabalhadores da empresa uma conquista histórica.

"Nesses três anos vamos representar os empregados da Caixa com firmeza, responsabilidade e transparência. Mostrar que estamos fazendo a defesa deles. Nosso intuito é fortalecer cada vez mais essa empresa e buscar a valorização dos seus trabalhadores", ressaltou Neiva. Segundo ele, agora, a luta é para que os avanços não parem. Ele disse que um dos próximos passos é derrubar a regra que impede que os conselheiros eleitos atuem nas questões trabalhistas.

Rita Serrano agradeceu o apoio das entidades sindicais, do movimento associativo e dos empregados da Caixa que compreenderam a importância do processo eleitoral. "Hoje estamos comemorando algo que há muitos anos era reivindicado pelos trabalhadores e o movimento sindical. Queremos ouvir os trabalhadores e suas demandas", enfatizou a diretora do Sindicato dos Bancários do ABC.

A posse dos conselheiros eleitos contou com a participação do presidente do Conselho, o ministro dos Portos, Antônio Henrique Pinheiro Silveira; o presidente da Caixa, Jorge Hereda; e o vice-presidente de Pessoas, Sergio Pinheiro

Também participaram o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o secretário de Organização da CUT, Jacy Afonso, o presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, o vice-presidente da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Jair Pedro Ferreira, a diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, e o diretor eleito de Benefícios da Funcef, José Carlos Alonso.

O presidente da Caixa disse que é motivo de orgulho poder cumprir na sua gestão o compromisso assumido pelo ex-presidente Lula e pela presidenta Dilma Rousseff de assegurar a participação dos trabalhadores no órgão máximo de decisão do banco. "Vamos contar com a visão dos empregados no Conselho de Administração", garantiu Hereda.

Gestão mais participativa

A conquista dos trabalhadores foi enaltecida também pelo presidente da Contraf-CUT. "A representação visa assegurar uma gestão mais participava e a busca pela valorização dos trabalhadores", disse Carlos Cordeiro.

Para o presidente da Fenae, a atuação do movimento associativo e sindical foi decisiva para a concretização dessa antiga reivindicação. "Estamos vivendo um momento histórico e de extrema importância para o conjunto dos empregados da Caixa", destacou Pedro Eugenio.

A eleição para escolha do conselheiro representante está prevista na lei 12.353, de 28 de dezembro de 2010, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e regulamentada pela presidenta Dilma Rousseff. A medida dispõe sobre a participação dos trabalhadores em órgãos de administração das empresas públicas ou sociedades de economia mista controladas pela União, direta ou indiretamente.

Fernando Neiva e Rita Serrano foram eleitos em segundo turno no início de dezembro de 2013.

A posse dependia de alteração do artigo do Estatuto que restringia a participação de todos os empregados no processo de gestão, ao estabelecer que somente podiam integrar o Conselho de Administração os empregados que já haviam ocupado cargos gerenciais ou relevantes em órgãos ou entidades da administração pública por no mínimo dois anos. A mudança no texto só ocorreu no final de fevereiro.

Logo após a posse, os conselheiros representantes já participaram de uma reunião do Conselho de Administração.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira (26) que teve lucro líquido de R$ 6,7 bilhões em 2013. O resultado divulgado pela Caixa nesta quarta representa crescimento de 19,2% sobre o resultado ajustado do ano anterior, ajuste decorrente da mudança de prática contábil relativa ao tratamento do saldo das contas poupanças encerradas, cujos titulares tinham CPF ou CNPJ irregulares.  Na operação, a Caixa registrou os recursos dessas contas como receitas operacionais, o que elevou o lucro líquido da empresa em R$ 420 milhões no balanço de 2012 depois do pagamento de tributos. Sem considerar tal ajuste, o crescimento do resultado líquido teria sido de 10,8% sobre 2012. A empresa informou também que o retorno sobre o patrimônio líquido médio alcançou 26,2% no período. Já no quarto trimestre, o resultado chegou a R$ 1,7 bilhão, aumento de 9,9%. Houve retorno sobre o patrimônio líquido equivalente a 28%.  No ano,  o banco injetou mais de R$ 635 bilhões na economia brasileira, por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, dentre outros. Outras fontes de recursos, R$ 4,2 bilhões, foram  arrecadados pelas loterias e repassados à sociedade para aplicação em educação, cultura, seguridade, esportes e segurança. O patrimônio líquido da Caixa aumentou em 13,8%: atingiu R$ 27,4 bilhões. Os ativos totais administrados alcançaram R$ 1,5 trilhão. A carteira de crédito ampliada atingiu saldo de R$ 494,2 bilhões, com crescimento de 36,8% em 2013, o que indica participação de 18,1% no mercado. O destaque foi o crédito habitacional, cujas contratações atingiram o valor de recorde de R$ 134,9 bilhões no ano, superior a 2012 em 26,4%. Também merece destaque, entre outras coisas,  o crescimento da carteira de operações de crédito a infraestrutura, que atingiu R$ 37,1 bilhões. No ano de 2013, foram conquistados mais 6,4 milhões de correntistas e poupadores, que totalizaram uma base com 71,7 milhões de clientes, crescimento de 9,9% quando comparado ao ano anterior. Em 2013 a Caixa conquistou o quinto lugar no ranking das marcas mais valiosas do Brasil. O valor da marca aumentou 88,2% em um ano, chegando a US$ 6,4 bilhões e se tornou a terceira empresa estatal mais valiosa do País. O banco destaca também que obteve ainda a classificação Mais Alto Padrão da Fitch Ratings, ratificando avaliação anterior da Moody's Investors' Service que, desde 2007, atribui à instituição o conceito MQ1, representando excelência na gestão de recursos de terceiros.  Hoje, outra agência de classificação de risco, a Standard & Poor, reduziu a nota de classificação de risco da Caixa e de outras instituições brasileiras. Fontes: Agência Brasil/Contraf

Três meses após a eleição, ela e Fernando Neiva assumem como representantes dos trabalhadores

maria_ritaA Caixa Econômica Federal finalmente confirmou para o próximo dia 26 a posse dos representantes dos empregados no Conselho de Administração, Maria Rita Serrano e Fernando Neiva. A oficialização dos conselheiros ocorre três meses após sua eleição, já que o banco não efetuou a tempo os trâmites necessários para mudança estatutária e dependia de aprovação da Casa Civil.

A participação dos trabalhadores no Conselho de Administração de Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista foi sancionada pela lei nº 12.353/2010, pelo então presidente Lula, e regulamentada pela presidenta Dilma Rousseff em março de 2011. É uma conquista histórica, que resulta da luta de entidades associativas e sindicais de todo o País. Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente) receberam 13.706 votos, 55,85% do total.

“Será um novo desafio, pois esta é uma função reivindicada há anos pelos trabalhadores e movimento sindical e deverá cumprir o papel de ser mais um canal para o exercício do controle social do Estado pela sociedade. Queremos ouvir os trabalhadores e suas demandas e fomentar o debate sobre a Caixa que desejam em 2020”, anuncia Maria Rita, que também integra a diretoria do Sindicato.

Osmar Ferreira, 71, trabalhava no Banco da Bahia (incorporado pelo Bradesco) e foi demitido e preso por ter relação com a Juventude do PCB. Às vésperas do aniversário de 50 anos do golpe de 1964, uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho obriga o Bradesco a readmitir um ex-funcionário dispensado pelo banco por motivos políticos durante a ditadura militar. Atualmente advogado, Osmar Ferreira, 71 anos, trabalhava como chefe do setor de cobrança do Banco da Bahia - incorporado ao Bradesco em 1973 -, quando foi demitido, após ser preso por ter relação com a Juventude do Partido Comunista Brasileiro (PCB). No entanto, o ex-bancário possuía estabilidade sindical, pois, em 1963, foi eleito suplente do presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Feira de Santana, e não poderia ter sido demitido. "Os bancos fecharam por algum tempo após o golpe militar. Quando voltei a trabalhar, no começo de abril, um sargento do Exército foi à agência onde eu trabalhava. Fui chamado na sala da gerência e lá fui preso. Fiquei 12 dias detido e sofri muitas torturas físicas, mas principalmente psicológicas", narra. Segundo Ferreira, o fato de ter lutado pela estatização de alguns setores da economia, inclusive do setor bancário, influenciou em sua prisão. "Todo poder econômico era ligado à ditadura", afirma. Anistia Em 2003, um ano após a lei da anistia ser sancionada, Ferreira entrou com pedido de perdão político, mas só o obteve em 2010. No ano seguinte, quando voltou a se filiar ao sindicato que integrava ao ser preso pelos militares, o advogado entrou com uma ação na Justiça para ser reintegrado ao posto profissional. O processo passou por três instâncias até o aval favorável do Tribunal Superior do Trabalho. Por mais estranho que possa parecer, Ferreira vai recorrer da decisão e explica o porquê. "Decidiram que devo ser readmitido, mas quero ser reintegrado. Assim, teriam que me pagar direitos trabalhistas de 50 anos, incluindo salário, férias e promoções que eu poderia ter tido". Sobre os valores que receberá caso consiga a vitória que deseja, o ex-bancário tenta se dissociar da questão financeira. "Não tenho perspectiva de valores, pois é um cálculo complexo. Mas não penso nesse dinheiro, pois o que quero é minha dignidade de volta. Quero mostrar que quem for injustiçado pode reaver seus direitos", diz. A TARDE procurou o Bradesco para comentar o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. Fonte: jornal A Tarde / Yuri Silva

movimento2Diretoria do Sindicato apoia Chapa 1 - Chapa do Movimento

Nesta quinta-feira (20) haverá eleição para a nova diretoria da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa). A Chapa do Movimento é única a disputar as eleições deste ano. O diretor do Sindicato, Jorge Furlan concorre como titular do Conselho Fiscal

A eleição acontece das 9h às 18 horas e todos os empregados e aposentados da Caixa, associados às APCEFs até o dia 31 de dezembro de 2013 podem votar. As urnas estarão nos locais de trabalho e nas sedes das associações.

A Chapa 1 - Chapa do Movimento - tem o atual vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira como candidato a presidente e conta com o apoio de diversas entidades representativas, dentre elas o Sindicato dos Bancários do ABC, que tem o diretor Jorge Luiz Furlan concorrendo como titular do Conselho Fiscal. Fabiana Matheus, que já foi presidente da Apcef/SP, conselheira da Funcef e atualmente diretora da Fenae, concorre ao Cargo de Secretária de Administração.

Associado seu voto é fundamental. Exerça seu direito e partipe. Confira abaixo os integrantes da chapa homologada: Chapa 1 - Chapa do Movimento Diretoria Executiva Diretor-presidente: Jair Pedro Ferreira (DF)  Diretor vice-presidente: Clotário Cardoso (MG) Diretora de Administração e Finanças: Fabiana Cristina Meneguele Matheus (SP) Diretor de Esportes: Paulo César Barros Cotrim (BA) Diretora de Cultura: Moacir Carneiro da Costa (BA)  Diretor de Comunicação e Imprensa: Nathascha Brayner Sobreira (PB) Diretor de Assuntos de Aposentados e Pensionistas: Olívio Gomes Vieira (RJ)  Diretor Executivo: Sérgio Hiroshi Takemoto (SP) Diretor Executivo: Devanir Camargo da Silva (RS) Diretor Executivo: José Megume Tanaka (PR) Diretor Executivo: Daniel Machado Gaio (DF) Conselho Fiscal Titulares Marcos Aurélio Saraiva Holanda (CE) Francisca de Assis Araújo Silva (PI) Jorge Luiz Furlan (SP) Suplentes Anabele Cristina Silva (PE)  Carlos Alberto Oliveira Lima (RJ) Laercio Silva (SC).

O Santander liderou em fevereiro pelo segundo mês consecutivo o ranking de número de reclamações entre os bancos com mais de 1 milhão de clientes, de acordo com levantamento do Banco Central (BC).

O banco espanhol teve 431 reclamações procedentes no mês passado e contava com 23.166 milhões de clientes sob o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Com isso, seu índice foi de 1,86, avançando de 1,64 em janeiro.

O bicampeonato do Santander não surpreende, pois a gestão do banco não muda, uma vez que as demissões não param, há carência de pessoal, sobrecarga de serviços, metas abusivas, assédio moral e estresse, prejudicando as condições de trabalho e o atendimento aos clientes.

O HSBC manteve-se na segunda colocação, com índice de 1,66. O banco teve 98 reclamações divididas entre 5.885 milhões de clientes.

O Banrisul assumiu o terceiro lugar, que era do Itaú em janeiro, ao apresentar índice de 1,42. Foram computadas 33 reclamações para um universo de 2.323 milhões de correntistas.

Depois de três meses na quinta colocação, a Caixa subiu para o quarto lugar, tomando a posição que era do Banco do Brasil em janeiro. O banco estatal teve índice de 1,27, resultado de 702 reclamações procedentes para 55.060 milhões de clientes.

Encerrando o "top five" está o Bradesco, com índice de 1,08. Foram 380 reclamações para 34.931 milhões de correntistas.

Número de reclamações aumentaram 9,61% em fevereiro

Depois de uma acentuada queda em janeiro, o número de reclamações contra bancos subiu em fevereiro. O BC registrou 2.384 reclamações procedentes no mês passado, com uma alta de 9,61% sobre janeiro, quando as queixas tinham caído 13%.

Em fevereiro de 2013, tinham sido registradas 1.777 reclamações.

Para montar o ranking, o BC utiliza o número de reclamações procedentes - aquelas que infringem normativos do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do próprio BC - dividido pelo número de clientes protegidos pelo FGC, multiplicado por 100.000. Com isso, chega-se a um índice.

Maior reclamação é contra débitos não autorizados

No ranking geral de reclamações, os débitos não autorizados lideram a lista, com 379 ocorrências. Nesse caso, o Santander é líder, com 97 reclamações procedentes, seguida por Banco do Brasil (79) e Caixa (73).

O segundo maior número de reclamações refere-se à cobrança irregular por serviços não contratados e teve 227 reclamações, com liderança da Caixa (92 ocorrências), seguida por Banco do Brasil (53) e Bradesco (33).

A prestação do serviço de conta salário de forma irregular foi a terceira maior fonte de reclamação, com 193 ocorrências. Santander é líder novamente, com 70 queixas, Banco do Brasil fica em segundo com 40 casos e Bradesco com 22.

Entre bancos menores, BNP Paribas lidera em queixas

Entre os bancos com menos de um milhão de clientes, o BNP Paribas aparece na liderança pelo segundo mês, com índice de 1.398 (foram 27 reclamações para 1.930 clientes sob o FGC). O Banco BMG permanece na segunda colocação, com índice de 1.260, seguido por Bonsucesso, PanAmericano e J.Malucelli.

Entre as administradoras de consórcio, o BC computou oito reclamações no mês passado, contra 12 em janeiro.

Fonte: Contraf-CUT

Mais Artigos...