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Em reunião realizada nesta segunda-feira (1º) com a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, o banco apresentou proposta com alterações no plano de saúde dos funcionários que, de forma geral, aumentam os custos para os trabalhadores. O Itaú foi representado por Marcelo Orticelli, diretor de relações do Trabalho, e Marco Aurélio de Oliveira, superintendente de Relações Sindicais.

Um dos principais pontos negativos na proposta do banco é a mudança da filosofia de cobertura do plano. O novo modelo torna o plano individualizado, diferente do padrão familiar que foi aprovado pelos funcionários em 2010.

Outro fator negativo é a criação de dois modelos de plano. Isso, na prática, segrega os funcionários que hoje estão na ativa dos que forem contratados a partir da vigência do plano proposto. Além disso, o banco não apresentou estudo atuarial do plano, que garantiria transparência na negociação.

Essa proposta unilateral e gananciosa surge no momento em que o banco obtém lucro bilionário maior que o outro. A hora é de melhoria e barateamento do plano para seus trabalhadores e não o contrário.

Contraf-CUT cobra fim da pressão para adesão ao PDV 

O Itaú apresentou na semana passada um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para os assessores operacionais das áreas empresariais EMP II (varejo) III e IV. 

Durante a reunião, os representantes do banco garantiram que o prazo de adesão vai até junho de 2015 e que estão elegíveis 1.400 empregados em todo o país, dos quais 500 já teriam sido realocados. 
Eles garantiram ainda que os funcionários que gozam de qualquer tipo de estabilidade não deverão ser procurados pelos gestores para adesão ao PDV. 

Os dirigentes sindicais alertas para que os funcionários não devem aceitar o verdadeiro clima de terror que os gestores estão fazendo ao afirmar que o prazo de adesão se encerraria em 3 de dezembro. Os trabalhadores querem a manutenção dos empregos e que o processo de realocação garanta esses postos de trabalho no Itaú. 

Fonte: Contraf-CUT

[caption id="attachment_7116" align="alignright" width="469"]eric aditivo Eric Nilson, presidente do Sindicato (primeiro à direita, sentado), participa da assinatura do acordo aditivo à CCT do Santander[/caption] Após muitas manifestações e negociação, acordo aditivo assinado nesta sexta, 28, é inovador ao incluir recomendações para melhorar condições de trabalho

Foram necessárias várias rodadas de negociação e muita mobilização, mas os bancários do Santander podem finalmente comemorar avanços em seu novo acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O principal deles é uma inovação, já que pela primeira vez o aditivo inclui a recomendação de boas práticas nas relações de trabalho e prestação dos serviços financeiros. O acordo aditivo foi assinado nesta sexta, 28.

O termo assinado pelo banco recomenda aos gestores que evite ´o tom de cobrança´ e a exposição de ´sua equipe ou um funcionário individualmente em reuniões´, entre outros itens. Também estabelece que não são permitidas práticas como a exposição de ranking nominal´ publicamente ou divulgação de ´resultados ou ranking individual´. Perante os clientes recomenda, por exemplo, ´imparcialidade, objetividade e transparência´.

Para o presidente do Sindicato, Eric Nilson, essa inovação vai fazer toda a diferença, já que estabelece práticas que combatem o assédio moral e o desrespeito aos clientes. “Nossas ações deram bom resultado, e mostram a importância de nossa organização e mobilização em todo o País”, destaca.

 Banco não discutiu decisão com movimento sindical; reunião deve abordar tema na próxima semana

O Itaú baixou na terça-feira (25) um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os assistentes operacionais da área empresarial (Emp), através de comunicação verbal feita pelos gestores junto aos funcionários das Emps 1, 2 e 3. Ñão houve qualquer discussão com o movimento sindical.

Informações preliminares apontam que o PDV seria composto de indenização de até cinco salários, variando conforme o tempo de banco, mais 12 meses de concessão de vale alimentação e 36 meses de plano de saúde, incluindo o tempo previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Ainda segundo informações recebidas pelos funcionários, o prazo de adesão seria até 3 de dezembro. De acordo com Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, a área de Relações Sindicais da instituição financeira informou que o prazo para adesão seria até junho de 2015. A circular sobre o PDV ainda não estaria pronta mas, assim que estivesse, seria repassada. “De qualquer forma, esse processo não foi previamente discutido com o movimento sindical", afirmou. Outra questão que precisa ser amplamente debatida é a possibilidade de adesão dos trabalhadores que estão com estabilidade no emprego. “Vamos nos reunir com o Itaú já na próxima semana para tratar destas questões. Até lá, recomendamos aos funcionários aguardar os resultados da negociação com o banco”, afirma o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Soares.

Fonte: Contraf-CUT, com Redação

O GT Saúde se reúne nesta segunda-feira (24), em Brasília, para dar prosseguimento ao debate sobre a proposta de metodologia para utilização do superávit do Saúde Caixa, iniciado na reunião de 30 de outubro. A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da Campanha Nacional 2014 e da mesa permanente, graças à mobilização e luta do movimento nacional dos empregados.

Existe uma cláusula no aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 que garante uma discussão sobre a série histórica de superávits consecutivos do Saúde Caixa, inclusive com o acompanhamento de assessoria especializada. 

Nos últimos seis exercícios o Saúde Caixa apresentou superávits na ordem de R$ 70 a 80 milhões, situação que vem gerando ao longo desse período um valor acumulado de R$ 549 milhões, conforme informações repassadas pelo banco.

Há ainda a necessidade de que os valores acumulados do superávit sejam incorporados ao Fundo de Reserva de Contingência, que pode ser utilizado a partir do terceiro exercício, para melhorias no plano. Como parte desse objetivo, a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, defende que o superávit do Saúde Caixa seja consumido durante o próprio exercício.

Ela diz ser preciso o conhecimento, da forma mais transparente possível, sobre os números do Saúde Caixa, desde a época em que foi criado em junho de 2004, acrescentando: "Isto é fundamental para a que assessoria especializada possa identificar a origem desse superávit, de modo a propor novas coberturas sem comprometer o equilíbrio financeiro do plano".

Fonte: Contraf-CUT

Maria Rita Serrano aponta desafios para 2015 e destaca importância da participação Um dos grandes desafios para os representantes dos trabalhadores no Conselho de Administração (CA) da Caixa em 2015 será consolidar o mandato como instrumento a ser utilizado na organização dos empregados e fortalecer o debate sobre a fiscalização dos recursos públicos, contribuindo, dessa forma, para o efetivo controle social e sustentabilidade da Caixa. A avaliação é da conselheira eleita Maria Rita Serrano, também diretora do Sindicato dos Bancários do ABC. “Para isso, vamos ampliar nossas visitas às entidades sindicais e associativas e promover encontros com os empregados e com a sociedade organizada”, acrescenta. Maria Rita Serrano participou na última quinta-feira (20) da reunião ordinária do CA, em Brasília. Desta vez, sua participação foi na condição de titular, já que Fernando Neiva não pode estar presente. Os conselheiros debateram temas relacionados a área de gestão de riscos. O Conselho de Administração volta a se reunir no dia 15 de dezembro. Os conselheiros representantes dos empregados foram eleitos em dezembro do ano passado e tomaram posse em março deste ano. O mandato deles é de três anos. A eleição para a escolha de conselheiros representantes em empresas públicas foi uma conquista dos trabalhadores e está prevista na lei 12.353, de 28 de dezembro de 2010, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e regulamentada pela presidenta Dilma Rousseff.

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