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Movimento sindical vai promover ações para ampliar o debate; audiência com o governo federal é cobrada A Caixa Federal é hoje o único banco brasileiro 100% público, e deve continuar assim. Essa foi a tônica do encontro de delegados sindicais da capital e dirigentes sindicais do Estado realizado no último 27 de janeiro em São Paulo, do qual participou a diretora do Sindicato Rita Serrano, também representante dos trabalhadores do banco no Conselho de Administração (CA). Várias propostas e ações foram apresentadas para buscar esse objetivo. Entre elas, a realização de seminários, reuniões estaduais, nas agências, mobilização de prefeitos e vereadores (especialmente em cidades onde só a Caixa atua) e esclarecimentos à sociedade sobre os riscos da privatização do banco. Um seminário está previsto para ocorrer entre fevereiro e março.   ABC - No Grande ABC, segundo Rita, a discussão será realizada durante o mês de março, incluindo no debate a questão da Funcef. “Vamos nos organizar e defender a Caixa como banco 100% público, que fomenta a economia com crédito acessível e cumpre seu papel social”, destaca. O movimento sindical cobra também audiência com o governo federal, já que as informações sobre abertura de capital foram veiculadas pela imprensa no final de 2014 sem que houvesse negativa ou confirmação oficial. Rita também lembrou, durante o encontro, que a instituição movimenta, entre fundo de garantia, seguro-desemprego, concessão de crédito, contas correntes, pensões etc, cerca de R$ 1,7 trilhão, o que equivale a 35% do PIB brasileiro. Na Bolsa de Valores, ao adotar a nova governança corporativa do sistema, a Caixa terá que vender no mínimo 25% das ações para o capital privado. “Isso não é privatização? A gente tem de estudar essa questão, desmistificar, entender, se organizar e combater”, alertou. Veja, abaixo, dados que comprovam o crescimento da Caixa no ano passado e os montantes aplicados em financiamento imobiliário, crédito rural e poupança, entre outros. Reformas estruturais – Já a deputada federal e empregada da Caixa Erika Kokay (PT/DF), que também participou do encontro, afirmou que a discussão da privatização da Caixa está ligada à falta de reformas estruturais na política, comunicações e área tributária. “É preciso tirar as dicotomias que existem entre as lutas gerais e as mais específicas, como a discussão da Caixa 100% pública, que nos remonta a uma discussão conjuntural, a um modelo de País que queremos. Quando você abre o capital, surgem interesses que colidem com determinadas funções que são precípuas da Caixa; portanto, se houver abertura do capital isso pressupõe rasgar as funções sociais da Caixa”.   Dados Caixa Federal – setembro/ outubro 2014
  •  Terceiro maior banco do Brasil
  • Captação total de R$ 794,9 bilhões
  • Tem 35,5% de participação na poupança, mantendo-se líder do mercado – R$ 228,7 bilhões apenas de poupança.
  • Quarta maior gestora do País e quarta maior administradora de fundos de investimento
  • 67,6% de participação no mercado de crédito imobiliário, com 369 mil unidades financiadas no primeiro semestre de 2014
  • R$ 320,6 bilhões de estoque de crédito imobiliário no 3º trimestre de 2014
  • Crédito rural: saldo de R$ 4,2 bilhões ao final de setembro de 2014
  • Investimento de R$ 233 milhões em esporte e R$ 67 milhões em cultura
Crescimento de janeiro a setembro 2014
  • Teve R$ 5,3 bilhões de lucro líquido
  • R$ 1 trilhão de ativos próprios
  • R$ 1,7 trilhão de recursos administrados, o equivalente a 35,4% do PIB
  • 77,2 milhões de clientes (mais de 10% em 12 meses)
  • 100,1 mil empregados em setembro de 2014, 22,1% a mais que em 2010
  • 5,4 bilhões de transações em todos os canais de atendimento
Fonte: Revista Gente da Caixa – Ano 10 – número 59 – setembro/outubro 2014

A direção do Bradesco anunciou nesta quinta 29 a data do crédito dos valores referentes à segunda parcela da PLR e do valor adicional. Os bancários do Bradesco receberão a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no dia 6 de fevereiro.

O banco pagará a PLR cheia, correspondentente a 2,2 salários, limitado a R$ 21.691,82. Desse montante, serão descontados os valores pagos antecipadamente em 2014, logo após a Campanha Nacional.

Já o valor adicional, que é pago sem desconto da PLR, equivalerá à distribuição de 2,2% do lucro líquido entre todos os trabalhadores da empresa, limitado a R$ 3.675,98, também descontado o que foi antecipado no ano passado.

Lucro - O Bradesco informou  que teve lucro líquido de R$ 15,089 bilhões, valor 25,6% superior aos R$ 12 bilhões registrados em 2013.

No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 3,993 bilhões, depois de atingir R$ 3,875 bilhões nos três meses anteriores - um aumento de 3%. Já em relação ao mesmo período de 2013, a alta foi de 29,7%.

O índice que mede a inadimplência dos clientes superior a 90 dias ficou estável nos últimos 12 meses, e encerrou o ano em 3,5%.

No último trimestre de 2014, a despesa de provisão para devedores duvidosos (valor separado pelo bando contra possíveis calotes) atingiu R$ 3,307 bilhões, queda de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, essa despesa mostrou alta de 11,7%.

Em 31 de dezembro de 2014, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 145,536 bilhões, uma expansão de 13,6% em relação ao registrado no final do ano anterior.

Os ativos totais do banco conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio da empresa) registraram saldo de R$ 1,032 trilhão, crescimento de 13,6% em relação à dezembro de 2013.

A previsão do Bradesco é de que sua carteira de empréstimos terá expansão de 5 a 9% em 2015.

No segmento corporativo, a previsão do banco é de aumento de 4 a 8% neste ano, enquanto para pessoa física, a estimativa é de 8 a 12% de incremento. O banco também projetou evolução de 8 a 12% na receita com tarifas e serviços neste ano.

Eleições acontecem entre os dias 2 e 6 de fevereiro O Sindicato apoia a reeleição de Rafael Matos (F8369846) para o Conselho de Administração do Banco do Brasil. As eleições serão realizadas entre os dias 2 e 6 de fevereiro e, entre as prioridades defendidas pelo candidato, está a consolidação do Caref “como a voz dos funcionários no Conselho de Administração”. Ele também afirma que vai continuar a cobrar do banco o reconhecimento do esforço dos funcionários e defender melhores condições de trabalho, o que significa uma gestão de pessoas que respeite os trabalhadores, sem assédio moral ou autoritarismo. As melhorias salariais e na PLR também fazem parte de sua plataforma. Rafael tem 14 anos de BB, é graduado em História pela USP e especializado em Economia do Trabalho e Sindicalismo (Unicamp). Também fez MBAs em Gestão de Pessoas (FGV-RJ) e em Meio Ambiente (Fesp-SP). [caption id="attachment_7374" align="alignnone" width="574"]foto para rafael Rafael Matos com os diretores do Seeb ABC durante debate realizado em setembro de 2014[/caption]    

Os trabalhadores da Losango de Santo André se reuniram em assembleia na Sede do Sindicato na sexta-feira, 23 e ratificaram por unanimidade o acordo judicial que os reconheceu como bancários.

Além de ratificar o acordo, os novos bancários também assinaram termo de adesão com indenização pelo período em que trabalharam como comerciários.

“Essa vitória da classe trabalhadora reforça a importância de ser sindicalizado, pois é a força do movimento sindical que garantiu essa conquista importante para os funcionários da Losango que, a partir de agora, terão melhores salários e todos os benefícios que os bancários têm conquistados com muita luta”, explica Belmiro Moreira, diretor do Sindicato e funcionário do HSBC.

assembleia losango

O funcionalismo do Banco do Brasil vai eleger em votação direta, entre os dias 2 e 6 de fevereiro, um representante para o Conselho de Administração do banco (Caref). A diretoria do Sindicato destaca, apoia e indica para a reeleição de Rafael Matos  - F8369846, A voz do funcionalismo. O representante eleito no Caref participa da instância máxima de decisão da empresa, onde se define a política de gestão de pessoas, o orçamento, as estratégias de investimento, política de crédito e de produtos e as questões mais relevantes da empresa. Rafael Matos afirma que irá continuar cobrando do banco o reconhecimento ao esforço dos funcionários e defender melhores condições de trabalho. Além disso luta por uma política de gestão de pessoas que respeite os trabalhadores; defende melhorias salariais; melhorar ainda mais a PLR; combater assédio moral e lutar contra o autoritarismo e o arbítrio. Rafael Matos tem 14 anos de BB, é graduado em História pela USP, especializado em Conomia do Trabalho e Sindicalismo pela Unicamp. Fez MBA em Gestão de Pessoas pela FGV-RJ e MBA em Meio Ambiente e Sociedade pela Fesp-SP. "Consolidar o Caref como a voz dos funcionários no Conselho de Administração, esse é meu principal objetivo", explica Rafael Matos.

O novo presidente do Conselho de Administração (CA) da Caixa, em mandato que prossegue até 23/03/2017, é Marcelo Barbosa Saintive. Sua designação foi publicada no Diário Oficial da União na quinta passada, 14 de janeiro. No começo deste mês, Saintive foi anunciado como novo secretário do Tesouro pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele ocupou o cargo de subsecretário de Finanças do Estado do Rio de Janeiro quando Levy era secretário da Fazenda. Também comandou a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda entre 2006 e 2007. Comando -  Já as mudanças nos comandos do Banco do Brasil, Caixa Federal e BNDES só deverão ser anunciadas em fevereiro. A decisão estava inicialmente prevista para o final deste mês, mas foi adiada.

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