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comeca-amanha-7-em-sao-paulo-encontros-nacionais-de-bancos-p_342a90c6d0dd2a62589a01a25cc28420Bancários e bancárias do Bradesco, HSBC, Itaú e BMB irão se reunir hoje e amanhã, no Centro de São Paulo, nos Encontros Nacionais dos Bancos Privados, com o objetivo de debater os assuntos relacionados às bandeiras de luta da categoria bancária e a atual conjuntura política do país.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, o objetivo é “auxiliar os debates da Campanha Nacional 2016, que será realizada num momento difícil para o Brasil, para a democracia e para os nossos direitos. Vai nos ajudar a refletir sobre o modelo de negociação, de mobilização e de campanha que teremos que organizar este ano.”

Ele lembrou que as elites empresariais brasileiras reúnem neste momento a sua maior capacidade de conspirar, são donos de uma maioria parlamentar conservadora, estão aliados com os ressentimentos da classe média e contam com a manipulação da opinião pública feito pelo oligopólio da mídia. “Controlam mais de dois terços da Câmara e do Senado e têm maioria absoluta para fazer emendas à Constituição ou qualquer outra mudança de leis que queiram, para beneficiar seus objetivos gananciosos, ressaltou Roberto.

Os encontros acontecerão no Hotel Excelsior, que fica na Av. Ipiranga, 770 - República, São Paulo. A abertura será no dia 7, às 10h.

Programação dos Encontros dos Bancos Privados

Dia 06/06

Das 14h às 18h – Início do Credenciamento.

Dia 07/06

9h - Abertura Política.

10h – Análise de Conjuntura.

12h – Mesa composta pelo DIEESE e MPT de Santa Catarina

13h – Almoço.

14:30h às 18hs – Trabalho em Grupo Itaú – 3 grupos Bradesco – 3 grupos HSBC – 3 grupos BMB – grupo único

20h – Jantar dançante no Círculo Italiano

Dia 08/06

Plenária geral por banco – elaboração da minuta específica por banco.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes do banco não apresentaram nenhuma contraproposta, e novo encontro foi marcado para o dia 7

Foi realizada ontem (1), a segunda rodada de negociação entre o Santander e a Comissão de Organização do Empregados sobre a renovação do acordo aditivo. Para o diretor Ageu Ribeiro, que participou do encontro como representante do Sindicato, a avaliação do resultado ​ não foi​ n​ada animadora.​

“Após 19 dias de posse da minuta e um dia inteiro explicando cláusula por cláusula do porquê das nossas reivindicações, os representantes do banco tiveram uma atitude ´protocolar´ e não apresentaram uma única contraproposta. Fizemos um esforço na exposição para ganhar tempo e assim evitar estender a negociação próximo à campanha salarial”, afirma. A próxima reunião ficou marcada para 7 de junho.

Dentre as reivindicações dos trabalhadores do Santander estão jornada gradual para o funcionário que retorna de licença médica, estabilidade provisória para empregados em regime de pré-aposentadoria, discussão de fórmula para tornar mais justa a distribuição do PPRS, aumento da oferta de bolsas de estudo e realocação dos trabalhadores das áreas de sobreposição (decorrentes de fechamento de agências e centros administrativos) para outras áreas administrativas ou para a rede. Além disso, é prioritária a questão do emprego e sua qualidade, ea garantia contra a dispensa imotivada, com reconhecimento dos termos da Convenção 158 da OIT.

​A intenção dos representantes dos bancários é​  avançar em cláusulas baseadas nesta convenção da OIT, contra as demissões imotivadas e também por estabilidade no emprego. ​ ​Isto porque já houve precedente de  estabilidade ​ em acordo feito na época do Banespa​ e nem por isso ​a instituição​  deixava de dar lucro.

Condições de trabalho – Para o movimento sindical a melhoria das condições de trabalho passa por mudanças na forma como são determinadas e cobradas as metas. É preciso que a meta contratada para o mês possa de fato ser cumprida até o final do mês, e não nos primeiros 10 dias, como costuma ocorrer no banco. Outro ponto é que a meta tem de ser compatível com o tamanho da agência e sua localização; ou seja, em caso de redução no número de funcionários, também a meta deve ser reduzida.

 Maria Rita Serrano, que também é coordenadora do comitê nacional em defesa das empresas públicas, concedeu entrevista que vai ao ar hoje a partir das 19h15 na TV dos Trabalhadores A diretora do Sindicato e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, concedeu na manhã de hoje (2) entrevista à TV dos Trabalhadores (TVT). Rita abordou temas como o risco de privatizações no governo interino de Michel Temer, projetos de lei que ameaçam trabalhadores e a sociedade em geral e, em especial, a questão dos bancos públicos e consequente queda nos programas sociais. Ela destacou ainda a campanha nacional em defesa das empresas e serviços públicos que será lançada na próxima segunda-feira, 6 de junho, em ato na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. A entrevista vai ao ar hoje a partir das 19h30 na TVT – canal 12 da Net e 8.1 em canal aberto.

Evento organizado pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, coordenado por Rita Serrano, terá a presença de Lula Um grande ato em defesa de empresas e serviços públicos será realizado no próximo 6 de junho no Rio de Janeiro. Ele vai reunir intelectuais, lideranças sindicais, políticas e do movimento social e especialistas para discutir o tema “O que é público para você?”, e marcar o lançamento da campanha nacional “Se é público, é para todos”. O evento, que terá a participação do ex-presidente Lula, é uma iniciativa do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que tem como coordenadora Maria Rita Serrano, do Sindicato, e representa uma reação à onda neoliberal que ressurge com o governo Temer. Segundo Rita, que também é representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa e dirigente da Contraf-CUT, é preciso alertar para os riscos que nesse momento atingem vários setores da esfera pública, tais como as empresas (inclusive os bancos), a educação, cultura, saúde, previdência etc. “Em seu pronunciamento Michel Temer já deixou claro que sua intenção é privatizar. Nossa mobilização já vinha desde o ano passado, na luta contra o PLS 555 (atual PL 4918, o Estatuto das Estatais) e agora tem que ser ainda maior, pois o próprio governo é privatista”, destaca. Os bancos públicos estão na mira dos projetos de Temer, com fechamento de agências e abertura de capital. bancospublicos “Sabemos que, quando uma privatização ocorre, os primeiros prejudicados são os trabalhadores, além da sociedade como um todo”, aponta Rita. Confira, abaixo, a programação do ato no Rio de Janeiro e participe compartilhando o evento nas redes socais - www.facebook.com/publicoparatodos/?fref=ts www.facebook.com/events/1728190957421995/ Serviço Lançamento da campanha “Se é público é para todos"  6 de junho (segunda-feira) das 14h30 às 21h Ato político-cultural: 19h30 Fundição Progresso | R. dos Arcos, 24 - Lapa, Rio de Janeiro – RJ | (21) 3212-0800 Classificação: livre | Entrada franca - sujeito a lotação do espaço Programação completa   14h30 – Abertura do evento Com Jair Pedro Ferreira e Coordenação Executiva do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas 15h – Debate “O que é público para você?” Com Jandira Feghali, Guilherme Estrella, João Pedro Stédile, Roberto von der Osten, Carina Vitral e mediação de João Antônio de Moraes 17h – Debate “O que é público para você?” Com Marcia Tiburi, Ricardo Lodi, Emir Sader, Lindbergh Farias , Guilherme Boulos e mediação de Maria Rita Serrano 19h – Ato político-cultural com a participação do ex-presidente Lula Com a presença de lideranças dos movimentos sociais e centrais sindicais 21h – Encerramento com show do grupo de samba Casuarina.   lulaato

Atividades aconteceram também em agências do Bradesco

 No Dia Nacional de Luta dos funcionários do HSBC, o Sindicado dos Bancários do ABC realizou atividades em agências da Região. Além do HSBC a atividade aconteceu também em agências do Bradesco. As agências ficaram paralisadas por uma hora e os diretores do Sindicato realizaram reuniões com os funcionários e distribuíram material impresso. “Nós estamos cobrando a manutenção dos empregos e melhores condições de trabalho”, explica Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do HSBC.

Durante o ato, dirigentes do Sindicato explicaram para a categoria sobre o risco de demissões principalmente durante o processo de incorporação pelo Bradesco. “Há uma grande preocupação em relação a emprego entre os funcionários do HSBC e isso causa uma grande instabilidade no ambiente de trabalho”, disse Belmiro.

Segundo a Pesquisa de Emprego Bancário divulgada ontem (30) pela Contraf-CUT, nos quatro primeiros meses de 2016 foram fechados 4.553 postos de emprego bancário no Brasil. A principal queda aconteceu em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro. A análise por setor de atividade econômica demonstra que “bancos múltiplos, com carteira comercial”- grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, juntamente com a Caixa Econômica Federal, – foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.

[caption id="attachment_10817" align="alignnone" width="425"]atividade Dirigentes do Sindicato realizam reuniões com funcionários nas agências do HSBC e Bradesco[/caption] IMG_7449    

O sindicato fechou na sexta-feira, 7 a agência do Banco do Brasil de Ribeirão Pires por falta de itens de segurança. “Nós constatamos que a agência não tem os itens de segurança necessário, portanto resolvemos fechar a agência e só reabriremos após o banco realizar as reformas necessárias”, explica Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil. bradesco ribeirao

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