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O juiz Valter Tulio Amado Ribeiro, da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis, em Santa Catarina, determinou, na noite da última quinta-feira (14), o fechamento das agências correspondentes do Banco do Brasil em todo o país. O pedido foi baseado na alegação de que os contratos firmados com os colaboradores que atuam nestes postos, localizados, em geral, em estabelecimentos comerciais e órgãos públicos, seriam uma terceirização da atividade fim do banco, o que é proibido por lei. A ação foi movida por uma mulher que trabalhou em um posto de atendimento do Banco do Brasil até 2014. Ela alega que, mesmo sendo contratada por outra empresa, como caixa terceirizada, desempenhava funções idênticas às dos funcionários do banco, que, por determinação legal, são admitidos por concurso. O advogado responsável pelo pedido, Allexsandre Gerent, afirma que o modelo de contratação por terceirização observado nas agências correspondentes é uma fraude. “Parece uma agência do Banco do Brasil, mas não é. O cliente nem sabe. E os trabalhadores não têm nenhum dos direitos que os concursados têm”, explicou Gerent. Na decisão, o juiz determina que o banco “abstenha-se de delegar sua atividade fim a lojas, postos e agências correspondentes, com a finalidade de desenvolver tarefas de sua atribuição como entidade bancária vinculada ao Banco Central do Brasil”. O descumprimento da ordem acarretaria multa de R$ 1 milhão por dia. As agências regulares do Banco do Brasil não são atingidas pela decisão, ou seja, seguirão abertas e sem restrições no atendimento. Procurado, o banco afirmou que ainda não foi notificado, mas que pretende recorrer. Fonte: Seeb Florianópolis

Supervisor administrativo transportava dinheiro entre cidades quando foi atingido por caminhão; decisão foi unânime no TST

O banco Bradesco S.A foi condenado com unanimidade pela Subseção II Especializada em Dissídios Invididuais do Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais à mãe de um ex-funcionário que morreu em um acidente de trabalho. A mulher reclamou que o filho, supervisor administrativo, estaria cumprindo uma função para a qual não foi contratado ou treinado.

Segundo contou a reclamante, o filho estava no seu carro particular, sem segurança ou treinamento, para transportar dinheiro para uma agência bancária da cidade de Porto Acre (AC) quando foi atingido por um caminhão. Anteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) havia estabelecido o pagamento de indenização de R$ 1 milhão, esclarecendo que a quantia seria para reparar o dano como também para penalizar e coagir a fim de evitar eventos como o noticiado.

O banco recorreu à decisão ao TST alegando incompetência da Justiça de Trabalho para analisar o caso (aberto no nome da mãe do empregado). Porém, a relatora do recurso, a ministra Maria Helena Mallmann, o fato de a ação ter sido ajuizada pela mãe do empregado em seu próprio nome não afasta a competência da Justiça do Trabalho, uma vez que o dano decorre de acidente de trabalho, ocorrido na vigência do contrato.

Para o outro argumento usado pelo Bradesco, de responsabilidade objetiva, a ministra explicou que o acidente foi caracterizado como de trabalho. "Ficou consignado que o deslocamento entre municípios vizinhos para o transporte de valores era habitual, e que o empregado não foi contratado nem preparado para aquela atividade", afirmou. “Apesar de não ter causado materialmente o evento, o empregador é responsável pelo resultado dele decorrente, pois, se não fosse por sua determinação, o empregado sequer estaria naquele local do infortúnio”, concluiu.

Fonte: Portal IG

O debate foi realizado, nestas terça e quarta-feira (12 e 13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo

trabalhadores-do-santander-definem-pauta-para-renovacao-do-a_6d163f118301137ff2558c70407a9b67Os representantes dos funcionários do Santander de todo o Brasil reunidos, nestas terça e quarta-feira (12 e 13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo, definiram as pautas para a renovação da minuta do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho com o banco. No encontro, as principais reivindicações foram abordadas em quatro grupos de trabalho. O grupo 1 - Planos de Saúde e Previdência Privada, apontou que o Banesprev deve ser a entidade previdenciária da empresa responsável pela administração de todos os planos de benefícios de seus funcionários no país (exceto Bandeprev). No segundo grupo, onde foi abordado Saúde do Trabalhador, destacou-se a jornada gradual quando do retorno da licença médica, e que o exame demissional seja feito por todos os trabalhadores e sua convocação não aconteça no mesmo dia da demissão. O grupo 3, que debateu Emprego e Condições de Trabalho, pontuou a inclusão de uma nova cláusula, em que na Garantia de Emprego, caso haja reestruturação do banco que impacte na empregabilidade (redução de postos de trabalho), possa ser debatido junto aos sindicatos. Também discutiu o impacto da Avalição de Desempenho na concessão de bônus, transferências, demissões, etc. Além da inserção de cláusulas no aditivo sobre o fim do banco de horas. Já o grupo 4 – PPRS, pediu para incluir na minuta uma cláusula que se reporta à discussão da cláusula 57 da CCT 2015/2016, além de aumentar o patamar mínimo da PPRS. Ficou definido uma maior divulgação do PPRS com  objetivo de demonstrar como funciona, reivindicar os números do banco, além de conhecer os programas próprios da instituição financeira.  

Fonte: Contraf-CUT

A falta de condições de acessibilidade para que um trabalhador com deficiência desempenhasse suas funções em uma unidade do banco Santander na capital paulista rendeu ao ex-funcionário uma indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil. Cabe recurso à decisão de primeira instância. O músico Eduardo José Magalhães Martins Júnior, 43, o Dudé, foi contratado pelo banco, em 2010, após passar por um processo seletivo exclusivo para pessoas com deficiência visando o cumprimento da Lei de Cotas. Com má-formação nos braços e na perna direita, Eduardo necessitava de um ambiente de trabalho perto de casa —para ter apoio de um familiar na hora de ir ao banheiro—, sem escadas —pois tem dificuldade para vencer degraus—, e uma mesa mais alta, adaptada para ele manipular objetos com os antebraços e com a boca. Mas, no começo de 2012, o escritório do banco mudou de endereço e os problemas de Dudé começaram a se multiplicar. O novo ambiente não tinha elevador e era longe de sua casa, segundo o músico.Até o final de 2011, quase tudo havia sido fornecido a ele, menos uma mesa apropriada. A que ele usava era improvisada com listas telefônicas, por exemplo. "Trabalhava em estresse constante. Era como se eles [o banco] me testassem. Fui acumulando funções. Me colocaram pra buscar documentos na parte inferior da agência, então subia e descia as escadas com ajuda de outras pessoas três, quatro vezes por dia", conta ele. Para tentar resolver a questão fisiológica, o músico afirma que passou a "controlar a ingestão de líquidos ao máximo para não dar vontade de ir ao banheiro". GRAVIDADE - Em sua decisão, a juíza Débora Cristina Rios Fittipaldi Federigui, da 7ª Vara do Trabalho da capital, declara que o valor estipulado para a indenização, além "da gravidade da falta, a intensidade do dano e a capacidade econômica" do banco considerou também "seu caráter não apenas reparatório e punitivo, mas, também, pedagógico". Segundo a magistrada, "o direito do deficiente à acessibilidade é indisponível e irrenunciável, cabendo ao empregador a obrigação de propiciar os meios necessários ao seu efetivo e pleno gozo". Por meio de sua assessoria, o Santander limitou-se a informar que "não se pronuncia em casos sub judice". Não declarou se pretende recorrer nem apresentou defesa. Fonte: Folha de S.Paulo / Jairo Marques   

Durante dois dias, os participantes vão definir as reivindicações específicas dos funcionários do banco

O Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, promovido pela Contraf-CUT, acontece nesta terça (12) e na quarta-feira (13), no Hotel Boulevard São Luiz, no centro de São Paulo. Durante dois dias, 103 participantes vão definir as reivindicações específicas dos funcionários do banco, que constarão na minuta do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho a ser entregue ao banco durante as negociações da Campanha Nacional da categoria.

Neste ano, o encontro começa com uma análise da conjuntura nacional, que será realizada pelo presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. Ele também irá falar sobre as perspectivas da Campanha Nacional 2016. O Dieese apresentará informações sobre PLR e PPRS e suas legislações. O que os bancários esperam da campanha também estará em debate, com a apresentação da consulta nacional.

Trabalhos em grupo discutirão planos de saúde e previdência privada, saúde do trabalhador, emprego e condições de trabalho, além do PPRS. Todos os quatro grupos também irão debater estratégia e plano de lutas.

A apresentação do trabalho de cada grupo ocorrerá no segundo dia, quando também serão definidos a pauta de reivindicações específicas, ações de luta e o calendário com as próximas atividades.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato apoia Chapa 2-Juntos pela Cassi para defender os interesses dos funcionários do BB

Os funcionários do BB de todo o país elegem de 11 a 22 de abril o diretor (a) representante de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi. A Caixa de Assistência dos Funcionários é  a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com mais de 720 mil participantes. O Sindicato dos Bancários do ABC apoia a Chapa2- Juntos pela Cassi, liderada por Mirian Fochi, atual diretora eleita e candidata a reeleição.

Os funcionários também elegem  representantes no Conselho  Deliberativo e no Conselho Fiscal. Os candidatos titulares da Chapa 2 são Silvia Muto, Mário Engelke, Cristina Santos e Matheus Fraiha, tendo como suplentes João Maia, Eduardo Marinho, José Luis Barbosa e Ana Paula Busato.

Como votar

Todos os funcionários da ativa e aposentados devem votar. Os funcionários da ativa votam por meio do SISBB e os aposentados por meio dos terminais da autoatendimento (TAA).

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