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Evento na sede social terá palestra do jornalista Luís Nassif

O Sindicato lança no próximo dia 20, às 19h, a campanha “Se é público, é para todos”, iniciativa do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que reúne diversas entidades sindicais e é coordenado pela diretora sindical Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa. Tanto o comitê quanto a campanha têm sua origem na luta contra o projeto de lei do Estatuto das Estatais, sancionado na última semana.

O lançamento será na sede social, em Santo André, e terá como destaque palestra do jornalista Luís Nassif. Ele vai falar sobre “As ameaças aos bancos públicos e ao desenvolvimento do País na conjuntura atual”. Também estarão presentes representantes da Fenae e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), além dos diretores do Sindicato e integrantes dos movimentos sindical e social. “A lei das estatais foi sancionada no último dia 30. Conseguimos derrubar sua essência privatista com nossa mobilização, e agora vamos entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), porque apresenta contradições legais. Mas além dela há muitos outros projetos hoje no Congresso que, se aprovados, prejudicarão empresas e serviços públicos e seus trabalhadores. Temos muita luta pela frente”, aponta a coordenadora do Comitê, lembrando que, no caso específico dos bancos públicos, é fundamental a manutenção de seu papel social para o desenvolvimento do País.

Campanha - A mobilização contra o Estatuto das Estatais foi iniciada em 2015. Em 6 de junho passado foi lançada no Rio de Janeiro a campanha “Se é público, é para todos”, que teve grande repercussão e ganhou alcance internacional, já que será adotada também pela UNI Americas Finanças em países da América Latina.

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Gestão dos PCMSO e do departamento de Saúde ocupacional também foram discutidos

bancarios-do-itau-debatem-programa-de-readaptacao-no-gt-de-s_5b9807b9dc91e9e8022c5407a77e04e6O programa de readaptação foi o principal assunto da quarta reunião do Grupo de Trabalho (GT) de saúde e condições de trabalho, realizada nesta quinta-feira (7), entre os representantes dos trabalhadores e a direção do Itaú.

O banco apresentou dados atualizados, até maio deste ano, sobre os participantes do programa de readaptação. A grande maioria dos trabalhadores que passou pelo programa é do gênero feminino. Cerca de 90% dos casos que passam pelo programa, são pessoas que retornam dos afastamentos pela previdência social.

“Colocamos para o banco que um dos itens importantes que se perderam desse programa era os seis meses de estabilidade que o programa antigo tinha. Isto ajudava o trabalhador a ter mais confiança e optar pelo programa, pois se sentia protegido em um momento de fragilidade”, lembrou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Ele ainda informou que a discussão sobre o programa continuará. “Entendemos que para este movimento, alguns preceitos são importantes como a questão da aceitação, da orientação, do médico assistente do trabalhador e da autonomia do médico do trabalho, que atua no programa com relação a decidir o melhor para o trabalhador independente da gestão da empresa, pois o trabalho deve ser adequado ao trabalhador e não o inverso.”

Gestão do PCMSO e do departamento de Saúde ocupacional

As gestões do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do departamento de saúde ocupacional voltaram a ser abordados nesta reunião. A reivindicação dos bancários é que o banco crie uma alternativa ao novo sistema implementado, pois os erros acontecem não só quando os bancários apresentam seu documento de afastamento/ licença ao gestor, mas também foi detectado que pode existir um problema no sistema.

O Itaú apontou que vai resolver os casos que já estão com problemas e melhorar a comunicação, para que o gestor seja melhor informado de como funciona o sistema e o trabalhador também. O banco ficou de trazer um profissional para explicar como funciona o fluxo dessas informações de afastamento. O intuito é debater e tentar encontrar os erros que estão ocorrendo.

“Mesmo assim, nós queremos uma alternativa. Os trabalhadores precisam ter uma opção para entrar em contato e comunicar sobre o afastamento”, lembrou Adma Maria Gomes, diretora do Sindicato e participante do GT de Saúde.

O banco apresentou ainda a quantidade de trabalhadores afastados ou de licença, o que foi reivindicado pelos representantes dos bancários na última reunião. “Estes números são importantes para tentarmos analisar como está o adoecimento dentro do banco. Queremos ainda dados mais específicos, como a divisão por gênero, por estado, por cargo, e áreas”, completou Adma.

Outra cobrança dos bancários foi uma solução para a questão do requerimento que o trabalhador assina quando saí de licença, pois ele mescla duas cláusulas da CCT, a 28 e a 62.

O banco se comprometeu a apresentar uma solução até a próxima reunião, marcada para o dia 19 de julho. Neste encontro também será debatido a clausula 57.

Fonte: Contraf-CUT

Durante a reunião foram criados grupos temáticos com o objetivo de aprofundar os debates sobre as cláusulas da minuta com o banco

coes-do-bradesco-e-hsbc-debatem-pautas-especificas-nesta-qua_ea691ba600821f59db785815c3f7e355Na última quarta-feira, 6, as COE’s do Bradesco e do HSBC se reuniram, em São Paulo, com o objetivo de aprofundar e aproximar as pautas de reivindicações específicas dos bancos. Mais de 30 dirigentes do Bradesco e do HSBC com representação nacional estiveram presentes com a finalidade de continuar o processo de integração entre as duas COE’s.

De acordo com o coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti, além da discussão da minuta de reivindicações, na ocasião houve um relato das negociações anteriores “Relembramos a reunião do dia 23, onde cobramos garantia de emprego para todos os funcionários do HSBC e do Bradesco, devido ao processo de incorporação, além da isonomia de direitos. Também discutimos cláusulas da minuta de reivindicações econômicas e sociais do Bradesco, tais como remuneração total, licença paternidade, auxílio educação, adiantamento do parcelamento de férias, taxa para empréstimo dos trabalhadores, licença adoção, abono assiduidade, PCCS, entre outros”, destacou Vitti.

Segundo o diretor da Contraf-CUT e integrante da COE HSBC, Sergio Siqueira, a reunião foi bastante positiva, mas o alerta continua, para que nenhum trabalhador seja prejudicado. “Vamos ter muita luta pela frente. Não devemos esquecer o mote principal dos trabalhadores do Bradesco e do HSBC, que é o emprego”, ressaltou.

Confira aqui a minuta de reivindicações específicas dos empregados do banco Bradesco.

Na oportunidade, foram criados grupos temáticos com o objetivo de aprofundar os debates sobre as cláusulas específicas com o banco. Entre eles estão:

1-    Saúde/ Retorno ao Trabalho – O objetivo deste grupo é o de resgatar as discussões feitas sobre o tema, junto com o banco para que o mesmo dê uma solução referente ao retorno ao trabalho.

2-    Saúde/ Cláusula 57 – Este grupo irá tratar sobre o aprofundamento da formatação das metas.

3-    Ponto Eletrônico/ Trilha carreira – Este grupo tem a finalidade de aprofundar a vinculação do Ponto Eletrônico com a Plataforma/ Estação de Trabalho e conhecer o Projeto Trilha, que diz respeito às oportunidades de carreira dentro do banco.

Outros destaques abordados na reunião foram as discussões sobre o mote da campanha específica e mobilização. Os dirigentes sindicais também apontaram a necessidade da realização de um Seminário Nacional com o objetivo de unificar as pautas de reivindicações dos bancos, além de organizar o funcionamento da COE.

Agenda de reuniões

As próximas reuniões com os grupos temáticos serão:

15/07 – Ponto Eletrônico/ Trilha e carreira

19/07 – Saúde/ Retorno ao Trabalho

26/07 – Saúde/ Cláusula 57

Além das reuniões já agendadas, ainda será cobrado do Bradesco, o retorno referente às pautas específicas tais como parcelamento do adiantamento de férias, licença adoção, taxa de crédito referente à empréstimo e movimentação de valores entre o Vale Alimentação e o Vale Refeição.

Período de transição

O período de transição já teve início no dia 1º de julho, em que se desvincula o HSBC Brasil do resto do grupo HSBC ficando sobre administração do Bradesco. Este processo, deve ser finalizado no dia 7 de outubro, quando haverá a integração de todo o sistema.

Fonte: Contraf-CUT

Próximo encontro está marcado para 13 de julho

nego_santanderNa quinta negociação com os representantes do Santander, ocorrida nesta quarta, 6, o banco se mostrou um pouco mais flexível para discussão de temas como o sistema de modelo de gestão AQO - Avaliação de Qualidade Operacional, embora sem ainda apresentar contraproposta às reivindicações. Os principais avanços do encontro estão relacionados à concessão das bolsas de estudo para os elegíveis, pois algumas limitações foram derrubadas.

Entre elas está o condicionamento da concessão da bolsa aos que não apresentassem problema disciplinar e a aplicação do critério de meritocracia. As duas condições foram retiradas. “Mesmo de forma tímida, demos início a um diálogo. Esperamos que a conversa prossiga e a negociação se torne cada vez mais produtiva, para que possamos renovar o acordo aditivo com avanços”, aponta o secretário-geral da Fetec-CUT, Eric Nilson. A nova rodada de negociação está marcada para ocorrer no próximo 13 de junho.

Outro item discutido na reunião desta quarta foi o reajuste no valor do PPRS. O banco propôs que seja adotado o mesmo índice que for definido na campanha salarial deste ano. Mas, na avaliação do diretor sindical Ageu Moreira, essa não é uma boa proposta e nem tornaria mais justa a distribuição do programa, como se reivindica. “O PPRS não tem como base um índice, mas um bônus, a partir dos resultados do banco, o que é um valor muito maior. Não tem sentido abrir mão disso”, aponta Ageu.

Uma nova rodada de negociação com o banco deve ocorrer nesta quarta, 6 Trabalhadores do Santander de vários estados brasileiros participaram, na manhã dessa terça, 5, de atividade na Torre do banco, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. O protesto reivindicou a inclusão de avanços na renovação do acordo aditivo. “Especificamente de São Paulo, conseguimos hoje reunir vários sindicatos, fortalecendo nossa reivindicação”, apontou Eric Nilson, secretário-geral da Fetec-SP, entidade que agrega 14 sindicatos no Estado. Até agora já ocorreram três rodadas de negociação com os representantes do Santander. Embora o banco assegure a renovação do acordo, o mesmo não acontece com a inclusão de itens que representariam avanços para os trabalhadores, especialmente nas áreas de saúde e condições de trabalho, que o Santander quer discutir em fóruns específicos. “Queremos que os avanços sejam garantidos e compromissados no acordo aditivo, como por exemplo a revisão da política de metas”, aponta o diretor do Sindicato Ageu Ribeiro, ao falar sobre o problema das metas abusivas. Uma nova rodada de negociação com os representantes do banco deve ocorrer nesta quarta, 6.

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