Área restrita

Em 2003, a Cassi implantou a Estratégia Saúde da Família (ESF) com o objetivo de promover a atenção à saúde e melhorar a qualidade de vida dos participantes. A ESF na Cassi é realizada por uma equipe capacitada em Saúde da Família. Esta equipe é multidisciplinar, essencialmente composta por médico de família e enfermeiro. De acordo com o porte do Serviço e com o perfil epidemiológico da população da localidade, poderão ser agregados nutricionista, psicólogo, assistente social e técnico de enfermagem.

O 25º boletim Prestando Contas Cassi ressalta os importantes resultados do programa.

Clique AQUI para ver o 25º Boletim Prestando Conta Cassi

Clique AQUI para ver todos os boletins

Nova rodada está prevista para meados do mês de agosto, em data a ser definida nos próximos dias

Na rodada de negociações da Cassi desta segunda-feira, dia 1º de agosto, as entidades representantes do funcionalismo da ativa e aposentados novamente cobraram do BB medidas emergenciais para reforço de caixa na Cassi, bem como proposta que envolva a sustentabilidade do plano.

As entidades resgataram a fala do banco em mesas anteriores, de que não haveria falta de recursos para pagar prestadores, cobraram um posicionamento sobre a antecipação dos recursos do SiBet e também o andamento dos projetos de ações estruturantes.

Sobre a questão de não deixar faltar recursos, o BB afirmou que tem procurado estudar todas as possibilidades, como foi antecipação do 13º solicitada pelos representantes dos funcionários na mesa de negociações.

O banco informou que foi creditado um valor de 5 milhões referente a despesas de ressarcimento de PAS e outras rubricas, recursos que já foram tratados na mesa de negociação e cujo repasse de outros valores também já foi feito anteriormente.

Sobre a antecipação do SiBet e outras formas de antecipação, o BB informou que ainda não tem segurança acerca dos riscos contábeis e jurídicos dessas operações, mas que continua estudando as medidas.

O banco solicitou um tempo de cerca de duas semanas para concluir os estudos em andamento, quando apresentará mais respostas à Mesa de Negociação.

Nova rodada está prevista para meados do mês de agosto, em data a ser definida nos próximos dias.

Fonte: Contraf-CUT

Defender os bancos públicos é defender o Brasil

[caption id="attachment_11215" align="alignright" width="616"]Lançamento da campanha Abertura do evento de lançamento no ABC da campanha "Se é Público é para todos" na sede social do Sindicato. Na mesa, da esquerda para a direita: Jair Ferreira, presidente da Fenae; Maria Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas; Luis Nassif, jornalista e economista; Belmiro Moreira, presidente do Sindicato; Wagner Nascimento, coordenador da Comissão dos empregados do BB; Roberto Von del Osten, presidente da Contraf/Cut; João Moraes, dirigente da FUP.[/caption]

No último dia 20 o sindicato realizou o lançamento no ABC da campanha "Se é público é para todos, defender os bancos públicos é defender o Brasil" patrocinada pelo Comitê Nacional em defesa das empresas públicas. Participaram do evento o economista Luis Nassif; o presidente da Contraf/Cut, Roberto Von del Osten; o presidente da Fenae, Jair Ferreira; o coordenador da Comissão dos empregados do Banco do Brasil, Wagner Nascimento; o dirigente da Federação Única dos Petroleiros, João Moraes; o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira; e a coordenadora do Comitê, Maria Rita Serrano. Os convidados debateram a importância dessa campanha e dos bancos públicos para o desenvolvimento do país e a necessidade de resistência ao governo golpista que tem como projeto entregar o capital público para o privado.

Na abertura do evento os convidados falaram sobre a importância das empresas públicas. Para Belmiro Moreira, os bancos públicos têm um papel fundamental na discussão do crédito e na taxa de juros. “Os bancos públicos podem fomentar uma economia e por isso é importante uma campanha como essa onde discutimos a importância da empresa pública”, disse.

“Essa campanha que estamos lançando no ABC, que já tomou o Brasil, tem por objetivo chamar a atenção da sociedade para o momento que estamos vivendo. O governo golpista fala em privatização dos serviços e diminuição dos recursos voltados para saúde, educação, previdência, entre outros”, explica Maria Rita Serrano.

Para Luiz Nassif a história do Brasil no século XX foi escrita pelos funcionários públicos e pelas empresas públicas. “Nos anos 40 quando começa o processo de industrialização e planejamento, são essas empresas que acolhem os principais planos e as principais demandas públicas. O BB, a Caixa e o BNDEs começam a pensar a longo prazo e a partir dos anos 50, a Petrobrás como elemento central da políticas de industrialização”.

O presidente da Contraf/Cut diz que essa campanha é fundamental pois dá visibilidade a questão central do problema entre o que é público e o que é privado. “Existe um segmento da sociedade que quer um estado mínimo e um segmento que quer um estado forte e protagonista de políticas públicas e as empresas públicas são fundamentais para esse processo”, disse Roberto Von del Osten.

“Se a gente não tem as empresas públicas com esse viés de olhar o estado e o cidadão, nós vamos ter cada vez mais pessoas excluídas desse processo e essa campanha tem esse papel”, explica Jair Ferreira.

Para Wagner Nascimento o lançamento de uma campanha dessa na atual conjuntura é de extrema importância para o fortalecimento das empresas públicas. “Nós passamos por um período na atual política brasileira que tenta mostrar que as empresas públicas são de péssima qualidade e de que o interesse dessas empresas não é o interesse da sociedade, mas é justamente o contrário, elas tem muita qualidade e tem uma grande preocupação com a sociedade”.

“No caso da Petrobrás, a empresa é de suma importância na economia brasileira pois cabe a ela fornecer a energia que move o país e se essa energia for tratada meramente como uma comodities ou mercadoria, o povo terá dificuldade ao acesso ao gás de cozinha por exemplo”, disse o presidente da FUP.

O evento, que aconteceu na sede social do Sindicato, foi encerrado com a apresentação da banca Hora Certa, formada por funcionários da Caixa.

Campanha

Depois do lançamento oficial em 6 de junho, no Rio de Janeiro, com forte repercussão, a campanha Se é público, é para todos,organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, ganhou projeção internacional ao ser adotada pelas entidades que integram a UNI Americas Finanzas, com atuação em países da América Latina. Nesse mês de julho, a campanha também foi destaque na conferência estadual da categoria bancária organizada pela Fetec-CUT em São Paulo no dia 16 passado.

Tanto na Conferência como no lançamento no ABC, foram ressaltadas as premissas da campanha: a defesa de empresas, serviços e demais bens públicos, que estão sob ameaça com o governo golpista de Michel Temer e nas dezenas de “pautas-bomba” presentes no Congresso Nacional. Isso significa não apenas o risco de privatização, mas também da redução do emprego e direitos para os trabalhadores das estatais e, de forma mais ampla, de retrocesso em todos os setores da sociedade, desde as relações de trabalho até investimentos em educação, saúde, moradia etc.

“No caso dos bancos públicos, por exemplo, as perdas seriam imensas, com o corte ou mesmo extinção de programas sociais importantíssimos no combate à desigualdade”, explica Maria Rita Serrano, que também é representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa. Gestado na luta contra a aprovação do PLS 555 (que acabou sendo sancionado recentemente, mas perdeu a essência privatista após intensa mobilização do movimento sindical e social), o comitê é formado por seis centrais sindicais, com o apoio de entidades como a Fenae e FUP, entre diversas outras que representam trabalhadores de todo o Brasil.

Bancos públicos

Nos governos Lula e Dilma, houve uma valorização dos bancos públicos, o que levou essas instituições a retomarem seu papel de protagonistas no desenvolvimento do Brasil, com a implementação de projetos voltados a suprir necessidades básicas dos brasileiros, como moradia (Minha Casa Minha Vida, crédito habitacional), alimentação (Bolsa Família e programas para incentivar a agricultura familiar), crédito agrícola para o pequeno e médio produtor, educação (Pro-Uni, Ciências sem Fronteiras), entre vários outros, desenvolvidos especialmente pela Caixa e Banco do Brasil. Caixa

Com um lucro de R$ 7,2 bilhões no ano passado a Caixa alcançou a segunda posição no ranking dos maiores bancos do país em ativos (dinheiro, depósitos no Banco Central, títulos públicos e privados, empréstimos etc.), ultrapassando o Itaú, segundo dados do Banco Central. A liderança da lista segue com o Banco do Brasil. De dezembro a março, os ativos da Caixa cresceram 3,08%, passando de R$ 1,203 trilhão para R$ 1,242 trilhão. Já os do Itaú recuaram 6,6%, de R$ 1,285 trilhão para R$ 1,204 trilhão. Banco do Brasil

O BB, banco público de economia mista, é o primeiro no ranking dos maiores bancos do país em ativos. Seus ativos também cresceram no primeiro trimestre de 2015, passando de R$ 1,438 trilhão para R$ 1,443 trilhão – uma expansão de 0,28% e mantendo o banco estatal no ranking das maiores instituições financeiras do País. O lucro no ano passado foi de R$ 14,4 bilhões Governo Temer

Gilberto Occhi, novo presidente da Caixa, afirmou que é favorável a privatização de algumas áreas da Caixa, a primeira etapa abrangeria as áreas de seguro, loterias e cartões. A empresa já está alterando seu foco na área habitacional ao definir financiamento para a alta renda, em detrimento dos programas para as famílias mais carentes. Na mesma linha, vai a presidenta do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, ao defender concessões, privatizações e parcerias público-privadas. O BB já anuncia a venda de ativos do banco Votorantim e Patagônia, além da privatização na área de cartões e os bancos já implementam uma agenda de diminuição no número de agências, empregados e direitos conquistados.

Clique AQUI para ver mais fotos

Evento na sede social terá palestra do jornalista Luís Nassif

O Sindicato lança no próximo dia 20, às 19h, a campanha “Se é público, é para todos”, iniciativa do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que reúne diversas entidades sindicais e é coordenado pela diretora sindical Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa. Tanto o comitê quanto a campanha têm sua origem na luta contra o projeto de lei do Estatuto das Estatais, sancionado na última semana.

O lançamento será na sede social, em Santo André, e terá como destaque palestra do jornalista Luís Nassif. Ele vai falar sobre “As ameaças aos bancos públicos e ao desenvolvimento do País na conjuntura atual”. Também estarão presentes representantes da Fenae e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), além dos diretores do Sindicato e integrantes dos movimentos sindical e social. “A lei das estatais foi sancionada no último dia 30. Conseguimos derrubar sua essência privatista com nossa mobilização, e agora vamos entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), porque apresenta contradições legais. Mas além dela há muitos outros projetos hoje no Congresso que, se aprovados, prejudicarão empresas e serviços públicos e seus trabalhadores. Temos muita luta pela frente”, aponta a coordenadora do Comitê, lembrando que, no caso específico dos bancos públicos, é fundamental a manutenção de seu papel social para o desenvolvimento do País.

Campanha - A mobilização contra o Estatuto das Estatais foi iniciada em 2015. Em 6 de junho passado foi lançada no Rio de Janeiro a campanha “Se é público, é para todos”, que teve grande repercussão e ganhou alcance internacional, já que será adotada também pela UNI Americas Finanças em países da América Latina.

convite lancamento se é publico

convite lancamento se é publico nassif

 ritaargProposta apresentada pela coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano (foto), foi aprovada em encontro da UNI Americas Finanças na Argentina, que discutiu a importância dos bancos públicos

Adotar uma campanha de conscientização de alto impacto, similar à “Se é público, é para todos”, lançada no início de junho no Brasil. Essa é uma das propostas resultantes do III Encuentro Alianza Latinoamericana en Defensa de las Bancas Públicas, organizado pela Uni Americas Finanças na Argentina nos últimos dias 26 e 27.

A ideia de internacionalizar a campanha criada no País foi apresentada pela coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, com o apoio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Os representantes dos diversos países presentes aprovaram. Será uma campanha global em defesa do papel público das empresas e dos serviços públicos, em contraposição à ofensiva neoliberal que se fortalece em locais como Brasil, Argentina e outros”, explica Rita.

Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o fato de a campanha ganhar corpo não só no Brasil, mas também na América Latina, expressa a preocupação dos trabalhadores destes países com os riscos às empresas públicas. “A campanha será adotada e adaptada à realidade de cada um, e esperamos que também possam contar com modelos de organização e mobilização positivos como ocorreu no Brasil”, afirma, lembrando que é preciso atenção o tempo todo frente à onda conservadora que se espalha pelo mundo e em especial nos países latino-americanos. A integração também é destacada pelo presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que ressaltou a importância da participação das entidades brasileiras no encontro para fortalecer a luta em defesa dos bancos públicos.

Ao lado de palestrantes argentinos e do Uruguai, a coordenadora do comitê abordou o tema “Defesa dos Bancos Públicos após o golpe na Democracia”, falando sobre as mobilizações contra projetos privatistas (como o PLS 555/ PL 4918), o surgimento do comitê, a campanha em desenvolvimento e os riscos que correm as empresas e serviços públicos nesse momento, com o governo golpista de Michel Temer. O golpe no Brasil também é destacado no documento final resultante do encontro, que pode ser conferido na seção de downloads do sitewww.diganaoapl4918.com.br, assim como a apresentação da coordenadora.servicosarg

Outras propostas aprovadas no encontro foram a luta contra acordos internacionais que estabelecem práticas neoliberais, como o Tisa (Trade in Services Agreement, na sigla em inglês) e o TPP (Acordo de Cooperação Trans-Pacífico), e a difusão do documento final, que destaca a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento dos países e suas sociedades. Além do comitê, Contraf-CUT e Fenae, também participaram do evento a representante da UNI Finanças Mundial, a brasileira e bancária Rita Berlofa, e integrantes de sindicatos bancários.

“Foi muito gratificante a troca de experiências e debates. Além disso, tornar a campanha “Se é público, é para todos” internacional fortalece nossa iniciativa e impulsiona ações futuras. Vamos promover lançamentos também nos estados brasileiros e intensificar a mobilização, pois mesmo o PLS 555 tendo sido aprovado há muitos outros projetos que ameaçam os trabalhadores e a sociedade brasileira”, aponta Rita Serrano.

capa jweb.jpg
Em pauta, um balanço da mobilização que resultou em avanços no Estatuto das Estatais e o crescimento da campanha 'Se é público, é para todos', que será apresentada internacionalmente, entre outros temas. Copie o link:  
 
http://www.diganaoaopl4918.com.br/portal/diga-nao-ao-pl-4918/noticias/leia-edicao-especial-do-jornal-do-comite-nacional-em-defesa-das-empresas-publicas.htm
 
 

Mais Artigos...