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Atividade chamou a atenção da população no Centro de Santo André 

DSC02542O Sindicato realizou nesta quinta-feira, 20, uma atividade no Centro de Santo André para chamar a atenção da população sobre a importância dos bancos públicos.  Os bancos públicos sempre tiveram papel fundamental no desenvolvimento do Brasil, no entanto, o governo golpista de Michel Temer desde o seu início vem dando sinais claros da intenção de realizar um desmonte desses bancos. A função desses bancos já vem mudando através de processos de reestruturação e programas de demissões na Caixa e no Banco do Brasil, gerando sobrecarga de trabalho para quem fica e, com menos funcionários, piora o atendimento à sociedade.

“Nós realizamos essa atividade para alertar a população que não podemos deixar esse desmonte da Caixa e do BB acontecer pois a vida da população seria muito pior sem os bancos públicos”, disse Jorge Furlan, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

Durante a atividade foi distribuído material com informações sobre a importância desses bancos para a sociedade. “Além da distribuição do material explicativo, nós montamos uma tenda na rua Senador Fláquer aonde a população pode participar de um abaixo assinado contra essa  intenção do governo”, finaliza Furlan.

Durante todo o dia de hoje, os diretores do Sindicato também estarão visitando todas as agências da Caixa e do BB da região com esse material distribuído para a população.

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Termo destacado por Gilberto Occhi representa na prática a diminuição de empregados, corte de direitos, privatizações e fim do papel social do banco. Mobilização dos trabalhadores é cada dia mais essencial

Melhorar a eficiência. Com esse discurso, o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, vem tentando associar a redução dos lucros do banco ao crescimento dos gastos com pessoal e despesas administrativas, cuja alta ano passado seria de, respectivamente, 6,3% e 5,6%. O que Occhi não diz claramente é que essa “eficiência” representa na prática cortes de direitos e de empregados, privatizações e uma Caixa totalmente desvinculada de seu papel promotor do desenvolvimento social do Brasil.

“A cada dia fica mais evidente a diferença entre dois modelos de Caixa. Um, iniciado em 2002, tem como foco o investimento na habitação e na infraestrutura do país, entre outros programas sociais. Outro, que limita o crédito, enxuga o quadro de pessoal e unidades do banco e diminui o tamanho da empresa, inclusive com privatizações”, compara a diretora do Sindicato Maria Rita Serrano, que também é representante eleita dos empregados no Conselho de Administração do banco e que participou, nesta quarta-feira (19) de reunião do CA, em Brasília (DF). Atualmente suplente, Rita deve assumir a titularidade do cargo no CA no mês de maio.

Ela, que também coordena Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, lembra que o maior patrimônio da Caixa hoje é o compromisso dos empregados com o atendimento da população, que faz com que banco figure entre as marcas mais lembradas pelos brasileiros (Top of Mind - Instituto Datafolha, 2016). “Com a tal ‘eficiência’ traduzida em ações, o impacto já é sentido em duas frentes. A primeira, na redução dos investimentos sociais. Em habitação, por exemplo, a tendência de crescimento elevado verificada em exercícios anteriores se alterou em 2015 e mais acentuadamente no ano passado. O crescimento esperado, entre 7% e 10%, resume-se a 5,6%. É a Caixa mais distante dos brasileiros”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

A outra frente impactada por esse modelo está diretamente vinculada aos direitos dos trabalhadores. Mudanças negativas já foram anunciadas para o Saúde Caixa, um PDVE foi aberto e de 100 a 150 unidades do banco poderão ser fechadas. “A nova gestão também endureceu no relacionamento com os empregados e suas entidades representativas, impondo desconto de dias em que ocorreram paralisações para defender o banco público. O que se vê é uma volta aos anos 1990, ao modelo neoliberal, tanto no interesse pela privatização quanto nos processos negociais com as entidades que representam a categoria”, afirma Rita Serrano.

Nos últimos anos, a Caixa teve forte expansão no número de agências e postos de atendimento, passando de 2,3 mil unidades em 2010 para 4,2 mil. Mas este é um crescimento plenamente justificável quando se observa a importância do banco na vida de milhões de brasileiros, desde pequenas cidades desprovidas de atendimento bancário até as grandes concentrações que recebem diariamente clientes e usuários de programas sociais - tais como, nesse momento, a retirada de contas inativas do FGTS, que movimenta não só um vultoso volume de dinheiro como milhares de empregados do banco.

“Há uma recessão agudizada no país, e não são os empregados que causaram queda no lucro da Caixa, como aponta Occhi. É preciso entender que a realidade mudou e o que se propõe para o banco hoje descaracteriza seu papel e propicia seu desmonte. São mudanças que vêm ocorrendo rapidamente, por isso temos que resistir e participar de manifestações como a de hoje, em defesa dos bancos públicos brasileiros, e nos preparar para a greve geral do dia 28. Os empregados da Caixa têm uma rica história de lutas, e vamos conseguir vencer novamente”, destaca a representante dos empregados no CA da Caixa.

Fontes: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas/Fenae

Vote na Chapa 1 - Nossa Luta, Resistir e Avançar
Nesta quarta, 19, tem eleição na Apcef-SP, e é fundamental que os associados exerçam seu direito ao voto. O Sindicato e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar. Os integrantes da Chapa 1 defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Entre eles estão dois representantes do Grande ABC: a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos (Benê), da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência). [caption id="attachment_13183" align="alignright" width="300"]benecandidato Benê[/caption] [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="199"]inez Inez[/caption] A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. As urnas estarão disponíveis nas agências da Caixa.  

             Eleições na Apcef-SP serão realizadas nesta quarta, 19

 

  • [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="199"]inez Inez[/caption] [caption id="attachment_13183" align="alignright" width="300"]benecandidato Benê[/caption] Aberto prazo para inscrição de delegado sindical

 

  • Ato nacional contra privatização e retirada de direitos acontece no dia 20

 

  • Assembleia dia 19 tem como pauta a greve geral de 28 de abril
  A semana começa cheia de atividades para os empregados da Caixa. São eleições para fortalecer a representação e atos contra as tentativas de privatização do banco e retirada de direitos dos trabalhadores. Já nesta quarta, 19, tem eleição na Apcef-SP, e é fundamental que os associados exerçam seu direito ao voto. O Sindicato e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar.   Os integrantes da Chapa 1 defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Entre eles estão dois representantes do Grande ABC: a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos (Benê), da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência).   A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. As urnas estarão disponíveis nas agências da Caixa.   Delegado sindical – Também começam nesta segunda, 17, e prosseguem até 5 de maio, as inscrições para as eleições extraordinárias a delegado sindical na Caixa. O objetivo é tornar mais forte a representação dos empregados nas agências onde ainda não há delegados. O pleito acontece de 8 a 10 de maio e o mandato será encerrado na mesma data dos eleitos no ano passado, com posterior realização de nova eleição. Para se inscrever basta preencher a ficha e enviar ao Sindicato.   Dia de luta e assembleia – Além de ampliar sua presença nas urnas, os empregados da Caixa no Grande ABC deliberaram em plenária realizada no último dia 12 na sede social do Sindicato que participarão de Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos no próximo dia 20 e da greve geral programada para 28 de abril. O recado é claro: defender o banco público, a manutenção de direitos de todos os trabalhadores e impedir o retrocesso desejado pelo governo Temer. Assembleia - Uma assembleia na sede social do Sindicato nesta quarta, 19, a partir das 18h30, vai abordar as formas de participação do Grande ABC na greve do dia 28. A sede social fica na rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André.

contraf-cut-assessorada-pela-coe-bradesco-debate-conquistas-_ab4d35b84c0a0d77fed57b9ced8c1df6Em reunião realizada nesta terça-feira (11), na sede do Bradesco, na Cidade de Deus, em São Paulo, a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, debateu a pauta de reivindicações trazendo conquistas para os trabalhadores.

A realização desta reunião foi importante para avançar nos pontos de reivindicações dos funcionários do Bradesco como, por exemplo, na questão dos vales alimentação e refeição, onde cada bancário e bancária terá sua própria governabilidade. Outra importante conquista foi sobre a licença-maternidade garantida para casais do mesmo sexo, o que representa estabilidade tanto para a família quanto para a sociedade.

Um dos destaques da mesa foi a conversão dos valores dos Vales Alimentação (VA) e Refeição (VR). Pela primeira vez o banco vai estar disponibilizando, a partir de setembro deste ano, a transferência de valores entre o VA e VR. “O bancário pode optar por transferir qualquer valor do VA para o VR ou vice e versa, a qualquer momento, inclusive a 13ª cesta alimentação. Desde que não zere um dos cartões para não o deixar inativo”, explicou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco, Gheorge Vitti.

Este programa de conversão de valores será implementado a partir da primeira quinzena de setembro. O bancário poderá fazer a transição de valores através do SAP do portal do banco, até o dia 10 de todo mês.

Licença-maternidade adoção para casais do mesmo sexo

Outro ponto de avanço obtido na reunião foi sobre a licença-maternidade adoção para casais homoafetivos.

A COE do Bradesco conseguiu que o banco garantisse a licença-maternidade adoção e a estabilidade para parceiros do mesmo sexo. Ou seja, será concedido para um(a) parceiro(a) do casal homoafetivo a licença-maternidade de 120 dias ou 180 dias, conforme opção do trabalhador ou da trabalhadora.

Os representantes dos trabalhadores também reivindicaram a licença-paternidade para o casal e o banco disse que vai avaliar o assunto.

Parcelamento do adiantamento do salário de férias

A Comissão de Organização dos Empregados insistiu sobre o parcelamento do adiantamento do salário de férias. Sem avanço, esta pauta continua em negociação. Será discutida na próxima reunião.

Assembleias no mês de maio

Na ocasião, foi dado informe ao banco que no mês de maio serão realizadas assembleias para aprovação junto aos trabalhadores para os seguintes acordos:

- ponto eletrônico;

- CIPA treinet;

- Bradesco investimento.

“Vale ressaltar que é importante que exista uma mesa permanente com o banco para que a gente aproxime a realidade vivida pelo bancário e a realidade vivida pela direção do banco”, destacou o coordenador da Coe do Bradesco.

Demissões continuam e banco não age com transparência

Na defesa do emprego, a COE do Bradesco cobrou do banco explicações sobre o número de demissões. Em 2015, o banco demitiu 2.613 funcionários, em 2016, houve 3.121 cortes de postos de trabalho e no primeiro trimestre de 2017, cerca de 1.200 bancários e bancárias foram demitidos.

“As demissões continuam a todo vapor e o banco nega. A conta não fecha e vamos continuar na defesa do emprego dos trabalhadores”, pontua Gheorge Vitti.

Fonte: Contraf-CUT

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