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Evento debate assuntos do ramo financeiro e da conjuntura política e econômica do país

comeca-a-2-conferencia-nacional-dos-financiarios_48ee827f66c713732833537f77e63f62Começou na noite desta quinta-feira (1) a 2ª Conferência Nacional dos Financiários. Com o tema principal “Organizar para Conquistar”, o evento reuniu, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, representantes de sindicatos e federações para debater os assuntos do ramo financeiro e da conjuntura política e econômica do país, com foco nas reformas Trabalhista e da Previdência.

Para Jair Alves, coordenador das Financeiras, a segunda edição do evento foi organizada devido a necessidade em definir as ações a serem tomadas junto aos sindicatos. “Organizar é fundamental para conquistar os nossos objetivos. Todos nós seremos responsáveis por cobrar as ações decididas aqui nos sindicatos. Não adianta deixar apenas no papel”, afirmou.

Os representantes dos sindicatos e federações reafirmaram a luta contra o governo ilegítimo e corrupto, que quer prejudicar o trabalhador. O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, comentou a importância dos movimentos sindicais e sociais na luta pelos direitos. “Neste último ano, após o golpe, apenas nos preocupamos com a conjuntura política. Enquanto no governo Dilma, tínhamos dificuldades, porém a democracia tinha regras. Nós tínhamos a quem cobrar, agora não temos mais”.

De acordo com o presidente da Contraf-CUT, o encontro é importante para politizar o debate com as bases. “Durante o golpe, a nossa reação foi absolutamente qualificada, nossos movimentos se articularam. O nosso movimento foi o primeiro que enfrentou o golpe com a greve de 31 dias e saímos com o melhor acordo para proteção de salário. Graças ao nosso movimento não teremos o estrondoso desajuste salarial esse ano”, afirmou.

“Vamos sair daqui arrumando a estratégia da casa para construir as greves. Enquanto tentarem tirar os nossos direitos vamos fazer greves”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

As diferenças salariais, de tíquetes e da cesta-alimentação virão no pagamento de novembro

financiarios-assinam-convencao-e-recebem-1-parcela-da-plr-at_c7841326f9ba672ccb2cb2bf43aed5e2A Contraf-CUT, federações, sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) assinaram na manhã desta terça-feira (25), em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho 2016-2018 (CCT). O Convenção prevê acordo bianual, com reajuste de 8% nos salários, mais abono de R$2 mil, reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e de 15% no vale alimentação, agora em 2016. Para 2017, a Fenacrefi aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

A Fenacrefi informou que a primeira parcela da PLR (60% do fixo) mais o abono de R$2 mil serão pagos até o dia nove de novembro. As diferenças salariais, de tíquetes, cesta-alimentação (incluindo a 13ª) virão no pagamento de novembro.

Em maio de 2016 foi realizada a 1ª Conferência Nacional dos Financiários, em São Paulo, que definiu as prioridades da campanha: “Foi um passo importante e contribuiu para a organização do ramo em todo o país e a para a participação na greve nacional.  Em 2017 vamos aprofundar os debates nas mesas temáticas, que tratarão de emprego, terceirização, integração dos promotores pastinhas e sobre um novo modelo de PLR”, destaca Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.

Veja aqui a íntegra da Convenção

Veja aqui a CCT aditiva da PLR

Após assinatura, financeiras têm até dez dias para pagar abondo de R$2 mil e antecipação da PLR

financiarios-aceitam-proposta-da-fenacrefi-e-assinam-cct-na-_a31d554c0555d94aa6e77c05137a6de4A Contraf-CUT, federações, sindicatos e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) assinam na próxima terça-feira (25), às 11h, em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho 2016-2018 (CCT). Assim como a categoria bancária, os financiários também asseguraram acordo bianual, que reajuste de 8% nos salários, mais abono de R$2 mil, reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e de 15% no vale alimentação, agora em 2016. Para 2017, a Fenacrefi aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. A proposta foi votada e aprovada pelos financiários em assembleias realizadas pelos sindicatos, nesta semana, em todo o país.

O texto também conta com anistia dos dias parados, aumento da licença paternidade para 20 dias e abono assiduidade, que dá direito a uma folga por ano.  Após a assinatura da CCT, as financeiras têm até dez dias úteis para pagar o abono de R$2 mil e a antecipação da PLR, correspondente a 60% do valor.

Composição da PLR

- 90% SOBRE O SALÁRIO BASE + VERBAS FIXAS

- VALOR FIXO DE 2.300,26 + 8,00% = 2.484,28

- TETO DE 10.977,76 + 8,00% = 11.855,98

- PARCELA ADICIONAL = 20% SOBRE VALOR FIXO

- ADIANTAMENTO DE 60% - Pagamento até 10 (dez) dias úteis após assinatura

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, a campanha deste ano é considerada histórica, com a primeira greve da categoria e a 1ª Conferência Nacional dos Financiários, realizada em maio.

“O financiário também entendeu que “Só a luta te Garante’. Pela primeira vez a categoria paralisou suas atividades para demonstrar que suas demandas são justas e que os trabalhadores precisam ser respeitados. Nossa negociação conseguiu garantir um acordo de dois anos, assim como para os bancários, que assegura direitos dentro de uma conjuntura desfavorável para o trabalhador brasileiro neste momento. Saímos mais do que vitoriosos, confiantes de que a nossa unidade está crescendo em todo o país”, avalia.

“Continuaremos mobilizados por melhores condições de trabalho. A nossa primeira conferência nacional neste ano, que reuniu os anseios dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo de várias partes do Brasil, foi essencial para o fortalecimento da nossa campanha. Vamos continuar lutando por uma mesa de negociação que respeite a categoria como ela merece, com um debate mais aprofundado das questões específicas ”, afirma Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.

 “Não podemos deixar de valorizar a primeira greve realizada pela categoria. Mostramos nossa força e nosso potencial de mobilização. Pensando nesta mobilização, a anistia dos dias parados foi pauta fundamental no final da campanha”, ressalta Katlin Salles, secretária do Ramo Financeiro do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e Região.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (30), em São Paulo, Fenacrefi nega reivindicações da categoria. Assembleias devem ocorrer até 5 de setembro

quarta-rodada-de-negociacao-dos-financiarios-nao-avanca-e-co_b9dd62617426518fad22dd895184a14cNesta terça-feira (30), na quarta rodada de negociação dos financiários, em São Paulo, a Fenacrefi continuou com o tom de respostas negativas às reivindicações da categoria. Diante de mais uma rodada sem avanços, comando orientará greve em assembleias que devem ocorrer até o próximo dia 5 de setembro.

Na ocasião, foram debatidas quatro cláusulas, entre elas, contratação dos trabalhadores do ramo financeiro, cumprimento da licença-paternidade, Participação dos Lucros e Resultados e parcelamento do adiantamento de férias.

Cláusulas negadas

Diante da falta de funcionários contratados pelas financeiras e com o grande número de prestadores de serviços no ramo, os dirigentes sindicais destacaram a necessidade de mais contratações de trabalhadores no ramo financeiro. A Fenacrefi se negou a fazer o debate neste momento.

Outros pontos negados pela Fenacrefi foram sobre a discussão de um novo modelo de Participação de Lucros e Resultados, adiantamento de salário e aumento da parcela adicional da PLR.

Entre as questões sociais debatidas, os financiários não obtiveram avanço na licença-paternidade, visto que muitas instituições financeiras ainda não são cadastradas no Programa Empresa Cidadã. Os representantes dos trabalhadores cobraram o cumprimento da lei.

Proposta salarial baixa

A proposta de reajuste salarial é baixa (correspondente a 80% do INPC de 9,83%, referente a junho/2016, mais R$ 1.000 de abono). O índice está muito aquém da reivindicação dos financiários, de reposição da inflação, mais 5% de aumento real.

Rumo à greve

Depois de quatro rodadas de negociação sem avanços e sem proposta de reajuste salarial decente, o Comando Nacional dos Bancários orienta que os Sindicatos convoquem assembleias em suas bases até o dia 5 de setembro, com orientação rumo à greve.

Fonte: Contraf-CUT

Um dia após o Dia Nacional de Luta, realizado em todo o país na segunda-feira (22), a bancada patronal sentou à mesa com uma postura mais respeitosa

7d0f7bd4-e179-463c-8429-c86eb90fa0e7A organização e a mobilização dos financiários já começaram a fazer a diferença. Isso ficou claro na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2016, realizada nesta terça-feira (23), em São Paulo, entre a Contraf-CUT e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).

"Ontem os financiários de todo o Brasil participaram do Dia Nacional de Luta e isso mostrou a força e mobilização da categoria e, com isso, a postura das financeiras na mesa de hoje foi diferente e já mostraram a possibilidade de avançar no abono assiduidade, por exemplo", disse Eric Nilson, diretor do Sindicato e secretário geral da Fetec-SP que participou da mesa de negociação. A reivindicação da categoria é utilizar a mesma redação da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários (CCT).

Outra reivindicação que teve retorno foi o auxílio educação. O tema, porém, deve ser negociado em debate individual com as financeiras. Já a clausula 80, que rege sobre complementação do auxílio doença, a Fenacrefi rejeitou a reivindicação de que o valor seja complementar ao salário do trabalhador. A justificativa é que a proposta atingiria uma grande parte dos trabalhadores e as financeiras não tem como arcar com este custo.

A quarta rodada de negociação foi marcada para a próxima terça-feira (30), às 10h, na Fenacrefi.

Paralisação – Na segunda, 22, dia de luta dos financiários, o Sindicato promoveu paralisações em unidades da BV nas cidades de Santo André e São Bernardo, que permaneceram fechadas até as 12h.

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Proposta não cobre nem a inflação do período e foi rechaçada na mesa de negociação

Desrespeito com os trabalhadores. Este é o resultado da segunda rodada de negociação com a Fenacrefi, realizada nesta terça-feira (2), em São Paulo. A Federação das Financeiras apresentou a proposta de reajuste de 7,86% para as cláusulas econômicas (correspondente a 80% do INPC de 9,83%, referente a junho/2016). O índice está muito aquém da reivindicação dos financiários, de reposição da inflação, mais 5% de aumento de real, e foi rejeitado, pelos representantes dos trabalhadores, na própria mesa de negociação.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Financiários, a Fenacrefi, assim como todo o setor empresarial, precisa assumir, neste momento de crise, um compromisso com o emprego, para que o país volte a crescer.  “A Fenacrefi propõe a correção dos pisos e salários com índice absolutamente rebaixado que aponta para perdas futuras. Recusamos, evidentemente, e a negociação continua. Tenho certeza que vai prevalecer o bom senso na reposição das perdas inflacionárias do período.”

Segundo o presidente da Contraf-CUT, a reposição de perdas, deveria ser lei. “Depois de zerar as perdas dos trabalhadores, a gente discutiria com os patrões a distribuição da renda, o crescimento da economia e as outras demandas da categoria, como emprego, saúde, condições de trabalho, segurança, igualdade de oportunidades e luta contra a terceirização”, completou.

“Não há condições de aceitar este índice, abaixo da inflação, rejeitamos na hora. Sabemos que a Fenacrefi tem amplas condições de atender os financiários”, afirmou Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.

Katlin Salles, diretora do Ramo Financeiro da Fetec/PR, ressaltou que categoria está muito mobilizada neste ano, marcado pela 1ª Conferência Nacional dos Financiários, no mês de maio, a qual aprovou a minuta e definiu os rumos da campanha. “A nossa conferência conseguiu discutir uma minuta que reflete as demandas dos financiários. Citamos pontos importantes, que não se resumem, apenas, aos índices de reajustes. Temos reivindicações de saúde, de condições de trabalho e combate à terceirização. Não vamos aceitar retrocessos”, reforçou a dirigente.

A próxima rodada de negociação está marcada para 23 de agosto, na sede da Fenacrefi, em São Paulo.

Principais reivindicações dos Financiários:

Reajuste:15,31% (reposição da inflação mais 5% aumento real)

PLR: Três salários do trabalhador

VA, VR e auxílio-creche/babá: salário mínimo nacional para cada um deles (R$ 880)

Pisos:

Escritório R$ 3.777,93

Caixas, operadores de telemarketing, empregados de tesouraria e os que efetuam pagamentos e recebimentos R$ 5.100,21

Analista de Crédito R$ 5.666,90

1º Comissionado R$ 6.422,48

1º Gerente R$ 8.500,34

*Salário mínimo medido pelo Dieese em maio de 2016 (R$ 3.777,93)

Abono assiduidade de um dia

Fim da terceirização

Fim do assédio moral e das metas abusivas

Licença-paternidade de 20 dias

Unificação nacional da data base

Fonte: Contraf-CUT

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