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Ar-condicionado é a principal reclamação dos bancários e clientes

 Como acontece todo verão, várias agências bancárias apresentam problemas em seus aparelhos de ar condicionado. Nos últimos dias o Sindicato recebeu diversas denúncias, tanto de bancários como de clientes, sobre as condições das agências da Região. Uma das principais reclamações é quanto ao funcionamento do sistema de refrigeração, principalmente nessa onda de calor.

 “Muitas agências estão com o ar-condicionado quebrado há dias, dificultando assim o atendimento aos clientes e usuários, pois além de não ter condições de trabalho para os bancários que passam o dia todo na agência, os clientes também se sentem incomodados com a situação”, disse Otoni Lima, diretor do Sindicato.

O Sindicato tem cobrado dos bancos para resolverem essas situações e tomado algumas providências pontuais, no entanto, a falta de manutenção e a demora dos bancos em resolver alguns casos, motivou o Sindicato a ampliar as cobranças para outros órgãos públicos competentes para que fiscalize as agências.

Os trabalhadores cobram uma manutenção dos aparelhos de ar-condicionado constante e preventiva e não somente quando os mesmos dão problemas, pois isso acarreta demora na resolução do problema. “Todo ano os bancos dizem que farão uma manutenção constante mas o que vemos não é isso e todo verão é a mesma coisa, por isso, o Sindicato continuará atento a essa situação e, você bancário, continue denunciando sobre a falta de condições de trabalho em sua agência para que providências sejam tomadas”, finaliza Otoni.

arcondicionado

[caption id="attachment_7194" align="alignright" width="364"]ericcongresso O presidente do Sindicato, Eric Nilson, representou a região no congresso realizado na África do Sul[/caption] Presidente do Sindicato participou de encontro, realizado na África do Sul O IV Congresso da UNI Global Union, sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços de todo o mundo, inclusive o de finanças (ao qual a Contraf-CUT é filiada), terminou na quarta-feira, 10, na Cidade do Cabo, África do Sul, com a aprovação de plano de ação sobre O Novo Mundo do Trabalho e a recondução de Philip Jennings ao cargo de secretário-geral da entidade. Ann Selin, líder do maior sindicato da Finlândia, foi eleito para a presidência. O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson, participou do encontro, representando a região. O congresso teve como tema "Including You", que pode ser traduzido como "Incluindo Você" ou "Todos Incluídos", e foi inciado no último domingo (7), reunindo dois mil representantes de trabalhadores dos setores de serviços de todos os continentes. De acordo com o relatório The Future World of Work (O Novo Mundo do Trabalho), lançado no final do evento, o mundo vai precisar 1,8 bilhão de novos postos de trabalho até 2050 para garantir um nível de 75% do emprego. O secretário-geral Philip Jennings destacou que o relatório “faz soar o alarme. Um tsunami tecnológico está rolando em nossa direção que vai lavar muitas percepções anteriormente tidas do mundo. O mercado de trabalho, os sindicatos e, de fato, todo o mundo tem de inovar e se envolver em enfrentar esse desafio, porque vai afetar todos nós. Temos de ver a criação massiva de trabalho e um enorme novo investimento em educação e capacitação". O relatório identifica ainda série de tendências de mudanças nos mercados de trabalho, entre elas o desempenho econômico fraco e incerto; mudança da população e mudanças demográficas dos países desenvolvidos para as economias emergentes; transformação e digitalização tecnológica e estresse ambiental. Quebrando barreiras - Philip Jennings reforçou o tema lançado no congresso anterior, realizado em Nagasaki, em 2010, que continuará a ser o roteiro da UNI. O plano Quebrando Barreiras é uma “chamada à ação para construir o nosso poder de organização", segundo Jennings. Essa ´chamada à ação´ inclui: - Mudar as regras do jogo da economia global, a partir de regulação financeira às cadeias de fornecimento - Comprometer-se com o crescimento dos sindicatos na crescente economia de serviços - Aumentar direitos sindicais e influência nos negócios - Vencer a luta pela igualdade de gênero, inclusive na própria UNI Sindicato Global e nos sindicatos. O V Congresso da UNI está previsto para ser realizado em Liverpool, em 2018. Fonte: Contraf-CUT  

Foi aberto neste do domingo (7) na Cidade do Cabo, na África do Sul, o IV Congresso da UNI Global Union, o sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços de todo o mundo, inclusive o de finanças, ao qual a Contraf-CUT é filiado. O encontro tem como tema geral "Todos Incluídos" e vai até a quarta-feira (10). O presidente do Sindicato, Eric Nilson, participa do Congresso representando a Região.

O evento ocorre no momento em que faz 20 anos que a África do Sul teve eleições livres e elegeu Nelson Mandela, um líder que depois de ficar 27 anos na prisão caminhou junto com o seu povo. 

Um dos seus companheiros de luta e de prisão, Ahmed Kathrada, dirigente político e ativista por direitos humanos, lenda viva desta história, disse que uma das maiores lições de Madiba (como Mandela era chamado) era tratar os outros como iguais. 

Ele contou que, depois de libertados, presenciou um final de conversa ao telefone de Madiba: "ok, Elizabeth", e perguntou então para Madiba quem era aquela Elizabeth, Madiba respondeu: a rainha da Inglaterra. Seu companheiro, então, lhe perguntou por que não a chamou de rainha Elizabeth, e Mandela respondeu: "ela me chama de Nelson e eu a chamo de Elizabeth". 

O congresso da UNI é muito importante porque permite que os trabalhadores de todos os continentes discutam os seus problemas e adotem ações coordenadas em nível mundial para enfrentar a ofensiva neoliberal de ataque aos seus direitos trabalhistas e sindicais e ao mesmo tempo discutir estratégias para avançar nas conquistas.

A Contraf-CUT levou para o Congresso um documento, assinado em parceria com a Contracs-CUT (comerciários) e CNTV (vigilantes) sobre as eleições no Brasil e os desafios dos trabalhadores.

Veja aqui a versão em português e aqui a versão em inglês.

Estão inscritos para o IV Congresso da UNI cerca de 2 mil participantes de 420 organizações sindicais de 180 países. A partir do tema geral, o encontro estruturado para desenvolver a discussão em torno de três eixos básicos: 1. Todos incluídos para alcançar o desenvolvimento sindical; 2. Todos incluídos para recuperar nossas economias; e 3. Todos incluídos em um novo mundo do trabalho.

Também participam do Congresso o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, e a secretária-geral da CSI (Confederação Sindical Internacional), Sharan Burrow. Maior central sindical mundial, a CSI é presidida pelo brasileiro João Felício.


Fonte: Contraf-CUT

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