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[caption id="attachment_11059" align="alignright" width="464"]imagemsantander Em cartaz divulgado pelo próprio banco, alteração nas funções dos caixas já é anunciada[/caption]   Banco desrespeita Cadastro Brasileiro de Ocupações e promove sobrecarga de trabalho; dia 5 tem protesto para que aditivo seja renovado com avanços, sem retrocessos Caixas do banco Santander poderão ter que contatar clientes para oferecer produtos, cobrar dívidas, acertar renegociações. A exemplo que ocorre com os gerentes, eles terão um portal para efetuar esses contatos, e as metas de atendimento estarão atreladas às metas comerciais. A informação já circula em várias agências do banco. Mas o Sindicato alerta: há aí um desvio de função e sobrecarga de trabalho. “Já levamos essa discussão ao banco, pois estamos negociando a renovação do aditivo e não queremos que os direitos dos caixas sejam atingidos. Mas a resposta do Santander foi evasiva”, esclarece o diretor sindical Ageu Moreira. Juridicamente, essa nova atribuição aos caixas é contestável, embasada no Cadastro Brasileiro de Ocupações, que discrimina as tarefas específicas desse profissional. O banco, porém, pode criar a função do ´agente comercial´ para fazer essa ´adequação´. Adoecimento - A sobrecarga de trabalho, ainda que venha com nova nomenclatura ou mesmo com status de promoção, apenas reforça o risco de adoecimento do bancário, que já é bem alto. “Queremos garantir itens que propiciem melhor qualidade de vida ao bancário na renovação do aditivo, e a mudança na função dos caixas vai de encontro a isso”, afirma Ageu, destacando a atividade que acontece no próximo 5 de julho na Torre para reivindicar a renovação, com avanços, do acordo aditivo com o Santander.  

Proposta do banco não atende às reivindicações dos bancários

santander-frustra-trabalhadores-em-negociacao-da-renovacao-d_2a2748f12184e8112e903807c79a2a89A Contraf-CUT, assessorada pela COE-Comissão de Organização dos Empregados do Santander reuniu-se com o banco nesta quarta-feira (22), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O banco propôs a renovação do aditivo na totalidade, porém, com algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos bancários.

O banco propõe alterações na cláusula de bolsas auxílio estudo que dificultariam o acesso do trabalhador ao benefício, além de não reajustar o valor. O Santander também se limita a discutir em outro momento questões que afligem os funcionários, em temas como saúde e condições de trabalho.

Os representantes dos bancários avaliaram que esta proposta da forma como está é um retrocesso em relação ao Acordo Aditivo anterior, além de não avançar, traz uma cláusula piorada, como a das bolsas auxílio estudo.

Sobre o PPRS- Programa de Participação nos Resultados Santander, o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil para isso. O banco também informou que não haverá negociação na próxima quarta-feira e que só voltará a negociar na semana seguinte com previsão para o dia 6, data ainda será confirmada.

Fonte: Contraf-CUT

Trabalhadores das agências do centro de São Caetano do Sul  paralisaram nesta segunda-feira, 20, suas atividades até o meio-dia para pressionar o banco a avançar nas propostas na renovação do acordo específico.

Caminhando para a quarta rodada de negociação os bancários do Santander não viram nenhuma avanço proposto pelo banco até agora, porquanto fizeram manifestação neste dia 20 por todo o Brasil no que foi denominado Dia Nacional de Luta. No ato, os diretores do Sindicato debateram o conteúdo da minuta do Aditivo e distribuiram material pontuando as reivindicações mais desejadas pelo funcionalismo. A próxima rodada de negociação será na próxima quarta (22) durante todo o dia. IMG-20160620-WA0012[1]

Durante terceira rodada de negociação banco se comprometeu a fazer levantamento do sistema de avaliação para torna-lo mais justo

 Na terceira rodada de negociação entre representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e do Santander, nesta quarta, 8,um dos pontos centrais de discussão foi o sistema de modelo de gestão denominado AQO - Avaliação de Qualidade Operacional, que faz uma espécie de sistematização das reclamações dos clientes e tem dificultado o recebimento da variável nas agências. Já em relação à renovação do acordo aditivo o banco reafirmou a disposição em assinar, mas não avançou em nenhum dos temas propostos.

Pelo modelo da AQO uma simples reclamação (justa ou não) pode ocasionar o desconto de pontos de toda a equipe para o recebimento da variável. E um erro individual pode impactar na premiação de toda a equipe. Há também casos como reclamação referente a cartão de crédito que, nada tendo a ver com o atendimento nas unidades, é colocada em questão para o desconto dos pontos. Todas essas condições foram relatadas aos representantes do Santander.

Segundo o banco, a AQO existe apenas para garantir que as normas regulatórias e os procedimentos sejam cumpridos. O objetivo do modelo, portanto, é diferente do alcance das metas, até porque 95% das agências estão com o índice positivo. Após o exposto na reunião, ficou acertado que o Santander fará um levantamento dos casos apontados para tentar deixar a avaliação mais justa.

Aditivo - Para tratar das cláusulas de saúde e condições de trabalho do acordo aditivo, o banco pretende que a discussão se dê em fóruns específicos. Mas os representantes dos trabalhadores estão cansados da ausência de avanço nesses quesitos ao longo dos anos. “Queremos garantir avanços e que estes sejam compromissados no acordo aditivo, como por exemplo a revisão da política de metas”, aponta o diretor do Sindicato Ageu Ribeiro.

Representantes do banco não apresentaram nenhuma contraproposta, e novo encontro foi marcado para o dia 7

Foi realizada ontem (1), a segunda rodada de negociação entre o Santander e a Comissão de Organização do Empregados sobre a renovação do acordo aditivo. Para o diretor Ageu Ribeiro, que participou do encontro como representante do Sindicato, a avaliação do resultado ​ não foi​ n​ada animadora.​

“Após 19 dias de posse da minuta e um dia inteiro explicando cláusula por cláusula do porquê das nossas reivindicações, os representantes do banco tiveram uma atitude ´protocolar´ e não apresentaram uma única contraproposta. Fizemos um esforço na exposição para ganhar tempo e assim evitar estender a negociação próximo à campanha salarial”, afirma. A próxima reunião ficou marcada para 7 de junho.

Dentre as reivindicações dos trabalhadores do Santander estão jornada gradual para o funcionário que retorna de licença médica, estabilidade provisória para empregados em regime de pré-aposentadoria, discussão de fórmula para tornar mais justa a distribuição do PPRS, aumento da oferta de bolsas de estudo e realocação dos trabalhadores das áreas de sobreposição (decorrentes de fechamento de agências e centros administrativos) para outras áreas administrativas ou para a rede. Além disso, é prioritária a questão do emprego e sua qualidade, ea garantia contra a dispensa imotivada, com reconhecimento dos termos da Convenção 158 da OIT.

​A intenção dos representantes dos bancários é​  avançar em cláusulas baseadas nesta convenção da OIT, contra as demissões imotivadas e também por estabilidade no emprego. ​ ​Isto porque já houve precedente de  estabilidade ​ em acordo feito na época do Banespa​ e nem por isso ​a instituição​  deixava de dar lucro.

Condições de trabalho – Para o movimento sindical a melhoria das condições de trabalho passa por mudanças na forma como são determinadas e cobradas as metas. É preciso que a meta contratada para o mês possa de fato ser cumprida até o final do mês, e não nos primeiros 10 dias, como costuma ocorrer no banco. Outro ponto é que a meta tem de ser compatível com o tamanho da agência e sua localização; ou seja, em caso de redução no número de funcionários, também a meta deve ser reduzida.

Representantes dos trabalhadores entregam a pauta à vice-presidente de RH do banco, Vanessa Lobato
A Contraf-CUT, Federações e Sindicatos entregam nesta quinta-feira (12) ao Santander, em São Paulo, às 15h, as reivindicações específicas dos funcionários para as discussões do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
A pauta foi debatida e definida durante Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, que ocorreu durante dois dias, 12 e 13 e abril, na capital paulista, e aprovada em assembleias nos sindicatos. No ABC a assembleia aconteceu nesta quarta-feira, 11 de maio. Entre as reivindicações, estão a garantia de emprego, fim do banco de horas, aumento do patamar mínimo da PPRS, melhorias nos programas de retorno ao trabalho após licença médica, administração dos planos de benefícios pelo Banesprev. Os representantes dos trabalhadores também reivindicam a inclusão no acordo aditivo de cláusula específica que estabeleça a discussão da cláusula 57º da CCT da categoria, sobre o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua das Relações de Trabalho. A pauta específica é resultado de um amplo debate democrático com os trabalhadores do Santander, que também foram ouvidos por consultas, além dos encontros regionais e encontro nacional, em abril. Emprego – As entidades sindicais também vão realizar um levantamento sobre as demissões que vêm ocorrendo no banco nacionalmente, já que há inclusive informações sobre o fechamento de postos. “A defesa do emprego é prioritária”, destaca o diretor sindical Ageu Ribeiro. Acesse aqui a Minuta

Fonte: Contraf-CUT, com Redação

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