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GT Saúde retoma debate sobre superávit do Saúde Caixa nesta segunda
O GT Saúde se reúne nesta segunda-feira (24), em Brasília, para dar prosseguimento ao debate sobre a proposta de metodologia para utilização do superávit do Saúde Caixa, iniciado na reunião de 30 de outubro. A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da Campanha Nacional 2014 e da mesa permanente, graças à mobilização e luta do movimento nacional dos empregados.
Existe uma cláusula no aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 que garante uma discussão sobre a série histórica de superávits consecutivos do Saúde Caixa, inclusive com o acompanhamento de assessoria especializada.
Nos últimos seis exercícios o Saúde Caixa apresentou superávits na ordem de R$ 70 a 80 milhões, situação que vem gerando ao longo desse período um valor acumulado de R$ 549 milhões, conforme informações repassadas pelo banco.
Há ainda a necessidade de que os valores acumulados do superávit sejam incorporados ao Fundo de Reserva de Contingência, que pode ser utilizado a partir do terceiro exercício, para melhorias no plano. Como parte desse objetivo, a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, defende que o superávit do Saúde Caixa seja consumido durante o próprio exercício.
Ela diz ser preciso o conhecimento, da forma mais transparente possível, sobre os números do Saúde Caixa, desde a época em que foi criado em junho de 2004, acrescentando: "Isto é fundamental para a que assessoria especializada possa identificar a origem desse superávit, de modo a propor novas coberturas sem comprometer o equilíbrio financeiro do plano".
Fonte: Contraf-CUT
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Caixa lucra R$ 5,3 bi até setembro, gera 1.882 empregos e amplia crédito
Enquanto a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 5,287 bilhões nos primeiros nove meses de 2014, o que significou um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o banco abriu 1.882 novos postos de trabalho, atingindo o total de 100.080 empregados.
De julho a setembro, o lucro alcançou R$ 1,9 bilhão, alta de 1% sobre o trimestre anterior. O balanço foi publicado na tarde desta quinta-feira (13) e os dados foram analisados pela Subseção do Dieese na Contraf-CUT.
Clique aqui para ver a análise do Dieese.
Nos últimos 12 meses, a Caixa criou 3.328 empregos e inaugurou 187 agências e 100 postos de atendimento (PA).
A abertura de novas vagas precisa continuar cada vez mais para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes e usuários, diante do crescimento do crédito e do importante papel social da Caixa. O acordo aditivo da Caixa, conquistado na Campanha Nacional 2014, garante 2 mil novas contratações de empregados, sendo 1 mil até dezembro deste ano e 1 mil até dezembro de 2015.
O resultado correspondeu a uma rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (PL) anualizado (ROE) de 17,8% (queda de 8,7 pontos percentuais em relação a setembro de 2013). Essa queda na rentabilidade foi resultante do significativo crescimento do PL (com alta de 146,3%). Esse crescimento se deve à inclusão de dois instrumentos híbridos de capital e dívida (que compõem também o Patrimônio de Referência para Basileia), nos valores de R$ 8 bilhões e R$ 27,9 bilhões.
A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 24,4% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 576,4 bilhões (4,4% no trimestre). A carteira comercial pessoa física cresceu 21,1% em relação a setembro de 2013, chegando a R$ 91,7 bilhões.
Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 95,3 bilhões, com elevação de 11% em comparação ao 3º trimestre de 2013. O crédito voltado para a habitação (com 55,6% do total da carteira) cresceu 26,1%, totalizando R$ 320,6 bilhões. O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,33 ponto percentual em relação a setembro de 2013, ficando em 2,73%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) cresceram 45,4%, chegando a R$ 9,7 bilhões.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 12% em 12 meses, assim como, também, as despesas de pessoal. Com isso, a relação entre receita de prestação de serviços e tarifas e das despesas de pessoal manteve-se em 105% no terceiro trimestre de 2014.
Fonte: Contraf-CUT