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Extensão do benefício foi uma das conquistas da campanha salarial 2014, e quem quiser receber o valor de R$ 50 ainda em janeiro deve fazer a opção no SISRH até amanhã, 9 de janeiro
Está em vigor desde o dia 1º de janeiro a extensão do vale-cultura para os empregados da Caixa Econômica Federal que ganham remuneração base de até oito salários mínimos (R$ 6.304). A opção deve ser feita por meio do autoatendimento do SISRH (opção 4.1), item ‘solicita/cancela vale-cultura’. Para recebimento ainda este mês, o procedimento deve ser realizado até a próxima sexta-feira (9). “Essa foi uma das conquistas da campanha salarial 2014, que só veio graças à mobilização e à unidade da categoria. Entre os grandes bancos, a reivindicação só avançou na Caixa. O limite para recebimento do benefício era de cinco salários mínimos, o que contemplava cerca de 23 mil trabalhadores. Agora, mais de 52 mil poderão pleitear o vale-cultura”, diz Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa-Contraf/CUT) e também diretora de Administração e Finanças da Fenae. O valor mensal de R$ 50 é fornecido por cartão eletrônico e pode ser usado em mais de 7.500 estabelecimentos no país. O acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 prevê a participação do empregado no custeio. São cinco faixas de desconto, que será feito em folha de pagamento. A contribuição do trabalhador será de R$ 3 (2 a 3 salários mínimos), R$ 4 (3 a 4 SM), R$ 5 (4 a 5 SM), R$ 10 (5 a 6 SM) e R$ 17,50 (6 a 8 salários mínimos). Quem ganha R$ 4 mil, por exemplo, vai participar com R$ 10 dos R$ 50 recebidos todo mês. “O vale-cultura é um benefício do governo federal que tem ampliado o acesso a itens culturais por trabalhadores formais de todo o país. Entre os empregados da Caixa já contemplados, o maior consumo tem ocorrido nas livrarias e nos cinemas”, destaca Moacir Carneiro, diretor de Cultura da Fenae. O crédito mensal de R$ 50 também pode ser usado em teatros, museus, shows, circos, espetáculos e cursos em diversas áreas, bem como para a compra de CDs, DVDs, revistas, jornais e instrumentos musicais.
Fonte: Fenae Net

Objetivo é cobrar esclarecimentos sobre abertura do capital da Caixa A Contraf-CUT e a Fenae, junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical e a CSP-Conlutas protocolaram na última terça-feira (23) ofícios solicitando audiência com o governo federal já no início de janeiro de 2015. O objetivo é receber esclarecimentos sobre a informação veiculada pela imprensa de que a presidenta Dilma Rousseff pretende abrir o capital da Caixa. Os documentos foram encaminhados pelas duas entidades e pelas quatro centrais sindicais à própria presidenta da República, aos ministros da Secretaria-Geral e da Fazenda e ao presidente da Caixa, Jorge Hereda. "Os mais de 100 mil empregados da Caixa Econômica Federal estão apreensivos. Não apenas a categoria, mas toda a sociedade foi surpreendida", afirmam os textos. Os ofícios lembram que Dilma se comprometeu, na Carta Aberta aos Trabalhadores dos Bancos Públicos Federas, divulgada em 23 de outubro, a fortalecer essas instituições. E reforçam: "Em 12 de janeiro, a Caixa completará 154 anos a serviço dos brasileiros. Essa história está atrelada, com destaque para a última década, ao desenvolvimento econômico e social do País. (...) A manutenção da Caixa Econômica Federal como 100% pública é fundamental para um Brasil mais forte e justo", acrescentam as entidades. Fontes: Contraf-CUT/Fenae

[caption id="attachment_7262" align="alignleft" width="128"]fernandoneiva Fernando Neiva[/caption]

   Leia artigo de Maria Rita Serrano e Fernando Neiva, representantes dos empregados no CA da Caixa, sobre a possibilidade de abertura de capital do banco

[caption id="attachment_7263" align="alignleft" width="150"]mariaritafotoartigo Maria Rita Serrano[/caption]

   Por Maria Rita Serrano e Fernando Neiva

   A imprensa divulga nesta terça-feira (23) que a presidenta Dilma Rousseff anunciou a abertura de capital da Caixa Econômica Federal, a exemplo do que já ocorre em empresas como o Banco  do  Brasil e a Petrobras. Na prática, isso significa que o banco poderá vender suas ações na Bolsa de Valores e o controle do Estado deixa de ser integral. Segundo os jornais, Dilma não deu mais  detalhes sobre o processo, apenas que seria demorado. Mas a notícia já acende o alerta máximo para o movimento sindical e, em especial, para nós, representantes dos trabalhadores do banco no Conselho de Administração da Caixa. Até agora não recebemos nenhuma informação nesse sentido, e o primeiro passo, que adotamos desde já, é reivindicar do banco e dos órgãos governamentais os esclarecimentos necessários sobre o assunto. Tornar a Caixa Federal uma empresa ´de mercado´ é abrir brechas para a privatização. E dar espaço para o interesse privado, como já se viu em inúmeros exemplos, inclusive em instituições financeiras, traz como consequências a redução de direitos trabalhistas e precarização de serviços em nome do lucro dos acionistas. Além disso, a Caixa Federal é hoje o principal banco público do País, onde estão centralizados serviços essenciais de desenvolvimento da sociedade, como os programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, entre outros. Sua atuação como banco social beneficia milhões de brasileiros. Não se pode aceitar, portanto, a possibilidade de que essa rota seja alterada, mesmo porque o debate vitorioso na última eleição presidencial não admite essa mudança. De acordo com o jornal Valor Econômico, a venda das ações atingiria uma fatia de 20% a 25% do banco, e o processo seria visto ´com bons olhos por empregados de carreira para incentivar a profissionalização da gestão´. Ora, essa é uma argumentação sem fundamento, já refutada e que merece ser reforçada: 99,9% dos empregados da Caixa Federal são concursados. Apenas na presidência e nas 12 vice-presidências estão pessoas indicadas para ocupar os cargos. De que profissionalização se trata, então? Outro tema que merece atenção é a destinação do dinheiro que seria arrecadado com a venda destas ações: para reforçar a estrutura de capital do banco ou para melhorar o quadro fiscal? Hoje o Tesouro tem 100% do capital da Caixa; com a venda, ficaria com 75% a 80%, segundo projeções feitas pelo mesmo jornal. Como representantes dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa e cidadãos brasileiros não podemos deixar que essa possível venda de ações passe como um trator sobre nossos interesses e os do País. Fomos eleitos para defender um banco público competente, ativo, e que honra os direitos de seus empregados. E esse debate, fundamental para toda a sociedade, está apenas começando.   Maria Rita Serrano é representante dos empregados da Caixa Federal no Conselho de Administração e diretora do Sindicato dos Bancários do ABC (SP) Fernando Neiva é representante dos empregados da Caixa Federal no Conselho de Administração da Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte (MG)  

O Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal aprovou na quinta-feira (18), durante a última reunião do ano, o Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA). O plano vai beneficiar empregados do banco que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando e ainda os que estarão aptos a se aposentar. 

O tema, que já havia sido aprovado pelo Conselho Diretor da empresa, segue agora para apreciação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) do Ministério do Planejamento. Os critérios do novo plano deverão ser divulgados em breve.

A reunião tratou também de assuntos gerais da gestão da Caixa. "Por medida legal não podemos divulgar o conteúdo dos encontros. Mas a nossa participação é importantíssima. Afinal, é no CA que são definidos, entre outros, os desafios, os objetivos e as diretrizes da empresa. O ano de 2014 foi muito positivo. No próximo ano, trabalharemos ainda mais", destacou o conselheiro Fernando Neiva.

Os representantes dos trabalhadores no CA, Neiva e Maria Rita Serrano, querem participar de todas as decisões relativas ao banco, já que afetam diretamente os funcionários, mas o Estatuto da Caixa veda a participação nas discussões sobre a área de pessoal, como relações sindicais, remuneração, benefícios, vantagens e matérias assistenciais e de previdência complementar. Segundo Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretora de Administração e Finanças da Fenae, as entidades representativas da categoria defendem o fim da restrição imposta pelo Estatuto. "Não concordamos com isso. Fernando Neiva e Maria Rita Serrano foram eleitos pelos empregados e, por isso, é justo que eles atuem por uma Caixa melhor, o que começa com trabalhadores mais valorizados", diz.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Aditivo estabelece pagamento de 100% das horas extras Os empregados da Caixa devem ficar atentos. Em agências com até 20 trabalhadores não é permitida a compensação de horas. A determinação consta da 6ª cláusula do acordo coletivo de trabalho aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estabelece, em seu sexto parágrafo, o pagamento de 100% das horas extras em agências nestas condições. O diretor sindical Jorge Furlan, também funcionário da Caixa, alerta que qualquer proposta de compensação deve ser denunciada para o Sindicato.

[caption id="attachment_7204" align="alignright" width="268"]foto Neiva e Rita Representantes dos empregados da Caixa no CA, Fernando Neiva e Maria Rita Serrano[/caption] Documento também foi divulgado pelo banco aos funcionários O ano de 2014 foi muito produtivo no que diz respeito à nossa participação no Conselho de Administração (CA) da Caixa. Desde que assumimos como representantes dos empregados, em março, já foram realizadas 26 reuniões. Foram discutidos temas importantíssimos referentes à gestão da empresa. É no CA que são definidos, entre outros, os desafios, os objetivos e as diretrizes do banco. E é fundamental que os mais de 100 mil empregados estejam representados nesse fórum. Sobretudo em momentos como os vividos recentemente, em que precisamos defender a Caixa como banco público e com forte papel social. Por medida legal, não podemos divulgar o conteúdo dos encontros ocorridos em Brasília. Mas, em resumo, podemos citar que tratamos de assuntos como nomeações de vice-presidentes em exercício, Comitês de Delegados do Conselho Diretor, comunicações realizadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), prestações de contas, relatórios de auditorias, representação da Caixa na Funcef, números do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e proposta orçamentária para 2015. Vale lembrar que a lei 12.353, de 28 de dezembro de 2010, e o Estatuto da Caixa estabelecem que os representantes dos trabalhadores no Conselho de Administração não participam das discussões e das deliberações que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios, vantagens e matérias assistenciais e de previdência complementar. O argumento é de que haveria conflito de interesse. Isso, porém, não diminui a relevância de integrarmos o CA. Afinal, questões macro da empresa impactam diretamente no dia a dia dos empregados e, claro, na preservação de direitos e conquistas da categoria. Graças à atuação do movimento nacional dos trabalhadores da Caixa, tivemos uma vitória expressiva no final do mês de outubro. Mais precisamente no dia 30, o Conselho aprovou a participação da representante suplente dos empregados nas reuniões. Até então, apenas o titular tinha essa prerrogativa. Foi uma batalha de sete meses, iniciada assim que tomamos posse. E não tinha porque não acontecer, já que a presença do suplente nos debates já ocorre em outros colegiados, como no Conselho Deliberativo da Funcef. Juntos, teremos mais força na luta por uma Caixa melhor, com empregados mais valorizados. Essa é a nossa missão! Também se faz necessário ressaltar as tantas outras atividades que realizamos ao longo de 2014. Foram reuniões nos locais de trabalho, visitas às entidades representativas e participação em eventos como o 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), em São Paulo; o III Encontro Nacional de Isonomia, em Brasília, e o Seminário A Caixa Que a Gente Quer, também realizado na capital federal. Em todos eles, nos posicionamos em defesa da Caixa, mas, sobretudo, a favor dos trabalhadores. Chegar no estágio em que estamos não foi fácil. Todos que acompanharam e participaram desse processo sabem bem. Primeiro, obtivemos o direito de eleger representantes no CA. Depois, em dezembro do ano passado, realizamos uma eleição direta, democrática e transparente, que mobilizou a categoria em todo o País. Após a vitória da nossa chapa, tivemos que aguardar quatro meses para tomar posse, que dependia de uma alteração no Estatuto da Caixa. Por fim, veio a presença da suplente nas reuniões. Nossa participação no Conselho de Administração da Caixa é resultado da luta das entidades associativas e sindicais de todo o Brasil. Por isso, deve ser respeitada pela empresa e valorizada pelos empregados. Trabalhamos muito em 2014 e trabalharemos ainda mais nos próximos dois anos do nosso mandato. Nosso muito obrigado a todos que contribuem e acreditam no nosso sucesso à frente desse desafio. Contem conosco! Que 2015 seja de muitas conquistas!

Fernando Neiva (titular)

Maria Rita Serrano (suplente)

Representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa

Novembro 2014

 

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