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O evento define calendário da campanha, com data-base em 1º de julho

1-conferencia-nacional-dos-financiarios-debate-prioridades-p_e3a263dfe34db7a9944b11dd2bd629f9A abertura da 1ª Conferência Nacional dos Financiários, realizada nesta quinta-feira (12), na sede da Contraf-CUT, foi marcada pela elaboração das estratégias de luta deste setor, que começa a se organizar dentro da entidade. Durante três dias, os trabalhadores debaterão as prioridades para a minuta da categoria e definirão o calendário da campanha salarial, com data-base em 1º de julho.

A Contraf-CUT estima em mais de 500 mil o número de trabalhadores que presta serviço para as financeiras, em todo o Brasil, mas na base da Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) há apenas 10 mil.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, afirmou que o principal objetivo da 1ª Conferência é retomar uma discussão que começou na criação da Contraf-CUT. “Em 2006, nós não mudamos apenas o nome da CNB, nós deixamos de sermos representantes sindicais exclusivamente dos bancários e passamos a lutar por todo o ramo financeiro.”

Betão pediu ousadia nos debates do evento. “Nós estamos falando da construção de um ramo que tem categorias diferenciadas, com funções e jornadas de trabalhos muito diferentes. Nós temos que priorizar o desafio de construir uma Confederação do Ramo Financeiro que efetivamente represente todas as categorias”, propôs.

Em um dia marcado pelo golpe contra a democracia, a conjuntura política também entrou em pauta. O presidente da Confederação deixou claro que a resistência deve ser mais forte do que nunca. “No momento em que estamos vivendo um cenário político de constante ameaça de retirada de direitos, teremos de fazer uma oposição forte e de luta da defesa dos nossos direitos e das nossas conquistas.”

Carlindo Dias de Oliveira, o Abelha, secretário de Organização da Contraf-CUT, previu que o trabalho não será fácil. “Mexer com ramo não é fácil. Os bancários estão acostumados a trabalhar de um único jeito e ficamos acomodados. O que nós estamos pensando hoje é que a Contraf-CUT vai procurar maneiras de encontrar todos os profissionais do ramo, trazer para dentro de nossa estrutura e mantê-los conosco. Para isso, eles precisam se sentir representados”, disse. “A gente deve sair daqui com um rumo, para trazer mais e mais trabalhadores para nosso ramo, que tenhamos uma representação mais forte, pois, no final de tudo, o que a gente quer é o melhor para o trabalhador”, completou Abelha.

Financiários já comemoram as primeiras conquistas

Na manhã desta quinta-feira, a mesa temática de PLR foi implantada entre a Contraf-CUT e a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi). O grupo bipartite contará com representantes dos trabalhadores financiários e das empresas.  A instalação das mesas temáticas de PLR e também de Terceirização é uma conquista da Campanha Nacional de 2015.

“As discussões das novas mesas temáticas são de extremante importância para fazer um ‘raio x´ da realidade da categoria. Informações que serão trazidas para a mesa pelos nossos sindicatos e federações. Esperamos que a partir deste trabalho, muitos trabalhadores, que estão sem representatividade sindical, tenham seus direitos garantidos”, explicou Jair Alves dos Santos, coordenador da Comissão dos Financiários.

Programação

DIA 13/05

09h – Análise da Conjuntura econômica

Airton dos Santos – DIEESE

11h – Painel do Ramo Financeiro e Organização dos Financiários

Luiz Carlos Campos – Assessor Secretaria Geral – SEEB/SP

Catia Uehara – DIEESE/Subseção SEEB/SP

14h às 18h – Trabalho em Grupos

Grupo 1 – Emprego e Remuneração

Grupo 2 – Saúde, Condições de Trabalho e Igualdade de Oportunidades

Grupo 3 – Sistema Financeiro e Organização do Ramo

DIA 14/05

09h – Apresentação dos Relatórios dos Grupos

11h- Encaminhamentos para Conclusão da Minuta e Calendário da Campanha Salarial

13h - Encerramento

Fonte: Contraf-CUT

A Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) apresentou, nesta quarta-feira (4), em São Paulo, proposta que prevê 8,88% de reajuste para os salários, para a PLR e para os pisos, além de 12,84% para os vales refeição, alimentação e 13ª cesta alimentação.

Como a data-base dos financiários é 1º de junho, a aplicação dos reajustes será retroativa a essa data. Diante da proposta, que contempla ganho real de 0,11%, as entidades sindicais que negociam com a Fenacrefi orientam aprovação do acordo em assembleias. No ABC a assembleia será no próximo dia 12 às 18h30 na sede do Sindicato, rua Cel. Francisco Amaro, 87 – Casabranca – Santo André.

Segundo os sindicalistas os financiários saem vitoriosos por conseguir manter ganho real e índices acima da inflação. Assim como a negociação com os bancos, as financeiras também tentaram jogar para o bolso do trabalhador as contas da crise. Mas diferente de outros segmentos, o setor financeiro não tem do que reclamar e permanece alcançando altos lucros.

Os financiários também conquistaram outros avanços neste ano, como a criação de grupos de trabalho para discutir PLR e terceirização.  O combate à terceirização continua na pauta de reivindicações da categoria. A Contraf-CUT estima em mais de 500 mil o número de trabalhadores que presta serviços para as financeiras, em todo o Brasil, mas na base da Fenacrefi há apenas 10 mil.

Clique aqui e veja a proposta da Fenacrefi na íntegra.

 

A Contraf-CUT realizou última terça-feira (2) , a primeira reunião nacional para organização da Campanha Nacional dos Financiários 2015. Participaram do encontro, representantes da Fetec Paraná, Fetraf Minas Gerais, Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo, Fetec Nordeste e Fetec Centro Norte.

Com database em 1º de junho na maioria dos estados, ficou pré-definido que os financiários reivindicarão reajuste de 8,16% e aumento real de 5%, totalizando 13,6%.

"As financeiras têm plenas condições de atender às reivindicações de seus funcionários, tanto econômicas como de condições de trabalho e sociais" destaca Carlindo Dias, o "Abelha", secretário de Organização do Ramo Financeiro, da Contraf-CUT.

Em termos de remuneração, os financiários reivindicam ainda melhorias na PLR adicional, conquistada na campanha nacional do ano passado e na questão da terceirização, a incorporação dos promotores à categoria. 

Foram aprovadas as seguintes cláusulas como sendo prioritárias para a negociação: Artigo 1º - Abrangência e extensão; Artigo 2º - Unificação da data-base; Artigo 3º - Reajuste Salarial; Artigo 8º - Fim das Metas Abusivas; Artigo 11 - Participação nos Lucros; Artigo 46 - Terceirização; Artigo 47 - Correspondente Bancário; Artigo 65 - Assédio Moral/Violência Organizacional; Artigo 93 - Comissão Paritária de Controle das Condições de Saúde.

O texto da minuta está sendo encaminhado a todas as entidades para discussão e aprovação em assembleias, que devem ser realizadas até 16 de junho. A Contraf-CUT atualizará a minuta de reivindicações da categoria após os debates com os sindicatos e as federações para que seja posteriormente entregue à Fenacrefi. 


Fonte: Contraf-CUT

Em negociação ocorrida nesta terça-feira (14) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, a Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi) apresentou proposta para a Convenção Coletiva dos Financiários 2014/2015, que inclui reajuste de 8,22% nos salários (aumento real de 2,02%), correção de 8,73% nos pisos (2,50% acima da inflação) e adicional de 20% no valor fixo da PLR, uma reivindicação antiga da categoria. 

Diferentemente dos bancários, os financiários têm data-base em 1º de junho, sendo que a variação do INPC no período de 12 meses foi de 6,08%.

> Clique aqui para ver a íntegra da proposta da Fenacrefi.

A Fenacrefi acompanhou a mesma lógica da convenção coletiva dos bancários, garantindo proporcionalmente aumento real, valorização do piso, do vale-refeição e da PLR, apontando ainda espaços de negociação para as reivindicações de saúde e combate ao assédio moral, este provocado pelas metas abusivas que provavelmente por conta das condições de trabalho devam ser maiores que as dos bancários.

Além dos avanços econômicos, outra reivindicação dos trabalhadores, aceita pela Fenacrefi, é a criação de uma comissão paritária que vai discutir PLR, saúde e condições de trabalho. A comissão paritária é um grande passo para debater a situação dos financiários hoje, categoria atingida em cheio pela terceirização, por problemas de assédio moral e metas abusivas. Abrir este canal de diálogo é essencial para a conquista de melhores condições de trabalho.

Caso a proposta seja aprovada nas assembleias e o acordo for assinado, o pagamento das diferenças salariais retroativas a 1º de junho será efetuada na folha de novembro.


Fonte: Contraf-CUT

Financiários estão convocados para assembleia nesta segunda-feira, 16

Convocamos todos os trabalhadores financiários para a Assembleia que será realizado na Sede do Sindicato dos Bancários do ABC, nesta segunda-feira, 16, às 18h30, para discussão dos seguintes pontos:

- Discussão e deliberação sobre aprovação da pauta de reivindicações da categoria dos financiários 2014/2015, inclusive sobre participação nos lucros e resultados para o exercício de 2014 e eventual convenção coletiva aditiva;

- Autorização à diretoria da entidade para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, inclusive de PLR, bem como convenção coletiva aditiva e, frustradas as negociações, defender-se e instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

- Deliberação sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada

 

Assembleia dos Financiários

Local: Sede do Sindicato dos Bancários do ABC Endereço: Rua Cel. Francisco Amaro, 87 - Casa Branca - Santo André - SP Data: 16 de junho - segunda-feira - 18h30 Informações: 4993-8299 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.   CLIQUE AQUI PARA LER O EDITAL

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A proposta da Fenacrefi para os salários e as verbas salariais

A Fenacrefi (Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos) apresentou nesta terça-feira 22 à Contraf-CUT, federações e sindicatos proposta de Convenção Coletiva dos financiários semelhante à da Fenaban, que inclui aumento real de 1,82% nos salários, ganho real de 2,29% nos pisos e de 3,71% acima da inflação para os valores fixos da PLR. As entidades sindicais que negociam com a Fenacrefi orientam os sindicatos a realizarem assembleias até a terça-feira 29 para aprovar o acordo.

"A Fenacrefi atendeu a reivindicação dos trabalhadores e propôs acompanhar as principais cláusulas da Convenção Coletiva dos Bancários, que garante aos financiários aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, além de valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e outros avanços econômicos e sociais, como o vale-cultura e a diminuição do prazo para resposta dos bancos nos casos de denúncia de assédio moral", afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

A pauta de reivindicações dos financiários foi entregue à federação patronal no dia 16 de julho. Suspensa durante as negociações dos bancários com a Fenaban, a discussão da pauta foi retomada nesta terça 22. Os financiários têm data-base em 1º de junho, diferentemente dos bancários, que é em 1º de setembro em todo o país.

Os valores retroativos a 1º de junho serão depositados na folha de pagamento de novembro.

A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Paraná.

A proposta da Fenacrefi

Reajuste - 8,9%. Descontada a inflação de 6,95% do período, o aumento real foi de 1,82%.

Pisos - 9,4%, o que representa ganho real de 2,29%. Veja no quadro acima como serão os salários e as outras verbas.

PLR 90% sobre todas as verbas. + fixo de 1.760 + 10,92% (ganho real de 3,71%) = 1.952,19. Teto de 8.555,19 + 8,90% = 9.316,60.

Antecipação da PLR  Serão pagos em até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: 60% dos valores fixos = 1.171,31. * A segunda parcela (90% de todas as verbas + 40% dos valores fixos) será depositada até 28 de fevereiro de 2014.

Vale-cultura (novidade) R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta das empresas às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenacrefi para discutir aprimoramento do programa.

Compromisso - Em março de 2014 será instalado grupo de trabalho bipartite para discutir novo modelo de PLR.

Fonte: Contraf-CUT

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