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Os protestos contra as demissões no HSBC prosseguem hoje e, na região, são realizados na cidade de São Caetano. A Contraf-CUT enviou ontem (11/11) um ofício à direção do banco cobrando o agendamento de negociação urgente para discutir o fim das demissões, a reintegração dos demitidos e uma política permanente de emprego. Desde a última quinta-feira (6) estão ocorrendo dispensas em todo o Brasil, que podem chegar a mais de 800 funcionários, segundo informações extraoficiais. O banco não confirma o número de demitidos, mas também não nega nem divulga qualquer informação oficial sobre os cortes. Com as demissões, os bancários vêm paralisando desde sexta-feira (7) centros administrativos e várias agências em Curitiba, onde fica a sede do banco, bem como diversas unidades no interior do Paraná e em outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso, entre outras. No Grande ABC, onde oito trabalhadores foram demitidos, já aconteceram protestos em várias agências. Audiência no MPT nesta quarta - Nesta quarta-feira (12) também ocorre a primeira audiência de mediação entre o Sindicato dos Bancários de Curitiba e o HSBC no Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná, na capital paranaense, para discutir as demissões. O funcionário do HSBC e secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Alan Patrício, estará presente, representando a entidade dos bancários de todo o Brasil. Da Redação, com Contraf-CUT

Intermediação foi solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba. Protesto contra centenas de dispensas prossegue nesta terça, 11 
O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Curitiba marcou audiência para intermediar negociação entre representantes dos funcionários e da direção do HSBC para discutir as demissões em massa realizadas pelo banco inglês. A reunião, solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, ocorre nesta quarta 12, às 15h, na capital paranaense. Bancários do HSBC em todo o País prosseguiram nesta terça 11 os protestos contra as demissões, que podem ultrapassar 800. No Grande ABC, onde oito bancários foram dispensados, as manifestações atingiram agências de São Caetano e Diadema nesta terça, dando continuidade às manifestações iniciadas na semana passada.
 

O Sindicato dos Bancários do ABC dá prosseguimento nesta terça, 11, às manifestações em agências do HSBC, em protesto às centenas de demissões promovidas pelo banco. As atividades na região começaram na última sexta-feira, 7 de novembro, quando foram paralisadas agências nas cidades de São Caetano (avenida Goiás) e São Bernardo (rua Marechal Deodoro). Nesta terça o protesto atinge agências de Diadema e São Caetano. Oito trabalhadores foram demitidos no Grande ABC.

Em todo o País foram anunciadas mais de 300 dispensas na quinta-feira, 6, mas o número total pode chegar a mais de 800 trabalhadores. O lucro do banco na América Latina antes dos impostos no terceiro trimestre deste ano foi de US$ 96 milhões. Apesar de o montante indicar queda na comparação anual, o lucro deste terceiro trimestre mostra um aumento de 50% em relação ao trimestre anterior.

[caption id="attachment_6999" align="alignnone" width="618"]DSC04151 Diretores Belmiro, Elaine e Genilson na agência do Centro de Diadema[/caption]   [caption id="attachment_7000" align="alignnone" width="618"]DSC04203 Teresa Cristina e Elisabeth na agência do Centro de São Caetano do Sul[/caption]

Banco promoveu na última quinta-feira mais de 300 dispensas em todo o Brasil

O Sindicato dos Bancários do ABC promove nesta sexta-feira, 7 de novembro, atividades de protesto e paralisação em agências do   HSBC nas cidades de São Caetano e São Bernardo. O motivo da manifestação é a demissão de mais de 300 trabalhadores do banco em todo o País, ocorrida inesperadamente na quinta-feira. No Grande ABC oito trabalhadores foram dispensados.

Embora não seja oficial, há boatos de que os cortes podem crescer nos próximos dias. O lucro do banco na América Latina antes dos impostos no terceiro trimestre deste ano foi de US$ 96 milhões. Apesar de o montante indicar queda na comparação anual, o lucro deste terceiro trimestre mostra um aumento de 50% em relação ao trimestre anterior. “Ao demitir sem qualquer possibilidade de negociação prévia com as entidades sindicais o banco demonstra total irresponsabilidade social”, afirma o diretor sindical Belmiro Moreira, que também é funcionário do banco.

As agências paralisadas nesta sexta-feira são as da avenida Goiás, em São Caetano, e da rua Marechal Deodoro, em São Bernardo. Manifestações contra as demissões organizadas pelo movimento sindical também ocorrem na capital e outros estados do País.

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Em negociação ocorrida na manhã desta quarta-feira (29) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, o HSBC apresentou uma minuta para a construção de um acordo coletivo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os dirigentes sindicais ficaram de analisar a redação proposta e, segundo eles, o principal objetivo dos bancários é assegurar a inclusão de todos os direitos e das conquistas dos funcionários no aditivo, pois, após anos e anos de luta, eles ainda se encontram listados em normativos internos do banco. 

A preocupação é evitar que haja descumprimento ou mudanças unilaterais. Atualmente, muitos direitos dos funcionários, que já deveriam estar assegurados, mudam ao sabor do banco.

O HSBC precisa olhar pra frente, garantindo as conquistas dos funcionários em acordo aditivo, a exemplo de outros bancos. Por diversos motivos, o debate acabou ficando parado, mas agora foi retomado e os trabalhadores esperam uma solução.

Outra questão divergente é a inclusão na minuta de alguns temas, que na avalição dos representantes dos bancários precisam ser debatidos separadamente, como o sistema de controle do ponto eletrônico e a instalação de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). 

Após os debates, a Contraf-CUT ficou de finalizar a análise da minuta de aditivo dentro de 15 dias, formulando sugestões e inclusões a serem debatidas na próxima reunião, que deve acontecer em novembro. 

Os dirigentes sindicais enfatizaram também que é importante o diálogo do HSBC com o movimento sindical. É preciso encontrar saídas para diversos problemas relatados pelos trabalhadores e que chegam às entidades, como a criação de uma mesa permanente de saúde, entre outros temas. A efetivação do diálogo é fundamental para resolver as demandas dos funcionários. 

Losango

Durante a negociação, o HSBC trouxe novas informações a respeito da proposta de bancarização de 1.064 trabalhadores da Losango. O banco pretende implementar as mudanças a partir de dezembro, mas ainda precisa encaminhar a formalização da proposta para o Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro e às entidades sindicais, visando a discussão e a deliberação em assembleias dos empregados.

A proposta global do banco prevê a aplicação total da CCT dos bancários e a contratação especial para trabalho aos finais de semana, com devido pagamento das horas extras. É muito importante resolver a situação desses trabalhadores ainda este ano. Eles executam o trabalho como bancários, mas recebem como comerciários. É preciso corrigir tal distorção, que há muito tempo é reivindicada pelo movimento sindical.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram na tarde desta segunda-feira (13) o acordo coletivo de Participação nos Resultados (PR) com o HSBC, logo após ter sido firmada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre as entidades sindicais e a Fenaban, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. 

A PR garante o pagamento de R$ 3 mil aos funcionários, através de uma antecipação de R$ 2 mil até o próximo dia 23 outubro e R$ 1 mil em fevereiro de 2015.

Trata-se de uma conquista para os trabalhadores, uma vez que o banco inglês apresentou prejuízo no balanço do primeiro semestre de 2014 e, conforme o atual modelo de distribuição de lucros previsto na CCT, nos casos de prejuízos o banco está desobrigado de qualquer pagamento a título de antecipação de PLR.

Quanto ao valor, apesar de inferior caso houvesse o pagamento cheio da PLR no caso de apresentação de lucro líquido, ele contempla mais de uma remuneração para a grande maioria dos funcionários, particularmente os 14 mil funcionários da área administrativa e que não receberam nada em agosto último, quando foi pago o PPR para a área negocial.

Fonte: Contraf-CUT

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