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O Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta próxima segunda-feira, 26, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, a partir das 14h. Os dirigentes sindicais vão avaliar as paralisações e mobilizações da maior greve da história da categoria e definir os próximos passos. A pauta de reivindicações foi entregue aos bancos no dia 9 de agosto, mas a Fenaban não apresentou proposta decente que contemple as reivindicações dos trabalhadores. Já foram oito rodadas de negociação sem sucesso. Mesmo após recordes diários de agências e locais de trabalho paralisados, os bancos insistem em se manter em silêncio diante das demandas dos bancários, preferindo o uso de práticas antissindicais para tentar desestruturar o movimento grevista. O Comando Nacional dos Bancários salienta que está aberto a negociações mas, até agora, a Fenaban não marcou novas reuniões. “Construímos todos juntos a maior greve em número de locais parados, mas os banqueiros continuam intransigentes em relação a repor as nossas perdas. Pior do que isso, voltaram a usar sua parceria judicial em ações de Interdito Proibitório. Perguntamos: por que neste ano resolveram reduzir os nossos salários? A quem interessa isso, além de alimentar a ganância por redução de gastos com pessoal para lucrar mais? As respostas para isso talvez estejam fora das nossas mesas de negociação, e isso não vamos admitir”, afirma Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, que também destaca a importância do fortalecimento da greve em todos os locais de trabalho. “Pedimos que nossos companheiros e companheiras intensifiquem a greve, que continua crescendo, e não sejam iludidos pelos aliados dos banqueiros que estão espalhando boatos para nos dividir. Vamos ficar juntos e manter a unidade nacional. Só a luta te garante!”, completa.   Fonte: Contraf-CUT

Atividade para pressionar por contraproposta digna aconteceu no centro de Santo André

09-21-2016-passeata-1Centenas de bancários se reuniram na tarde desta quarta-feira (21/09) em uma passeata no Centro de Santo André contra o abuso dos bancos em não querer negociar aumento real de salário. A atividade, que teve início na rua Senador Flaquer e foi encerrada em frente a agência do HSBC da rua Xavier de Toledo, contou com o apoio de outras categorias e a presença de dirigentes sindicais de outros sindicatos, entre eles Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

“Esta atividade mostrou, mais uma vez, a união e luta pelos direitos da categoria dos bancários. Nós estamos no aguardo de uma manifestação por parte da Fenaban, para garantirmos melhores condições de trabalho para os bancários e melhores condições de atendimento para a população”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

Neste 16º dia de greve, 389 agências estiveram fechadas na Região, mobilizando 6.570 funcionários. “O número de agências fechadas e o número de bancários aderindo é um recorde, no entanto não podemos desanimar e esse é o momento de fortalecer ainda mais a nossa luta para arrancarmos uma proposta decente dos banqueiros”, disse Belmiro.

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09-20-2016-15o-dia-da-greve-maua-1A greve nacional dos bancários chegou ontem (19) a um novo patamar: 13.071 agências permaneceram fechadas, um recorde para a categoria. O número representa 56% do total de agências do Brasil. O crescimento do movimento, que entrou na sua terceira semana e completa hoje 15 dias, é uma resposta ao desrespeito da Fenaban, já que os banqueiros insistem em uma contraproposta rebaixada, que não contempla nem a inflação.

Apesar da iniciativa da patronal em acabar com a greve na marra, retirando cartazes e faixas dos bancos, a greve se mantém forte, pois os trabalhadores continuam firmes e cada vez mais indignados com o descaso e a truculência dos bancos ao tentar encerrar o movimento, que é legítimo e pacífico. O movimento sindical destaca que a retomada das negociações é fundamental nesse momento para que se possa chegar a um acordo digno, em respeito aos trabalhadores e à sociedade.

ABC - Na Região a greve atingiu nesta terça-feira, dia 20, 389 agências e 6570 bancários, ou seja, quase a totalidade das agências do ABC estão paradas.

Nesta quarta-feira,21,  os bancários da região vão sair em passeata para reivindicar um reajuste e condições de trabalho decentes. A concentração será na rua Senador Fláquer (em frente ao   cineteatro Carlos Gomes) a partir das 16h30. Ao final, por volta das 17h30, haverá uma assembleia organizativa na sede social do Sindicato, à rua Xavier de Toledo 268.

“É fundamental que todos participem, para demonstrar nossa organização e o quanto estamos determinados a conquistar um reajuste salarial digno, já que até agora só nos ofereceram contrapropostas rebaixadas, que não contemplam nem sequer a inflação”, destaca o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

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Representantes dos trabalhadores no ramo financeiro do Uruguai e da Argentina participam de mobilização no Brasil

Uma delegação de dirigentes sindicais da Argentina e do Uruguai veio ao Brasil para mostrar apoio e solidariedade à greve do bancários, que chega ao seu décimo quinto dia.

Pablo Baéz e Guillermo Maffeo representam a Lá Bancária Argentina. Já Martín Ford, Leonardo Batalla, Pedro Stefano e Aldo Acosta são da Associação de Empregados Bancários do Uruguai (AEBU).

“É sempre importante quando o movimento sindical internacional manifesta apoio e o reconhecimento das causas que são justas defendidas pela categoria no Brasil. Ainda mais em um momento como o que vivemos, em que diversos países da América Latina correm riscos de retiradas de direitos dos trabalhadores. Agora é a hora de a gente nos unir”, enalteceu o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Raia.

Ontem, 19, eles participaram da passeata realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo para demonstrar a indignação da categoria diante da intransigência da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O recado dado pelo movimento sindical é de que a disposição para a luta é intensa e não vai arrefecer.Nesta terça-feira (20), os dirigentes sindicais estrangeiros visitam concentrações da greve para manifestar seu apoio aos bancários brasileiros.

  Fonte: Contraf-CUT  

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