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Questionário vai definir prioridades da pauta de reivindicações e está disponível também no site do Sindicato.consulta2 Termina no próximo dia 4 o prazo para responder à consulta da campanha nacional dos bancários 2014. O objetivo é que, a partir das respostas dos trabalhadores, sejam elencadas as prioridades da categoria para pauta de reivindicações que será entregue à Fenaban. É importante que todos participem, pois a consulta traz questões como o índice de reajuste mais justo, prioridades nas áreas de saúde, segurança e condições de trabalho; aborda o sistema financeiro e os juros bancários e apresenta temas nacionais, como a reforma política e a democratização da mídia. Não é necessário que o bancário se identifique. A pesquisa será realizada na base dos sindicatos bancários e depois os dados reunidos para aferição, permitindo assim o diagnóstico nacional. O questionário pode ser acessado pelo site do Sindicato, no link http://bancariosabc.org.br/eforms/consulta-campanha-nacional-2014/9/

A 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha de 2014, será realizada entre os dias 25 e 27 de julho, no hotel Bourbon Atibaia, interior de São Paulo. Participarão do encontro 635 delegados e delegadas eleitos em todo o país, além de 61 observadores.

A Conferência é o maior evento nacional dos bancários, que vai coroar todo um processo democrático e participativo de organização da Campanha 2014 em todo país, hoje um modelo e referência para as demais categorias de trabalhadores.

Os grandes temas em discussão

A Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários estão discutindo os últimos detalhes da programação da 16ª Conferência Nacional, que terá a participação de especialistas externos para discutir os grandes temas deste ano. Os temas serão aprofundados em reuniões de grupo na tarde do sábado 26, da seguinte maneira:

Grupo 1 - Emprego (Corte de postos de trabalho/Rotatividade/Terceirização)

Grupo 2 - Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro (Banco do Futuro/Correspondentes Bancários/Bancos pelo celular)

Grupo 3 - Remuneração (Aumento real/PCS/Piso salarial/PLR)

Grupo 4 - Saúde e Condições de Trabalho (Metas/Assédio moral/Segurança Bancária)

Todos os quatro grupos discutirão estratégia da campanha.

Além da pauta de reivindicações a ser apresentada aos bancos, a 16ª Conferência também terá painéis para debater temas importantes da conjuntura nacional, como a reforma política e a democracia no Brasil.

Conferências regionais e consulta aos bancários

Também serão apresentados na 16ª Conferência Nacional a proposta de mídia nacional, que está sendo discutida pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, e o resultado da consulta nacional à categoria bancária, que está sendo conduzida pelos sindicatos em suas bases. (Clique AQUI para responder a consulta)

Localização e transporte

A 16ª Conferência Nacional acontecerá no Hotel Bourboun Atibaia, no Km 37,5 da Rodovia Fernão Dias, no município de Atibaia, próximo a São Paulo. A Contraf-CUT disponibilizará transporte do aeroporto de Guarulhos e da Quadra dos Bancários de São Paulo para o hotel.

A programação completa da 16ª Conferência será divulgada pela Contraf-CUT assim que for aprovada pelo Comando Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Questionário vai definir prioridades da pauta de reivindicações e está disponível também no site do Sindicato

Já estão disponíveis as questões da consulta da Campanha Nacional Unificada 2014. O objetivo é que, a partir das respostas dos bancários, sejam elencadas as prioridades da categoria para pauta de reivindicações que será entregue à Fenaban.

É muito importante que todos os trabalhadores bancários participem, pois a consulta traz questões como o índice de reajuste mais justo e prioridades nas áreas de saúde, segurança e condições de trabalho; aborda o sistema financeiro e os juros bancários e temas nacionais, como a reforma política e a democratização da mídia. Não é necessário que o bancário se identifique.

A pesquisa será realizada na base dos sindicatos bancários e depois os dados reunidos para aferição, permitindo assim um diagnóstico nacional.

Clique AQUI para acessar e responder a consulta

Com esses dados em mãos, a pauta de reivindicações começa a ser construída nos encontros estaduais e será definida na Conferência Nacional, que ocorre no final de julho. 

Conquistas – A presença dos bancários desde a origem da campanha tem resultado em fortalecimento da categoria com suas entidades sindicais representativas. Com isso, tem sido possível avançar a cada ano.

Em 2013, por exemplo, a campanha trouxe como conquista o aumento real nos salários pelo décimo ano consecutivo, além de crescimento na PLR. Novas conquistas, como o vale-cultura e a folga-assiduidade, também foram incorporadas à CCT. Além disso, os bancos ficaram proibidos de enviar torpedos a seus funcionários para cobrança de resultados, medida importante para redução do estresse e respeito à saúde do bancário.

consulta

Dirigentes sindicais vão discutir campanha nacional 2014 e destacam importância da organização, unidade e mobilização Teve início na manhã desta segunda-feira (28), em Brasília, o seminário do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que vai discutir estratégia, mobilização e Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O objetivo é avançar no planejamento e na organização da Campanha Nacional 2014. O encontro vai até quarta-feira (30). O evento, organizado pelo Dieese, começou com uma análise da conjuntura, feita pela ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Ela apontou as importantes conquistas dos governos Lula e Dilma e os desafios que os trabalhadores e o povo brasileiro terão pela frente na disputa eleitoral deste ano. Para Erika, a campanha eleitoral promete ser "sangrenta" diante da fúria dos ataques da oposição e da mídia conservadora. "As elites não têm projeto para o Brasil, mas querem destruir os avanços que os brasileiros tiveram nos últimos anos e que trouxeram melhorias nas políticas públicas, no emprego e na renda para a população", destacou. Ela considerou "fundamental uma reforma política para avançar a luta dos trabalhadores". Estratégia, mobilização e PLR Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, o seminário é muito importante para aprofundar a preparação da campanha deste ano. "Precisamos aprimorar o planejamento da Campanha Nacional, avaliando a conjuntura política e econômica e as agendas em disputa na sociedade, como a luta contra o PL 4330 da terceirização, a reforma política e a democratização dos meios de comunicação, a fim de construir a estratégia e a mobilização para construir a luta dos bancários", destaca. O seminário vai debater também o modelo de PLR. "Com a força da ousadia, unidade nacional e mobilização, conseguimos na campanha do ano passado o compromisso da Fenaban de discutir antes das negociações deste ano o formato da PLR, uma vez que a atual fórmula é muito complexa, além dos problemas, limites e condicionadores existentes", salienta Cordeiro. "Precisamos estudar o atual formato da PLR, aprofundar os debates e buscar construir um modelo mais simples e menos complicado, que garanta uma distribuição mais justa dos lucros e resultados para os bancários, a fim de ser negociado na campanha deste ano", aponta o presidente da Contraf-CUT. "É uma campanha diferente das outras que já fizemos e juntos precisamos enfrentar os desafios para fazermos uma campanha forte e vitoriosa, que traga novos avanços e conquistas econômicas e sociais para a categoria", conclui Cordeiro. Minuto de silêncio O presidente da Contraf-CUT propôs um minuto de silêncio em memória do companheiro José Reinaldo Martins, vice-presidente da Afubesp, vítima de uma trombose e falecido aos 54 anos na última sexta-feira (25), em Rio Claro (SP). Zé Reinaldo foi também representante eleito do Corep do Banespa e conselheiro fiscal eleito do Banesprev e da Cabesp, destacando-se na luta contra a privatização do Banespa e na defesa dos direitos dos bancários da ativa e aposentados. Fonte: Contraf-CUT

Bancários estão entre as categorias que conquistaram aumento real no ano passado. Levantamento anual do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) sobre negociações salariais em 2013 mostra que 86,9% das 671 negociações analisadas obtiveram aumento acima da inflação. A parcela de categorias de trabalhadores que conseguiu aumento real ficou oito pontos percentuais abaixo do resultado de 2012 (95,1%). Na média, os salários tiveram aumento real de 1,25%. Em 7% das negociações houve apenas a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa do Dieese mostra ainda que em 6% dos acordos os trabalhadores receberam aumento inferior ao INPC. O comércio foi o segmento que registrou maior percentual de negociações com aumento real: 98% de um total de 111 negociações. A indústria ficou em segundo lugar, com 89% de 343 acordos e o setor de serviços aparece em seguida com 78% de 217 negociações. Bancários tiveram aumento real acima da média das categorias -  Com ousadia, unidade e mobilização os bancários conquistaram 8% de reajuste sobre os salários e demais verbas (aumento real de 1,82%) e 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) em 2013. Esses ganhos dos bancários superam a média de 1,25% de aumento real das categorias em geral, conforme o levantamento do Dieese. Comparação com anos anteriores - O resultado de 2013 não foi tão bom quanto o de 2012, melhor ano para as campanhas salariais desde o início da série histórica, em 1996, mas foi avaliado de forma positiva pela situação da economia. Na comparação com os últimos anos, ficou próximo de 2010 e 2011 e superou 2008 e 2009. De 1996 a 2003, segundo o acompanhamento feito pelo Dieese, predominaram os reajustes abaixo da inflação. Essa situação se inverteu a partir de 2004. Fontes: Contraf-CUT com Agência Brasil e Rede Brasil Atual

caravana_fetec_abcCampanhas de bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e trabalhadores nos Correios, no segundo semestre de 2013, resultaram em um acréscimo nos salários de aproximadamente R$ 12 bilhões. A média de aumento real (acima da inflação) dessas categorias profissionais pode ser calculada entre 1 e 1,5 ponto percentual, segundo o Dieese. O percentual é menor se comparado ao mesmo período do ano anterior, que apresentou ganhos nos salários acima da inflação entre 2 e 2,5 pontos. Mas, segundo análise do coordenador técnico sindical do Dieese, Airton Gustavo dos Santos, o resultado é positivo considerando a situação da economia e a resistência patronal. "No começo deste ano, a projeção para crescimento econômico brasileiro estava entre 4% e 4,5%, mas ao longo do ano foi ficando mais claro que seria difícil alcançar essa meta e as negociações se dificultaram. Com a nova perspectiva econômica que começou a se desenhar, o setor patronal começou a ficar com o pé atrás e mais resistente. Podemos dizer que as negociações do segundo semestre foram mais difíceis do que as do primeiro, mas mesmo com ganhos reais menores as categorias tiveram reajustes significativos", avalia Santos. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), havia 513 mil bancários no Brasil em 2012 . Com o reajuste de 8% nos salários da categoria, estima-se a injeção de aproximadamente R$ 2,8 bilhões na economia até agosto do ano que vem. A quantia é 14,5% maior do que a do ano passado. Somada a participação nos lucros ou resultados (PLR), o valor sobe para R$ 8,7 bilhões. Para se ter ideia, os lucros do Bradesco e Santander, no primeiro semestre de 2013, totalizaram R$ 8,8 bilhões. O do Itaú, R$ 7,1 bilhões. Acordos nacionais “Foi uma das campanhas mais difíceis que já tivemos. Os bancos tinham uma estratégia muito bem desenhada com o terrorismo da inflação, mas nós olhávamos sempre para os altos lucros do setor financeiro, que vai bem em qualquer situação", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Ele também destaca a inclusão de cláusulas em convenção coletiva, como a proibição do envio de torpedos aos bancários fora do horário de trabalho e adesão ao Programa Vale-Cultura, que proporciona R$ 50 por mês para trabalhadores com salários até R$ 3.390 para ser usado em bens e atividades culturais. No setor estatal, de acordo com estimativas do Dieese, os reajustes alcançados pelos trabalhadores dos Correios e pelo petroleiros somam aproximadamente R$ 130 milhões mensais - Correios, R$ 31 milhões, e petroleiros, R$ 98 milhões. A estimativa leva em consideração o salário médio, antes e depois dos reajustes, e o número de trabalhadores em cada segmento. Com data-base em 1º de agosto, os funcionários dos Correios viram novamente a campanha salarial terminar sem acordo negociado diretamente entre as partes. A direção da empresa ingressou com dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou reajuste de 8% para os 122 mil funcionários em todo o país. Na Petrobras, o resultado econômico "relativamente satisfatório" não é a principal conquista dos trabalhadores em 2013, segundo o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes. "Para nós, o grande avanço foi pactuar um seguro para os terceirizados, tendo em vista que é muito comum as empresas contratadas não pagarem a esses trabalhadores direitos básicos, como 13º salário ou férias, quando expiram os seus contratos." De acordo com a FUP, a categoria é formada por aproximadamente 85 mil trabalhadores diretos e outros 300 mil terceirizados. A nova cláusula de convenção coletiva garante a criação de um seguro, para onde será destinado de 1% a 5% do valor dos contratos de empresas terceirizadas com a Petrobras. "Há mais de seis anos tentamos fechar algum acordo neste sentido e agora os direitos desses trabalhadores estarão garantidos", disse Moraes. Os petroleiros tiveram reajuste de 8,56% na remuneração mínima por nível e regime (RMNR), o que representa aumento real entre 1,82% e 2,33%. Mas também garantiram avanços no plano de cargos e salários e implementação de auxílio-medicamento, que funcionará como um plano de assistência médica, em que a empresa custeia mensalmente uma determinada quantia, para não haver mais custos com medicamentos. Em troca, os trabalhadores terão desconto fixo mensal de R$ 2,36 a R$ 14,17, de acordo com a faixa de renda. "Foi uma ótima campanha, não só do ponto de vista econômico, que sem dúvida apresenta ganhos reais consideráveis, mas também em direitos estruturantes", avalia o coordenador-geral da FUP. Indústria paulista O resultado da campanha salarial dos trabalhadores dos ramos químico, cosmético e plástico do estado de São Paulo representará impacto mensal de R$ 61 milhões, segundo levantamento do Dieese, com base em dados da Rais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 12 meses concluídos em outubro de 2014, os ganhos serão de aproximadamente R$ 817 milhões. "Desde o governo Lula, em 2003, tivemos quase 25% de aumento real e, assim, conseguimos repor parte das perdas que tivemos durante o governo FHC. Nosso grande desafio era manter essa conquista, porque esse é o grande ganho, não perder de vista a reposição da inflação e aumento real nos salários", afirma o coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo (Fetquim-CUT/SP), Raimundo Suzart. Com data-base em 1º de novembro, os químicos tiveram reajuste de 7,5% nos salários, sendo 1,8% aumento real. Já o reajuste de 8% obtido pelo 259 mil metalúrgicos do estado de São Paulo, da base da CUT, vai representar cerca de R$ 929 milhões na economia de 47 municípios, até a próxima campanha salarial. O valor é 22% superior ao do ano passado, segundo levantamentos da subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e da federação estadual da categoria (FEM-CUT). "Conquistar 1,82% de aumento real, sem dúvida, reflete um dos maiores acordos. Além disso, a campanha foi vitoriosa no campo social, porque conquistamos avanços importantes nos direitos que beneficiaram as mulheres metalúrgicas, estudantes e os trabalhadores do chão de fábrica em geral", afirma o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques da Silva, o Biro Biro. "Os resultados financeiros são muito importantes, mas essa é uma disputa de renda que devemos fazer em toda a sociedade, porque o único caminho para a construção de um país justo é a distribuição e valorização da renda dos trabalhadores", destaca. Em andamento Entre as principais campanhas deste período também estão os comerciários, com data base em 1º de setembro. As reivindicações de aproximadamente 2,5 milhões de trabalhadores, representados pela Federação dos Empregados no Comércio no Estado de São Paulo, foram entregues em 5 de agosto, mas a campanha ainda não foi concluída. Alguns sindicatos que representam os trabalhadores dos segmentos varejista e lojista estão fechando acordo com reajuste de 8,5%. Fonte: Viviane Claudino - Rede Brasil Atual            

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