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Direitos humanos são para tod@s

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Há 72 anos era instituída pela ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos

O mundo comemora amanhã, 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data marca a instituição da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, ano em que – oficialmente - ocorria o fim do nazismo na Alemanha, dentro das articulações do pós-guerra. No entanto, ainda hoje, mais de 7 décadas depois, falar em direitos humanos para alguns soa como “privilégio”, o que é absolutamente incorreto.

“Garantir os direitos de cada pessoa desde seu nascimento até a morte é o mínimo que as sociedades que se dizem civilizadas podem oferecer a seus cidadãos”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira. No Brasil, direitos humanos são desrespeitados todos os dias. Pela prática do racismo, da homofobia, da violência aos mais pobres, da misoginia, do preconceito generalizado e do entendimento equivocado sobre a condição humana.

Exemplos claros são os assassinatos de negros todos os dias – e há o caso recente de João Alberto Freitas, espancado até a morte por dois seguranças do Carrefour, em Porto Alegre -; a violência contra as mulheres (entre março e agosto deste ano ocorreu um feminicídio a cada nove horas no País, com uma média de três mortes por dia) e até mesmo o acesso a tratamento médico, hospitalização e vacinação da covid-19, já que há falta de leitos, de equipamentos adequados e um grande descaso por parte do governo federal para agilizar a vacinação aos brasileiros, politizando a discussão e desprezando a urgência em preservar a vida.

É comum se ouvir que direitos humanos só valem para “humanos direitos” ou que existe aquela “turma dos direitos humanos”, na tentativa de ideologizar o debate. Direitos humanos valem para todos os humanos, estejam eles nas altas esferas de poder ou na cadeia; vale para quem acabou de nascer e até mesmo para quem morreu, e deve ser enterrado com dignidade e respeito. “Defender os direitos humanos deveria ser a bandeira de cada um e de todos, e faz parte das prerrogativas do nosso Sindicato”, destaca Belmiro.

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