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Parlamentares da oposição se revezavam na tribuna para atacar o projeto. Do lado de fora do Congresso, manifestantes protestam

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), interrompeu pouco depois do meio-dia desta terça-feira (11) a sessão do plenário que discute o projeto de "reforma" trabalhista (PLC 38). Até então, apenas parlamentares da oposição se manifestavam, inclusive na direção da Mesa, que estava sendo presidida por Fátima Bezerra (PT-RN). Irritado, Eunício arrancou o microfone da lapela do vestido da senadora e anunciou: "A sessão está suspensa até que eu volte a ocupar a cadeira da presidência". Imediatamente, a TV Senado interrompeu a transmissão ao vivo.

Com Fátima, as senadoras Gleise Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ocuparam a mesa e conduziram a sessão por cerca de uma hora, abrindo o microfone da tribuna para protestos. Senadores contrários ao projeto se revezavam na tribuna para criticar o projeto. "Estamos votando o velório da CLT, o enterro da Justiça do Trabalho", disse Fátima Bezerra. "Este é um dia de tristeza." No gramado, em frente ao Congresso, manifestantes protestam. O acesso às galerias não foi liberado.

Fátima também questionou o falado "acordo" entre a base governista e o presidente Michel Temer para vetar alguns itens do projeto. "Ora, como o líder do governo, que não saiu desta Casa e não foi para a Câmara tentar impedir a rebelião da sua base, que quer cassar o presidente da República, pode garantir que esse mesmo presidente pode fazer qualquer, quando tem o seu próprio mandato ameaçado?", afirmou.

Desde segunda-feira (10), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado está em "vigília" para acompanhar a votação do PLC 38. "O projeto não vai gerar mais emprego, nem melhorar as condições de trabalho", disse a presidenta do colegiado, Regina Sousa (PT-PI).

Para o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o projeto permite a criação de uma variedade de contratos precários, citando o trabalho intermitente, o teletrabalho, o autônomo e o tempo parcial, além da própria terceirização. "Há um esvaziamento total dos direitos trabalhistas previstos na Constituição. Essa história que vão tirar 14 milhões da informalidade é uma mentira."

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Bancários do ABC realizam ato em Santo André e estão presente em Brasília

Nesta terça-feira (11), o governo ilegítimo de Michel Temer promete aprovar definitivamente a Reforma Trabalhista no plenáro do Senado, em sessão convocada para as 11 horas. Caso essa aprovação se confirme, o projeto desmantelará direitos fundamentais da classe trabalhadora brasileira.

Em diversas regiões do Brasil, manifestações foram programadas para protestar e pressionar os senadores que devem votar o projeto. Os protestos ganharam mais um argumento, já que às vésperas da votação final da Reforma Trabalhista no plenário do Senado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) respondeu consulta das seis centrais sindicais brasileiras, feita em 16 de junho, que tratam da violação dos acordos internacionais que o Brasil assinou e tem a obrigação de respeitar.

O órgão condenou a Reforma Trabalhista proposta no Brasil e lamentou que não tenham sido feitas as “consultas detalhadas por interlocutores sociais do país”. De acordo com o documento da OIT, as convenções de número 98 (negociação coletiva), 151 (negociação coletiva para servidores públicos), 154 (promoção da negociação coletiva) e 155 (segurança e saúde dos trabalhadores) não podem ser desrespeitadas, conforme texto aprovado na Câmara e em discussão final no Senado.

O Sindicato dos Bancários do ABC está presente nas manifestações. Representantes da categoria estão em Brasília juntamente com as demais categorias para pressionarem os parlamentares e, em Santo André, diretores da entidade realizam panfletagem e dialogam com a população sobre a reforma trabalhista de Temer que retira direitos dos trabalhadores, não cria empregos e só vai engordar lucros de quem já ganha tanto no Brasil.

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Reforma trabalhista de Temer retira direitos dos trabalhadores, não cria empregos e só vai engordar lucros de quem já ganha tanto no Brasil. Por isso, só banqueiros e grandes empresários apoiam esse desmonte

Os senadores governistas aprovaram no último dia 4 um pedido de urgência feito em nome da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para acelerar a tramitação do PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista. A proposta começou a ser discutida pelo plenário no dia 5 e a votação final será nesta terça-feira, 11. A Reforma Trabalhista teve relatório favorável aprovado pela CCJ na última quarta (28/06). Apesar do empenho da bancada de oposição – composta por parlamentares do PT, PCdoB, PDT, PSOL, REDE, parte do PSB e alguns senadores do PMDB –, para barrar a matéria, os senadores governistas aprovaram o relatório sem nenhuma alteração no texto que veio da Câmara dos Deputados, para evitar que ele volte a tramitar naquela Casa e possa seguir direto para sanção presidencial, caso aprovado. Pressione seu parlamentar! Acesse o site: www.napressao.org.br e faça sua parte. Diga que se votarem a favor da reforma trabalhista estarão votando contra os trabalhadores e nunca mais serão eleitos. verso

Senadores vão votar Reforma Trabalhista no dia 11 sob intensa pressão dos trabalhadores

Com 46 votos favoráveis e 19 contrários, os senadores governistas aprovaram nesta terça-feira (4) um pedido de urgência feito em nome da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para acelerar a tramitação do PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista. A proposta começará a ser discutida pelo plenário na sessão desta quarta-feira (5). A votação final será na próxima terça-feira (11). A Reforma Trabalhista teve relatório favorável aprovado pela CCJ na última quarta (28/06). Apesar do empenho da bancada de oposição – composta por parlamentares do PT, PCdoB, PDT, PSOL, REDE, parte do PSB e alguns senadores do PMDB –, para barrar a matéria, os senadores governistas aprovaram o relatório sem nenhuma alteração no texto que veio da Câmara dos Deputados, para evitar que ele volte a tramitar naquela Casa e possa seguir direto para sanção presidencial, caso aprovado na semana que vem. A resposta imediata da direção da CUT foi orientar para que em todos os estados suas bases pressionem os senadores, porque agora é com o plenário e a votação desta vez será decisiva e final. Além disso, força total às redes sociais e ao uso do site NA PRESSÃO (clique aqui para acessar), onde há uma campanha específica para a Reforma Trabalhista, que proporciona acesso direto a todos os canais e redes sociais dos senadores, além de informar a posição de cada senador sobre a reforma.

Principais agências da região permanecem fechadas

Os bancários do ABC aderiram à greve geral desta sexta-feira, 30 de junho. As principais agências das sete cidades da região não houve atendimento.

“Assim como aconteceu na greve geral de abril os trabalhadores do Brasil repetiram a dose nessa sexta-feira, 30 e, os bancários do ABC, que estão sentindo na pele as consequências das medidas desse governo ilegítimo, se mobilizaram e aderiram ao movimento pois só com mobilização e luta vamos garantir os direitos conquistados ao longo dos anos”, disse Belmiro Moreira, presidente do Sindicato.

Na parte da manhã houve uma concentração e passeata no Centro de São Bernardo do Campo aonde bancários, metalúrgicos e outras categoria de trabalhadores da Região protestaram contra as reformas trabalhista e da previdência, além de gritarem Fora Temer.

“A partir das 16 horas haverá nova concentração na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar ao governo que os trabalhadores do país não aceitam esse retrocesso e querem eleições diretas já”, finaliza Belmiro Moreira.

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CUT-SP informou que haverá greve em várias cidades do estado e do país e, no fim da tarde haverá um grande ato na av. Paulista

A Avenida Paulista será palco de mais um ato popular nesta sexta-feira (30) contra as reformas trabalhista e previdenciária e por eleições diretas. A manifestação é organizada pela CUT, demais centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Durante o dia, várias categorias paralisarão suas atividades em todo o estado de São Paulo e em várias cidades de todo o país.

A concentração para o ato será a partir das 16h, no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp). Em seguida, haverá uma caminhada até a sede da prefeitura municipal, no centro, para denunciar as tentativas de privatizações dos equipamentos públicos pela gestão de João Doria (PSDB).

As paralisações compõem a jornada de lutas de junho, que teve início no último dia 20, quando várias categorias realizaram assembleias e manifestações nos locais de trabalho, em praças e distribuíram jornais nos transportes públicos e terminais de ônibus.

O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, reforça a luta organizada contra o golpe. “Vamos paralisar o Brasil e mostrar mais uma vez a capacidade da classe trabalhadora, porque sabemos que se as reformas dos golpistas avançarem, a sociedade brasileira, os que ainda irão se aposentar, os mais jovens que nem entraram no mercado de trabalho, sofrerão com os retrocessos deste nosso momento. Estamos defendendo direitos conquistados com muito suor e sangue e o nosso papel é resistir até a vitória”, afirmou.

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