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Na avaliação de dirigentes de entidades que participaram da festa de posse da nova diretoria, a Federação terá papel fundamental na defesa da Caixa 100% pública e dos direitos dos trabalhadores   Representantes de centrais sindicais, sindicatos, federações, movimentos sociais e lideranças políticas participaram, na noite da última quinta-feira, 4,  da festa de posse da Diretoria da Fenae para o triênio 2017/2020, na sede da Apcef/DF, em Brasília. Em seus discursos, dirigentes de entidades destacaram a importância da Federação na luta em defesa da Caixa 100% pública e dos direitos dos seus empregados. O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, reafirmou o compromisso da nova Diretoria de manter a atuação política, sem abrir mão dos projetos de esporte, cultura, lazer e educação voltados para o bem-estar dos associados às Apcefs. “Temos um grande desafio pela frente. Garantir os direitos dos trabalhadores e intensificar a luta por um país melhor e mais justo. Queremos uma Caixa cada vez mais forte e estratégica para o desenvolvimento do Brasil”, disse. A diretora do Sindicato e representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, também integra a nova diretoria eleita.   Fonte: Fenae, com Redação

A Contraf-CUT e a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa enviaram ofício à direção do banco nesta terça-feira (2) para pedir esclarecimentos sobre os procedimentos relativos às paralisações dos dias 15 e do dia 28, realizadas em conjunto com diversas categorias profissionais e que tiveram forte adesão em todo o país.  No ofício, também é solicitado o agendamento imediato  de reunião da mesa de negociação permanente, para buscar respostas e soluções aos debates anteriores (verticalizaçao, RH 184, trabalhados em dia de repouso semanal remunerado, dentre outros).

Greve legítima

No dia 27, a Contraf-CUT informou a Caixa sobre a greve geral do dia 28, quando reafirmou que se trata movimento nacional, que visa a defesa dos trabalhadores em face das reformas trabalhista e previdenciária, em andamento no Congresso Nacional e também em defesa da Caixa 100% pública.

Prossegue até 5 de maio o prazo para inscrições de delegados sindicais na Caixa, cujas eleições serão realizadas de 8 a 10 de maio. São eleições extraordinárias, que não interferem no mandato dos eleitos no ano passado, e que têm como objetivo atingir locais de trabalho que ainda não contam com esse representante. A inscrição deve ser feita no Sindicato. A função do Delegado Sindical é fiscalizar as condições de trabalho, propor soluções e atuar junto ao Sindicato para garantir e ampliar direitos da categoria bancária. Justamente por isso, nesse momento em que há grande ataque aos direitos dos trabalhadores e do banco público é fundamental ampliar o quadro de delegados sindicais na Caixa. O mandato será encerrado junto com o dos delegados sindicais já eleitos, em 29 de julho de 2017. Há garantias de emprego (até um ano após o fim do mandato) e de que o delegado só será transferido do local onde foi eleito se concordar. Para ser candidato é preciso ser sócio do Sindicato e ter cumprido o prazo de experiência contratual na empresa. Para mais detalhes acesse o boletim específico sobre a eleição clicando aqui.

Termo destacado por Gilberto Occhi representa na prática a diminuição de empregados, corte de direitos, privatizações e fim do papel social do banco. Mobilização dos trabalhadores é cada dia mais essencial

Melhorar a eficiência. Com esse discurso, o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, vem tentando associar a redução dos lucros do banco ao crescimento dos gastos com pessoal e despesas administrativas, cuja alta ano passado seria de, respectivamente, 6,3% e 5,6%. O que Occhi não diz claramente é que essa “eficiência” representa na prática cortes de direitos e de empregados, privatizações e uma Caixa totalmente desvinculada de seu papel promotor do desenvolvimento social do Brasil.

“A cada dia fica mais evidente a diferença entre dois modelos de Caixa. Um, iniciado em 2002, tem como foco o investimento na habitação e na infraestrutura do país, entre outros programas sociais. Outro, que limita o crédito, enxuga o quadro de pessoal e unidades do banco e diminui o tamanho da empresa, inclusive com privatizações”, compara a diretora do Sindicato Maria Rita Serrano, que também é representante eleita dos empregados no Conselho de Administração do banco e que participou, nesta quarta-feira (19) de reunião do CA, em Brasília (DF). Atualmente suplente, Rita deve assumir a titularidade do cargo no CA no mês de maio.

Ela, que também coordena Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, lembra que o maior patrimônio da Caixa hoje é o compromisso dos empregados com o atendimento da população, que faz com que banco figure entre as marcas mais lembradas pelos brasileiros (Top of Mind - Instituto Datafolha, 2016). “Com a tal ‘eficiência’ traduzida em ações, o impacto já é sentido em duas frentes. A primeira, na redução dos investimentos sociais. Em habitação, por exemplo, a tendência de crescimento elevado verificada em exercícios anteriores se alterou em 2015 e mais acentuadamente no ano passado. O crescimento esperado, entre 7% e 10%, resume-se a 5,6%. É a Caixa mais distante dos brasileiros”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

A outra frente impactada por esse modelo está diretamente vinculada aos direitos dos trabalhadores. Mudanças negativas já foram anunciadas para o Saúde Caixa, um PDVE foi aberto e de 100 a 150 unidades do banco poderão ser fechadas. “A nova gestão também endureceu no relacionamento com os empregados e suas entidades representativas, impondo desconto de dias em que ocorreram paralisações para defender o banco público. O que se vê é uma volta aos anos 1990, ao modelo neoliberal, tanto no interesse pela privatização quanto nos processos negociais com as entidades que representam a categoria”, afirma Rita Serrano.

Nos últimos anos, a Caixa teve forte expansão no número de agências e postos de atendimento, passando de 2,3 mil unidades em 2010 para 4,2 mil. Mas este é um crescimento plenamente justificável quando se observa a importância do banco na vida de milhões de brasileiros, desde pequenas cidades desprovidas de atendimento bancário até as grandes concentrações que recebem diariamente clientes e usuários de programas sociais - tais como, nesse momento, a retirada de contas inativas do FGTS, que movimenta não só um vultoso volume de dinheiro como milhares de empregados do banco.

“Há uma recessão agudizada no país, e não são os empregados que causaram queda no lucro da Caixa, como aponta Occhi. É preciso entender que a realidade mudou e o que se propõe para o banco hoje descaracteriza seu papel e propicia seu desmonte. São mudanças que vêm ocorrendo rapidamente, por isso temos que resistir e participar de manifestações como a de hoje, em defesa dos bancos públicos brasileiros, e nos preparar para a greve geral do dia 28. Os empregados da Caixa têm uma rica história de lutas, e vamos conseguir vencer novamente”, destaca a representante dos empregados no CA da Caixa.

Fontes: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas/Fenae

Vote na Chapa 1 - Nossa Luta, Resistir e Avançar
Nesta quarta, 19, tem eleição na Apcef-SP, e é fundamental que os associados exerçam seu direito ao voto. O Sindicato e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar. Os integrantes da Chapa 1 defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Entre eles estão dois representantes do Grande ABC: a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos (Benê), da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência). [caption id="attachment_13183" align="alignright" width="300"]benecandidato Benê[/caption] [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="199"]inez Inez[/caption] A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. As urnas estarão disponíveis nas agências da Caixa.  

             Eleições na Apcef-SP serão realizadas nesta quarta, 19

 

  • [caption id="attachment_13152" align="alignright" width="199"]inez Inez[/caption] [caption id="attachment_13183" align="alignright" width="300"]benecandidato Benê[/caption] Aberto prazo para inscrição de delegado sindical

 

  • Ato nacional contra privatização e retirada de direitos acontece no dia 20

 

  • Assembleia dia 19 tem como pauta a greve geral de 28 de abril
  A semana começa cheia de atividades para os empregados da Caixa. São eleições para fortalecer a representação e atos contra as tentativas de privatização do banco e retirada de direitos dos trabalhadores. Já nesta quarta, 19, tem eleição na Apcef-SP, e é fundamental que os associados exerçam seu direito ao voto. O Sindicato e a representante dos empregados eleita para o CA da Caixa, Rita Serrano, apoiam e indicam o voto na Chapa 1 – Nossa Luta, Resistir e Avançar.   Os integrantes da Chapa 1 defendem a Caixa 100% pública e os direitos dos empregados do banco. Entre eles estão dois representantes do Grande ABC: a diretora sindical Inez Galardniovic, da agência Senador Fláquer, em Santo André (para ocupar a secretaria de Mulheres Trabalhadoras) e o delegado sindical Benedito Pereira de Matos (Benê), da agência Matriz, em Mauá (Conselho Deliberativo – suplência).   A presença de representantes da região é fundamental, já que a Apcef-SP está entre as parceiras do Sindicato na mobilização contra os desmontes dos bancos públicos. As urnas estarão disponíveis nas agências da Caixa.   Delegado sindical – Também começam nesta segunda, 17, e prosseguem até 5 de maio, as inscrições para as eleições extraordinárias a delegado sindical na Caixa. O objetivo é tornar mais forte a representação dos empregados nas agências onde ainda não há delegados. O pleito acontece de 8 a 10 de maio e o mandato será encerrado na mesma data dos eleitos no ano passado, com posterior realização de nova eleição. Para se inscrever basta preencher a ficha e enviar ao Sindicato.   Dia de luta e assembleia – Além de ampliar sua presença nas urnas, os empregados da Caixa no Grande ABC deliberaram em plenária realizada no último dia 12 na sede social do Sindicato que participarão de Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos no próximo dia 20 e da greve geral programada para 28 de abril. O recado é claro: defender o banco público, a manutenção de direitos de todos os trabalhadores e impedir o retrocesso desejado pelo governo Temer. Assembleia - Uma assembleia na sede social do Sindicato nesta quarta, 19, a partir das 18h30, vai abordar as formas de participação do Grande ABC na greve do dia 28. A sede social fica na rua Xavier de Toledo 268, Centro, Santo André.

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