O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega na próxima terça-feira (30), às 11h, as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As minutas serão apresentadas aos dois bancos públicos logo após a entrega da pauta geral de reivindicações dos bancários para a Fenaban, que acontece no mesmo horário, em São Paulo.
Seguindo o modelo de campanha nacional unificada, as negociações com o BB e a Caixa serão realizadas de forma concomitante com a negociação da categoria com a Fenaban. A mesa de negociação com os dois bancos públicos é coordenada pela Comando Nacional, com a assessoria da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), ambas integradas por representantes de federações e sindicatos. Banco do Brasil O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou a pauta específica centrada no combate ao plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho. São propostas que buscam resolver problemas do funcionalismo nas mais diversas áreas, como saúde e previdência, em que reivindicamos a isonomia de tratamento e o direito de todos na Cassi e na Previ. Também foram aprovadas propostas para melhorar as condições de trabalho, combater o fim das metas e o adoecimento que toma conta nos locais de trabalho no banco. Precisamos reverter nesta Campanha Nacional os prejuízos advindos da implantação unilateral do plano de funções que reduziu salários e não está respeitando a jornada correta dos bancários de 6h para todos. Os bancos públicos podem resolver diversos problemas internos e avançar nas mesas concomitantes, antes mesmo de finalizarmos as renovações dos direitos gerais da Convenção Coletiva de Trabalho. Caixa Os empregados da Caixa aprovaram no 29º Congresso Nacional dos Empregados(Conecef) a pauta específica com reivindicações que envolvem Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados. São demandas dos empregados que precisam ser atendidas pela Caixa. Todas são muito importantes, mas especialmente a melhoria das condições de trabalho, mais contratações, isonomia, plano de saúde e Funcef. Agora o que vale é a mobilização, que começa com a participação nas reuniões em cada local de trabalho para fazer a diferença e garantir novos avanços e conquistas gerais e específicas. Fonte: Contraf-CUTNotícias
Bancária do BB obtém no TST que ação volte à origem para ouvir testemunha
A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais 1 (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que um processo movido por uma funcionária contra o Banco do Brasil retorne à 2ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul para que uma das testemunhas indicadas por ela seja ouvida. O depoimento foi rejeitado porque a testemunha também havia ajuizado reclamação trabalhista com o mesmo pedido da bancária, mas a subseção considerou a sentença nula por cerceamento de defesa, uma vez que a situação, por si só, não afasta a isenção das testemunhas. O vínculo de emprego da bancária com o BB durou 32 anos, e seu desligamento ocorreu por meio do Plano de Afastamento Antecipado - PAA. Na reclamação trabalhista, ela pretendia receber diferenças salariais de anuênios e horas extras, entre outros. Na fase de instrução, o juiz de primeiro grau acolheu a impugnação apresentada pelo banco quanto ao depoimento de uma das testemunhas listadas pela bancária porque ela também era autora de reclamação trabalhista, com praticamente os mesmos pedidos, e por isso não teria isenção necessária para prestar compromisso. A testemunha confirmou que realmente tinha acionado a justiça e o juiz avaliou que, embora a Súmula 357 do TST não considere suspeição o simples fato de a testemunha mover ação contra a mesma empresa, o fato de fazer idênticos pedidos, pelos mesmos motivos, a tornariam interessada no resultado do processo. TST No recurso ao TST, a bancária alegou cerceamento de defesa e indicou violação do artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, e contrariedade à Súmula 357. A Quarta Turma, porém, manteve a decisão, considerando que o pedido de horas extras, objeto do depoimento da testemunha, foi concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), e portanto não houve prejuízo à bancária. Na SDI-1, a relatora dos embargos, ministra Dora Maria da Costa, afastou a suspeição das testemunhas e considerou que houve cerceamento de defesa e, consequentemente, nulidade processual. Fonte: TST
Bancários criticam terceirização na Dirao/BB e cobram garantias para bancários
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Presidente do BB será convidado a explicar gestão de pessoas na Câmara
Com o objetivo de discutir a política de gestão de pessoas do Banco do Brasil, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal aprovou na quarta-feira (10/7) um requerimento, de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), subscrito pelo deputado Assis Carvalho (PT-PI), para a realização de uma audiência pública.
O requerimento convida nominalmente para que explique publicamente a gestão de pessoas e as sucessivas reestruturações que o banco vem fazendo no país, o presidente do BB, Aldemir Bendine, bem como representantes dos Sindicatos e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
“Os sindicatos têm denunciado a gestão de pessoas do BB e o compromisso do Banco como empresa pública comprometida com o desenvolvimento econômico e social do país. É importante que o Congresso Nacional, neste momento, responda a provocação das entidades sindicais e exija uma revisão das atividades da direção do Banco do Brasil”, destaca Otoni Lima, diretor do Sindicato e funcionário do Banco.