Na terceira rodada de negociações com o Banco do Brasil, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando Nacional, debateu as cláusulas da pauta de reivindicações específicas sobre Segurança, Igualdade de Oportunidades e Isonomia.
Nas cláusulas que tratam de segurança bancária, foram debatidos temas como adicionais de periculosidade e insalubridade e a proibição de obras durante o horário de trabalho.
O banco informou que está ampliando o número de agências com abertura remota do cofre e também está estudando um compromisso quanto a instalação de portas de segurança nas novas agências.
Os sindicatos relataram a preocupação com os trabalhadores lotados em locais considerados insalubres ou perigosos e que o banco não tem o mesmo reconhecimento. Foi cobrado novamente do BB, a volta dos vigilantes aos prédios, uma forma de dar mais segurança aos trabalhadores daqueles locais.
O banco aceitou discutir melhor o tema e os sindicatos apresentarão um relatório com a designação de locais para uma análise mais aprofundada.
Os representantes dos funcionários também cobraram melhorias no programa de vítimas de assalto e sequestro.
Nas questões sobre igualdade de oportunidades, foram feitos debates sobre a não discriminação de representantes da Cipa, delegados e dirigentes sindicais.
O tema isonomia foi amplamente debatido nos pontos envolvendo a diferença de direitos e tratamento entre os funcionários pré e pós-98, bem como quanto aos funcionários oriundos de bancos incorporados.
Os representantes dos funcionários cobraram o direito a licença-prêmio, anuênio e férias de 35 dias a todos os funcionários.
O banco informa que está proibido de avançar nesses temas pela Resolução nº 9 do DEST -Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST). Os representes destacaram que esta questão é tema muito importante da nossa pauta e que os bancários do BB esperam melhoria no tratamento diferenciado que existe hoje.
Foi cobrado do BB a melhoria de tratamento aos funcionários com deficiência, desde a simples nomenclatura, seguindo a convenção da ONU, até a ampliação das ausências para tratamento de filhos com deficiência e horas de abono para reparo ou aquisição de prótese e cadeira de rodas.
Também foi cobrado do BB uma orientação para que os locais de trabalho destinem vagas de estacionamento aos deficientes com carro adaptado ou que usem motorista.
O banco avalia fazer estudos aprofundados sobre este assunto com envolvimento de mais diretorias, pela complexidade do assunto.
Os representantes dos trabalhadores cobraram a melhoria nas taxas de juros empréstimos, isenção de tarifas e anuidade de cartões para funcionários do BB, da ativa e aposentados.
Foi cobrado do banco a revisão da taxa de juros do cheque especial, praticamente dobrada nos últimos dias, sem qualquer comunicado aos funcionários.
Os representantes dos funcionários argumentam que o BB disponibiliza para vários clientes taxas diferenciadas e mais atrativas que a dos funcionários.
Notícias
Reunião com BB abre semana de negociações da Campanha Nacional 2015
Negociação sobre saúde e condições de trabalho termina sem avanços no BB
Os trabalhadores do Banco do Brasil deram continuidade nesta terça-feira (25) a mesa de negociações específicas com o BB. A Comissão de Empresa dos Funcionários (CEE) e os representantes do banco debateram a pauta de saúde e condições de trabalho.
Licença saúde e retorno ao trabalho
Foi cobrado do Banco do Brasil a melhoria das condições dos funcionários em licença saúde, como a prorrogação do pagamento dos auxílios refeição e a cesta alimentação durante todo o período da licença, bem como a irredutibilidade do salário durante o período de afastamento. O banco considera muito difícil o atendimento desta proposta. Os funcionários argumentaram que a perda dos tickets alimentação e refeição tem levado muitos funcionários a trabalharem doentes, o que agrava e prorroga os motivos do afastamento.
Os representantes dos funcionários também cobraram do BB que simplifique a folha de pagamento do funcionário licenciado e que permita o parcelamento dos débitos dos acertos do INSS, para evitar que o salário fique negativo em alguns períodos.
Funcionários oriundos de bancos incorporados
Na pauta de saúde, os destaques foram a discriminação dos funcionários oriundos de bancos incorporados e o acesso aos programas de saúde do BB. Os trabalhadores cobraram do Banco a apresentação uma lista de todos os itens que há impedimentos aos funcionários de bancos incorporados para a busca conjunta de soluções.
Foi cobrado do banco ainda as soluções para que os funcionários incorporados possam participar da Cassi e da Previ nas situações existentes possíveis hoje para alguns grupos.
Wagner Nascimento, coordenador do CEE, lembra que desde as primeiras incorporações, em 2009, o Banco do Brasil tem sempre argumentado que precisa de uma solução global para todos os funcionários incorporados no que se refere a Cassi e a Previ. "Essa solução nunca chega e tem mais servido de uma boa desculpa para não avançar nos debates. É possível a integração nos planos de saúde e previdência de boa parte dos incorporados. O argumento dado pelo banco é que isso pode trazer mais problemas. O que reflete o não interesse em achar soluções", afirmou.
Cassi e Plano Odontológico
Os trabalhadores também cobraram também as melhorias na Cassi, como o custeio da ampliação da Estratégia Saúde da Família e apresentação de soluções na mesa específica. Foram apresentadas propostas de incremento de receitas como percentual nos acordos de CCP e CCV e outros acordos e processos judiciais, bem como cobrado do BB que destine uma parte da PLR para a Cassi como forma de melhorar a saúde financeira da Caixa de Assistência.
Os funcionários cobraram do banco melhorias do plano odontológico e que este seja administrado pela Cassi, para gerar mais receitas e melhorar o atendimento do plano. O banco informou mudanças no atual plano odontológico e apresentou uma carta que está sendo encaminhada aos funcionários com as melhorias na BB Dental. O BB também ficou de apresentar à Comissão de Empresa a lista detalhada dos procedimentos que tiveram melhoria.
Para Wagner Nascimento, as mudanças no plano odontológico são reivindicações antigas dos funcionários, desde que o plano foi implantado, fruto de conquista da campanha salarial de 2008. "As nossas pautas de reivindicações, desde 2010, sempre cobram melhorias no plano odontológico. O fato do banco fazer em silêncio nada mais é do que uma forma de querer tirar o mérito da luta dos trabalhadores."
Ato de gestão
A Contraf-CUT e Sindicatos novamente cobraram do BB o fim das demissões e descomissionamentos por ato de gestão, quando não é dada nenhuma justificativa ao trabalhador. Os representantes dos funcionários pediram a extinção desses atos, que muitas vezes tem servido apenas para ameaçar os trabalhadores. O banco tem afirmado que os casos demissão e descomissionamentos são pontuais e que não vê neste momento a necessidade acabar com esse instrumento.
Wagner Nascimento, acredita que tendo hoje inquéritos administrativos, aplicação do código de ética e conduta e, ainda, os ciclos avaliatórios de GDP, já existem instrumentos suficientes ao banco para fazer a sua gestão disciplinar. "O uso do ato de gestão é uma política para demonstrar seu poder de querer demitir os trabalhadores. O contrassenso da gestão de pessoas do BB é tanto que no período em que cobramos mais contratações, o banco quer continuar tendo o poder de demitir. Se não é uma política deliberada do banco, que faça o gesto de grandeza de acabar com esse instrumento", sugeriu.
A próxima rodada está marcada para Brasília, em 31 de agosto, e abordará os temas segurança, igualdade de oportunidades e isonomia.
Fonte: Contraf-CUT
Em negociação sobre emprego no BB banco não garante novas contratações
No primeiro dia da primeira rodada de negociação da pauta específica do BB realizada nesta segunda-feira (24), na sede do banco, em Brasília, os funcionários cobraram mais contratações e a imediata reposição das vagas abertas pelo plano de aposentadoria incentivada.
O Banco não informou se vai repor as vagas do PAI ou mesmo quantos funcionários pretende contratar para a reposição dessas vagas.
Os representantes dos funcionários cobraram do BB a constante redução no quadro de funcionários e o Banco respondeu que não existir uma política deliberada da empresa em reduzir o número de funcionários.
O Banco afirmou ainda, que existe uma administração de mão-de-obra e direcionamento dos serviços adaptando a novas tecnologias e processos, como por exemplo as agências digitais e atendimento virtual.
Os funcionários cobraram também os casos de terceirizados dentro das unidades de negócio e o banco ficou de analisar onde isso está ocorrendo, pois não é orientação da empresa.
Nos itens sobre condições de trabalho, foram tratados assuntos referentes ao PCMSO e aos programas de saúde do trabalhador. Foi cobrado do BB quais os programas que ainda excluem funcionários dos bancos incorporados, para que se regularize a situação em todos os casos.
Ainda nas questões de condição de trabalho foi tratada uma reivindicação antiga dos funcionários, quanto à abertura de caixa nas agências. Foi reivindicado que qualquer funcionário, independente do cargo que exerça, receba gratificação de caixa quando abrir o terminal para trabalho de caixa, evitando-se o desvio de função.
Também foi solicitado que a mesa temática sobre cobrança de metas seja permanente e trimestral, uma vez que é um assunto que precisa sempre ser atualizado.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, nesta primeira rodada de negociação o mais importante é tratar das contratações e da reposição das vagas abertas pelo plano de aposentadoria: "Infelizmente, o banco tem se recusado a informar o número de reposições que realizará. Para nós, as condições de trabalho só vão melhorar se o banco começar a repor o quadro. Por isso pedimos mais contratações. Esperamos que até o final do processo de negociação tenhamos algum compromisso firmado pelo banco neste sentido".
As negociações continuam nesta terça-feira, dia 25 a partir das 9h.
Negociações específicas com o BB começam hoje
As negociações das reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil começam na tarde desta segunda-feira (24), com continuidade na terça (25), pela manhã, na nova sede do banco, em Brasília. Serão debatidos os temas: emprego, contratações, condições de trabalho e saúde.
Os bancários cobram do BB mais contratações e convocação de concursados, tanto para reposição das vagas do PAI - Plano de Aposentadoria Incentivada, como para melhorar o atendimento das agências, que tem sofrido bastante com a falta de funcionários.
Nas questões envolvendo a saúde, serão abordados os problemas referentes à assistência médica da Cassi e dos funcionários de bancos incorporados, as licenças, acidente de trabalho, exames periódicos, melhoria do plano odontológico e os assuntos relativos ao adoecimento dos trabalhadores.
Também serão debatidas nesta rodada dupla as condições de trabalho dos funcionários, com as reivindicações sobre melhoria dos locais de trabalho, a questão das metas abusivas e a sua relação com o assédio e os descomissionamentos.
Fonte: Contraf-CUT
14º boletim da Cassi destaca Programa de Assistência Farmacêutica
O novo boletim "Prestando Contas Cassi', distribuído pelos dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, tem como tema:"A efetividade e a importância do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) no modelo assistencial da Cassi".
A Caixa de Assistência adota várias estratégias que visam zelar pela saúde de seus participantes e atender a sua missão de "assegurar ações efetivas de atenção à saúde por meio de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, para uma vida melhor dos participantes".
O boletim explica que é nesse contexto que se insere um dos principais diferenciais da Caixa de Assistência, o Programa de Assistência Farmacêutica (PAF). O Programa começou a operar em 2007 e entre os seus objetivos estão a promoção e a eficácia na aquisição e utilização dos medicamentos.
O PAF atende mais de 60 mil participantes em todo os País e a Caixa de Assistência busca disponibilizar aos seus participantes medicamentos e serviços que agreguem custo benefício, visando também garantir o uso racional dos recursos sempre respeitando uma das principais premissas da Caixa de Assistência, a solidariedade.
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