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Genéricos e Farmácia Popular garantiram mais acesso à saúde

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Diamedicamentogenerico2005Os remédios são uma necessidade diária para muitos brasileiros, especialmente os que possuem doenças crônicas. Foi a partir de 1999 que o Brasil passou a contar com os medicamentos genéricos, autorizando a comercialização, por qualquer laboratório, de medicamentos cujas patentes estivessem expiradas. Assim, com a lei 9.787, de 10 de fevereiro daquele ano, foram autorizados os genéricos; ou seja, os remédios com mesmo princípio ativo e eficácia e com custo até 90% menor.

A redução do preço para o usuário ocorre porque não é preciso investir em pesquisa para desenvolvimento, porque já existem semelhantes no mercado, e nem de publicidade para a marca, pois não tem nome comercial. Ainda assim ele precisa passar por rigorosos testes de qualidade antes de ter seu registro e comercialização autorizados. A troca de um medicamento de referência por um genérico deve ser sempre orientada pelo médico que prescreveu a receita ou indicada pelo farmacêutico. Na embalagem deve estar escrito: “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99”, e constar uma tarja amarela com a letra G.

Farmácia Popular - Para ajudar na venda dos genéricos e na distribuição a quem tem direito de recebê-los gratuitamente pelo SUS foi criado o Programa Farmácia Popular do Brasil. Os medicamentos, muitos deles gratuitos, estão disponíveis em farmácias e drogarias da rede privada, chamadas de “Aqui tem Farmácia Popular”. O programa foi criado em 13 de abril de 2004 pela lei nº 10.858, durante o governo Lula.
Sem ele, o gasto com remédios seria ainda maior, já que com Bolsonaro a inflação se tornou crescente e impacta também na saúde: no começo de abril seu governo autorizou o reajuste nos preços de medicamentos em até 10,89%.

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