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23 e 24 de abril - Dias da Educação para Surdos e da Língua Brasileira de Sinais

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Segundo a OMS 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até 2050


Dianacionalselibras2304O Dia Nacional da Educação para Surdos é comemorado em 23 de abril para celebrar as lutas e conquistas da comunidade surda com a integração de práticas inclusivas no ensino regular. No Brasil os surdos só começaram a ter acesso à educação no Império, com a primeira escola de educação de meninos surdos, em 1857.

Segundo o IBGE 5% da população brasileira é composta por pessoas surdas. Embora os termos “surdo” e “deficiente auditivo” sejam muitas vezes usados como sinônimos, há aqueles com perda parcial ou total da capacidade de ouvir. De acordo com a OMS, pessoas com perda auditiva, de leve a severa, estão no grupo com deficiência auditiva. E surdez é a ausência ou perda total da capacidade de ouvir em um ou ambos os ouvidos.

O aumento do quadro de perda auditiva pode estar relacionado às condições de trabalho ou ao processo de envelhecimento, e atinge a população em nível mundial. Por isso, ainda segundo a OMS, a expectativa é de que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até 2050.

Libras - Um recurso importante para pessoas surdas é a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), com a qual é possível se comunicar através de gestos, expressões faciais e corporais. É considerada uma língua oficial do Brasil desde 2002, e em 24 de abril se comemora o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. É, de fato, uma ferramenta de inclusão social.

A comunicação da Libras é composta por um alfabeto, além de uma estrutura linguística e gramatical própria. Mas esta língua não é universal, pois cada país possui sua própria Língua de Sinais, bem como dialetos e regionalismos, que são as diferenças de linguagem que mudam de acordo com a cultura de cada região.

Conade - As pessoas com deficiência têm no Brasil o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Conade. Muito ativo por décadas, teve grande pluralidade no passado, mas vem se mostrando inativo durante o governo Bolsonaro, que chegou a proibir a realização de eleições para sua composição. O fato motivou a denúncia de que o governo estaria aparelhando o Conade.

O Coletivo Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência e a Secretaria Nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Brasil divulgaram nota de indignação e repúdio ao fato no final de 2021. “Não compactuamos e não participamos desse processo de seleção, determinado por um desgoverno federal contrário às instâncias efetivas de controle social, que desde seu início adotou procedimentos para a exclusão e eliminação de Conselhos, Comissões, Comitês paritários de Controle Social”, afirma a nota.

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