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Manifestações e greves crescem pelo país

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greve petroleiraPiora nos direitos trabalhistas e nos serviços une categorias e começa a mobilizar sociedade; movimento dos petroleiros é primeiro grande enfrentamento no governo Bolsonaro

Várias categorias organizadas realizaram neste mês de fevereiro greves, protestos e atividades em defesa de direitos e emprego. Entre elas está a dos petroleiros, cuja paralisação é o primeiro grande enfrentamento de trabalhadores organizados do governo Bolsonaro. No 18º dia de paralisação eles conquistaram a suspensão de mais demissões feitas pela Petrobras na Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR) até 6 de março. Há ainda mobilizações entre caminhoneiros, eletricitários, trabalhadores da Casa da Moeda e Correios, que também anunciaram que podem parar.Por outro lado, somando forças e igualmente reivindicando direitos para os trabalhadores e toda a sociedade, aconteceram nas últimas semanas manifestações nacionais em defesa da Caixa e Banco do Brasil. Elas se somaram a protestos em frente a unidades do INSS, onde o caos impera desde a reforma da Previdência, que tantos prejuízos trouxe aos brasileiros.

“Somos solidários aos petroleiros e demais categorias. É fundamental manter nossa organização e também nos prepararmos para a campanha dos bancários”, aponta o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira, lembrando que o cenário atual, de aumento nos combustíveis, emprego precário (informalidade recorde), piora de serviços e crescimento da desigualdade social é caótico, e reagir é urgente.

O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas já anunciou para março agenda de ações para fortalecer os movimentos e esclarecer a sociedade sobre os riscos da privatização desejada por Bolsonaro. A divulgação será feita pelas mídias do comitê.

 

Foto: Gibran Mendonça/FUP

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