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Bancos cortaram mais de 3 mil postos de trabalho em 2019; redução aumenta sobrecarga e risco de adoecimento

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Só no mês de setembro foram 1.928 vagas a menos, piorando as condições nos locais de trabalho

Os bancos fecharam 1.928 postos de trabalho somente no mês de setembro de 2019, segundo levantamento do Dieese com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e divulgado pela Contraf-CUT. O saldo acumulado de janeiro a setembro chegou a 3.328 postos de trabalho a menos neste ano. Desde 2013 foram fechadas 63.934 vagas. O saldo foi impactado principalmente pelos planos de demissões voluntárias (PDVs) dos bancos Itaú e Bradesco.

Os estados mais afetados foram Rio de Janeiro (-1.177 postos), Rio Grande do Sul (-852 postos) e Distrito Federal (-725 postos). Com isso, aumenta a sobrecarga nos locais de trabalho e também o risco de adoecimento dos banmulheres admitidas nos bancos entre janeiro e setembro deste ano receberam, em média, R$ 3.938,85. O valor corresponde a 75,6% da remuneração média auferida pelos 14.151 homens contratados no período. Há ainda uma diferença de remuneração maior entre homens e mulheres nos desligamentos. As 14.319 mulheres desligadas recebiam, em média, R$ 5.920,32, o que representou 72,8% da remuneração média dos 15.125 homens demitidos no período. São dados que revelam que as mulheres não apenas são admitidas com salários menores como que essa diferença aumenta ao longo da carreira. cários, um índice que já é alto e levou o Sindicato a desenvolver a campanha #NÃOÉMIMIMI: não vamos deixar a meta te consumir!

“Queremos que o trabalhador bancário tenha um ambiente de trabalho digno, mas as pressões por metas e até mesmo assédio moral não o permitem. Então é importante se manifestar, para prevenção e tratamento das doenças, que hoje são principalmente relacionadas a transtornos mentais”, aponta presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

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