Ato unificado nacional é contra cortes no setor e em defesa da aposentadoria
O Sindicato apoia e participa, no próximo dia 15, de ato unificado em defesa da educação no Brasil. Os professores e trabalhadores da educação básica e superior, público e privada, vão fazer uma greve nacional contra o corte de verbas no setor e em defesa da aposentadoria. Centrais, sindicatos, partidos políticos e os movimentos sociais mais representativos do País, como as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, já confirmaram presença nas mobilizações.
O corte do orçamento na educação, anunciado no fim do mês passado pelo governo do Bolsonaro, fortaleceu a indignação dos brasileiros e aumentou o apoio à greve nacional da categoria, convocada no início de abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
“A adesão à greve nacional da educação, que já era considerável em todo o País, cresceu ainda mais depois que o governo anunciou o corte de investimentos na área e está atraindo o apoio de pais, mães e alunos preocupados com os rumos do ensino público no Brasil”, disse o presidente da CNTE, Heleno Araújo.
As centrais sindicais – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, CSP-Conlutas, CGTB, NCST, Intersindical –, além de movimentos sociais como a Frente Brasil Popular e Povo sem Medo também decidiram apoiar a greve da educação, que para as demais categorias de trabalhadores será um Dia Nacional de Luta. Segundo as centrais, o dia 15 será um ´esquenta´para a greve geral da classe trabalhadora, prevista para 14 de junho.