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1º de Maio reúne milhares em SP e tem procissão em São Bernardo

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Indicativo de greve geral é 14 de junho; centrais sindicais unidas pedem retirada do projeto da reforma da Previdência

O 1º de Maio desse ano foi histórico, com a união das centrais sindicais, e levou ao Vale do Anhangabaú cerca de 200 mil pessoas, de acordo com os organizadores. Ali, os dirigentes sindicais pediram a retirada do projeto da reforma da Previdência como ponto de partida para um eventual princípio de diálogo e apresentaram o 14 de junho como indicativo para uma greve geral caso o governo insista na proposta.

“A briga é muito dura. Temos condições de barrá-la (a proposta governista). Mas eles também têm condições de aprovar. Precisamos convencer a opinião pública a pressionar os deputados”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, depois dos pronunciamentos de representantes das 10 centrais que se uniram nesta data. Na próxima segunda-feira (6), à tarde, representantes das centrais vão se reunir em São Paulo para fazer um balanço do ato do 1º de Maio e discutir os próximos passos.

Na região a data também foi marcada por procissão do Sindicato dos Metalúrgicos até a igreja Matriz. Os diretores do Sindicato participaram dos dois atos, reforçando a necessidade de união neste momento. “É fundamental que todas as categorias se organizem para resistir a esse retrocesso. A reforma retira direitos e piora a vida dos que estão na ativa e dos já aposentados”, esclarece o presidente do Sindicato, Belmiro Moreira.

Homenagem - Durante o ato no Anhangabaú também foi feita homenagem à cantora Beth Carvalho, falecida na última terça, 30. Pouco antes das 15h, Leci Brandão subiu ao palco cantando As Rosas não Falam, sucesso de Cartola que se tornou parte do repertório de Beth. "Vamos fazer uma resistência contra essa reforma maldosa", conclamou Leci. "Viva a democracia!"

Com informações da RBA

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