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Bancários cobram proposta com aumento real e respeito aos empregos nesta sexta, 17

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Será a sétima rodada de negociação da Campanha 2018; trabalhadores esperam proposta final prometida pelos bancos desde 1º de agosto

campanhaOs bancários trabalham para um dos setores mais lucrativos do Brasil e exigem respeito. Assim, nesta sexta-feira (17), o Comando Nacional da categoria volta à mesa de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) esperando uma proposta decente para ser apresentada aos trabalhadores. É a sétima rodada da Campanha Nacional Unificada 2018.

Na negociação passada, dia 7, os bancos apresentaram uma proposta que previa somente reposição da inflação, medida pelo INPC/IBGE, para salários, pisos e demais verbas, como PLR, VA, VR e auxílio-creche/babá, sem aumento real. E então a categoria deixou claro, em assembleias realizadas no dia seguinte, que não vai aceitar proposta sem aumento real e nenhum direito a menos – inclusive nos bancos públicos, Caixa e BB, que também voltam a negociar.

A proposta da Fenaban apresentada no dia 7, previa acordo de quatro anos com reposição da inflação a cada data base da categoria (1º de setembro). Para 2018, o reajuste seria de 3,82% (projeção do INPC entre 1º de setembro de 2017 e 31 de agosto de 2018). Os representantes dos bancários deixaram claro que acordo de quatro anos só com garantia de empregos.

Os bancos ainda querem alterar cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, segundo eles, para garantir segurança jurídica, mas não apresentaram a redação das modificações.

Fonte: Contraf-CUT, com edição

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