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MG sedia encontro estadual de trabalhadores de bancos privados

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Objetivo é discutir questões que serão levadas ao evento nacional, em junho; diretor do Sindicato e coordenador da COE do Bradesco participa

O diretor do Sindicato e coordenador nacional da comissão de organização dos empregados (COE) do Bradesco, Gheorge Vitti, participa nessa sexta, 4, do encontro estadual de bancárias e bancários dos bancos privados de Minas Gerais, na sede do Sindicato local, em Belo Horizonte. O evento é organizado pela Fetrafi-MG/CUT.

O objetivo do encontro é reunir trabalhadores do Bradesco, do Itaú, do Santander e do Mercantil do Brasil para dar início à Campanha Nacional 2018, que demandará muita mobilização para garantir os direitos da categoria.

Durante a manhã, os bancários realizaram a abertura conjunta do evento e aprovaram o regimento interno do Encontro Estadual. O Dieese também realizou uma apresentação sobre a atual situação dos bancos privados brasileiros, com dados que embasarão as discussões.

Já nesta tarde, trabalhadores de cada banco debatem questões específicas para elaborar propostas que serão levadas ao Encontro Nacional dos Funcionários de Bancos Privados. O evento será realizado nos dias 7 e 8 de junho em São Paulo.

Balanço - A economista do Dieese Cátia Uehara fez um balanço da situação dos bancos privados. Ela destacou que, mesmo uma conjuntura de crise, tiveram lucro muito alto. “Os três maiores bancos juntos tiveram um lucro de mais de 54 bilhões de reais, uma variação de mais de 15%; isto é, não foram afetados pela crise econômica brasileira. A recessão, que tem arrastado muitos trabalhadores ao desemprego, não afetou os bancos. O que percebemos é que os resultados foram influenciados pela queda das despesas, de produção e de captação. Além disso, tiveram redução de impostos na ordem de 13 bilhões de reais. Os bancos têm feito uma reestruturação muito forte dos postos de trabalho, principalmente o Bradesco, que abriu no ano passado plano de demissão voluntária com adesão de mais de 7 mil trabalhadores”, destacou. A economista alertou que esse vai ser um ano bastante importante do ponto de vista da negociação, porque “teremos os bancos ainda com lucros muito elevados e trabalhadores bastante fragilizados por conta da questão do emprego e da reforma trabalhista, que já se anunciava no ano passado”.

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