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[caption id="attachment_8596" align="alignright" width="300"]11796252_416124858598527_5415160304072159900_n Em assembleia trabalhadores Bancarios do ABC aprovam minuta da Campanha Nacional dos Bancarios de 2015[/caption]

Assembleia realizada na noite desta quinta-feira, 06, na sede do Sindicato dos Bancários do ABC, ratificou a minuta de reivindicações da categoria bancária 2015 aprovada na 17ª Conferência Nacional dos Bancários.

Entre os itens inclusos na minuta que terá como eixos centrais reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três sa lários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização. 

O Comando Nacional dos Bancários entregará à Fenaban no próximo dia 11 de agosto, em São Paulo, a pauta de reivindicações.

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Veja quais são as Principais reivindicações aprovadas:

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo (2) em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015, que terá como eixos centrais reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três sa lários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização. 

Participaram da Conferência, aberta nesta sexta-feira (31) no hotel Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, 667 delegados, sendo 219 mulheres e 448 homens, além de 42 observadores. O presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, ressaltou que os bancários realizaram uma grande conferência, com muito debate político.

"Foi uma conferência muito disputada entre as forças, como é da nossa natureza, com muita democracia, tolerância e disposição. Construímos uma minuta que vamos entregar aos banqueiros no próximo dia 11. Esse é um processo que nós inventamos, a partir da década de 80, de construir democraticamente nossa luta. Construir num formato que os bancários e as bancárias sentem pertencimento, sentem vontade de participar", avaliou Roberto Von der Osten.

O presidente da Contraf-CUT lembrou que foram realizadas 48 mil consultas entre os bancários para construção da Campanha. "A categoria disse o que ela quer como índice, o que é prioridade na questão de saúde, de emprego e remuneração. Nós temos os debates nos sindicatos, depois nas federações e o coroamento, o fechamento disso, é nossa Conferência Nacional, que aprova a minuta", explicou o dirigente.

A Campanha Nacional 2015 começa agora, afirmou o presidente da Contraf-CUT. "Ao entregarmos a minuta para os banqueiros começam as negociações. Há possibilidade de conflitos, mas depois a resolução. E chegamos a uma Convenção Coletiva. O Brasil vive agora uma crise política, que foi transformada em crise econômica. Mas nossos patrões navegam num mar tranquilo. Tiveram lucros altíssimos, apresentados no primeiro e segundo trimestres. Temos certeza que eles terão responsabilidade e coerência na negociação com a gente. E que vamos ter o ganho real que estamos reivindicando e vamos trazer mais conquistas para a categoria", acrescentou Roberto . 

Conjuntura Nacional

Os 667 delegados e delegadas que participaram da 17ª Conferência também discutiram temas importantes da conjuntura nacional, como as consequências do processo de terceirização, reforma tributária, desenvolvimento econômico e estrutura do s istema financeiro atual. Também houve duras críticas ao último aumento da taxa Selic, que passou para 14,25% ao ano, e ao ajuste fiscal, liderado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Entrega da pauta

O Comando Nacional dos Bancários entregará no próximo dia 11 de agosto, em São Paulo, a pauta de reivindicações à Fenaban.

Principais reivindicações aprovadas na Conferência

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com def iciência (PCDs).

Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

[caption id="attachment_8537" align="alignright" width="300"]158212033 Proposta foi construída pelo coletivo de imprensa[/caption]

"Exploração não tem perdão". Esse é mote da mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2015, que foi apresentada neste domingo (2), durante a plenária final da 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontece em São Paulo. A proposta foi construída pelo coletivo de imprensa, que reuniu dirigentes sindicais e profissionais de comunicação de federações, sindicatos, Fenae e da Contraf-CUT. Ao todo foram realizadas quatro reuniões.

Ao explicar a mídia, o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Gerson Pereira, lembrou que foram levadas em conta questões como terceirização, o assédio, a discriminação entre outros problemas que atentam contra os direitos da categoria bancária. O diretor da entidade destacou ainda que o material, com suas diversões possibilidades de utilização (outdoor, camisetas, cartazes, selos entre outros), será disponibilizado para as entidades sindicais na próxima quarta-feira, 5 de agosto, no site da Confederação(www.contrafcut.org.br).

"Saímos com um material que representa o anseio dos trabalhadores de todo o Brasil, pois o trabalho final é resultado de todas as participações que tivemos durante as quatro reuniões. Todos os sindicatos podem ter certeza de que terão um material de muito conteúdo e qualidade. E com diversas possibilidades de ações para pressionar os banqueiros a atenderem nossas reivindicações", destaca Gerson Pereira.

Eixos

A proposta da mídia da campanha 2015 prevê a utilização de sete eixos que foram denominados de 7 pecados do capital: assédio, discriminação, ganância, irresponsabilidade, mentira, ostentação e terceirização. 
"A ideia é mostrar que os banqueiros são exploradores da categoria bancária. E o lucro exorbitante que os bancos obtêm é o resultado da exploração dos trabalhadores. A mobilização da categoria bancária é fundamental para reverter essa situação", acrescenta o secretário de Imprensa da Contraf-CUT.

Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

[caption id="attachment_8534" align="alignright" width="300"]158117260 Delegados definem reivindicações de saúde e segurança[/caption]

Delegados do grupo dois discutiram reivindicações de saúde, segurança e condições de trabalho, as quais foram apontadas pelas conferências regionais e estaduais realizadas em todo o Brasil, antes da 17ª Conferência Nacional, que teve início nesta sexta-feira (31), em São Paulo. O debates sobre saúde neste sábado (1º) envolveram temas como combate ao assédio moral, metas abusivas, reabilitação profissional e acidentes de trabalho.

Os bancários decidiram, em votação no grupo, levar à plenária final deste domingo (2) a proposta de revogação e de uma nova redação para o artigo 81º da pauta, que trata de reabilitação profissional. De acordo com os delegados, os bancos têm implantado programas de readaptação que não levam em conta as demandas do trabalhador.

"Reabilitação profissional é uma atribuição pública do Estado, tarefa da Previdência, não do banco. Queremos garantir a participação dos bancários neste processo. Também adequar as tarefas para os trabalhadores que estão retornando ao local de trabalho, após o período de afastamento, e acompanhar todo o processo", explica Walcir Previtale, coordenador da mesa e secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Os bancários também discutiram a extensão integral de benefícios para funcionários afastados por problemas de saúde, ampliação da licença maternidade para pais de crianças adotadas, independente da idade, além da redução de jornada para mães que amamentam por um período maior, de 12 meses.
Segurança

O segundo grupo também tratou de segurança. Os bancários querem o fim da revista de funcionários, que ainda é praticada em muitas agências pelo País. Outra reivindicação é a extinção das tarifas bancárias para transferências de dinheiro, as chamadas de DOCs e TEDS. O objetivo é combater o crime de "saidinha bancária", já que muitas vítimas sacam grande quantias em espécie para evitar as tarifas. 

Os delegados da Conferência também pretendem garantir a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários. A abertura e o fechamento remoto das agências é outra reivindicação, assim como a instalação dos biombos nos caixas e melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos.

"Todas as propostas passaram por unanimidade e vão direto para a nossa minuta. O que demonstra uma consonância sobre as reivindicações de segurança entre a base. Foi um debate muito importante", ressalta Gustavo Machado Tabatinga Júnior, secretário de políticas sindicais da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

[caption id="attachment_8531" align="alignright" width="300"]1581165011 Debates giraram em torno de temas como piso, vales e PLR[/caption]

Dentro da 17ª Conferência Nacional dos Bancários, delegados sindicais de todo o Ppaís analisaram neste sábado 1 questões da pauta específicas sobre remuneração. Os debates giraram em torno dos valores do piso, vales e da PLR que serão reivindicados dos bancos na Campanha Nacional 2015. A pauta final será votada na plenária de domingo 2.

O grupo chegou a consenso no valor do vale alimentação e da décima terceira cesta a ser reivindicado, de R$ 788. Vale refeição terá de subir para R$ 34,26 ao dia. Os representantes dos trabalhadores defenderam também piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.299,66), PLR de três salários mais R$ 7.196,84 de parcela fixa adicional e o 14º salário.

O grupo de remuneração foi um dos quatro criados para debater a pauta completa. Os outros foram saúde e segurança, emprego e estratégia. As questões específicas discutidas estes grupos e os pontos que não chegaram a um consenso serão colocados em votação no dia seguinte.

Rede Nacional de Comunicação dos Bancários