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Em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), realizada na tarde desta segunda-feira (29) com federações e sindicatos, em São Paulo, o Santander acenou com mudanças para valorizar o caminho do diálogo e a mesa de negociação. O novo superintendente de relações sindicais, Luiz Cláudio Xavier, que no último sábado (27) completou dois meses no cargo, trouxe algumas respostas sobre a pauta específica de reivindicações dos funcionários e sinalizou com a possibilidade de retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra várias entidades sindicais.

A pauta específica contém as demandas aprovadas no Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4 e 5 de junho, com a participação de mais de 130 dirigentes sindicais de todo país, incluindo propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar.

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Condições de trabalho

Reivindicamos o fim das precárias condições de trabalho, sobretudo na rede de agências, agravadas pela falta de funcionários, o que vem trazendo sobrecarga de serviços, assédio moral para bater metas abusivas, uso de remédios de tarja preta, adoecimento e afastamento de muitos colegas. Não é à toa que o banco liderou pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações de clientes no Banco Central.

Não concordamos que um iluminado no banco continue baixando metas abusivas que estão enlouquecendo os trabalhadores. É preciso mudar essa gestão que busca reduzir custos na base do corte de postos de trabalho, prejudicando também o atendimento aos clientes.

Os dirigentes sindicais solicitaram uma nova divulgação do comunicado interno, anunciado na reunião anterior do CRT, de que caixas não podem ter metas individuais, pois muitos trabalhadores somente foram informados da sua existência pelo movimento sindical. Além disso, a medida impõe uma redefinição das metas das agências.

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O banco disse que está debatendo internamente as reivindicações dos bancários sobre condições de trabalho e prometeu realizar uma reunião específica, durante o mês de agosto, para apresentar e discutir o programa de reabilitação.

Além disso, o banco concordou com os dirigentes sindicais de que estagiários e aprendizes não podem ter metas, comprometendo-se em divulgar uma orientação para a rede de agências.

Previdência complementar

Os dirigentes sindicais cobraram a retomada do Grupo de Trabalho (GT) sobre o SantanderPrevi, criado no acordo aditivo à convenção coletiva, em 2011, com a finalidade de construir um processo eleitoral democrático. O GT foi mantido no aditivo assinado em 11 de setembro de 2012, com prazo de 60 dias para concluir os trabalhos, mas continua pendente.

Xavier respondeu que a superintendência de relações sindicais incorporou também a área de previdência e ficou de realizar uma reunião do GT ainda em agosto. Os dirigentes sindicais apontaram que uma das alternativas é a unificação da gestão dos planos de previdência no Banesprev, que possui um modelo de governança capaz de administrar os demais planos no banco, com mecanismos de democracia, transparência e fiscalização dos participantes.

Demissões, rotatividade e corte de empregos

A política de emprego do Santander foi duramente criticada pelos representantes dos trabalhadores. No primeiro semestre deste ano, segundo informações da maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa.

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Esses números, embora parciais, são maiores do que os do mesmo período do ano passado, segundo dados do Caged, quando o Santander desligou 2.449 empregados, sendo 1.175 sem justa causa. Além disso, o banco cortou 508 empregos no primeiro trimestre de 2013, conforme revela o balanço.

O banco, no entanto, não apresentou nenhuma proposta de emprego.

Vamos continuar pressionando o Santander para que parem as demissões, a rotatividade, o corte de empregos e a terceirização. Se lá na Espanha, onde tem crise financeira, o banco não demite, é inaceitável que aqui onde obtém 26% do lucro mundial o banco faça redução de postos de trabalho. Também reiteramos o acesso mensal aos dados do Caged, a fim de podermos acompanhar a evolução do emprego no banco.

Retirada das ações judiciais contra entidades sindicais

Após várias cobranças dos dirigentes sindicais nos últimos meses contra a tentativa do banco de calar o direito de liberdade de expressão do movimento sindical, o Santander acenou com a possibilidade de retirada das ações ajuizadas contra a Contraf-CUT, vários sindicatos e federações e a Afubesp, mediante um acordo entre as partes nos referidos processos.

Para tanto, o banco prometeu enviar nesta terça-feira (30) uma proposta de texto para apreciação das entidades e agendou uma reunião para discutir o assunto, a ser realizada na próxima sexta-feira (2), às 10h, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

O banco ajuizou uma ação após a decisão da Copa Libertadores de 2011, quando ocorreram protestos em São Paulo. Também moveu ações após o Dia Nacional de Luta, realizado em 11 de abril deste ano, quando os bancários fizeram paralisações contra a falta de funcionários nas agências.

Reestruturação, bolsas de auxílio-educação e trabalhadores estrangeiros

Os dirigentes sindicais criticaram o processo de reestruturação em andamento no banco, que está cortando postos de trabalho. Em várias agências, o banco extinguiu os coordenadores, sobrecarregando serviços e provocando desvio de funções de caixas e gerentes. Há casos de fusão de agências e superintendências regionais.

Também cobraram a divulgação do balanço sobre as bolsas de estudo concedidas no 1º semestre de 2013, requerendo o total de solicitações, número de vagas preenchidas, quantidade de recusas e os motivos das mesmas.

Ainda pediram esclarecimentos sobre a grande quantidade de trabalhadores de outros países trabalhando em agências e centros administrativos, principalmente em São Paulo, solicitando que o banco informe o número desses trabalhadores, as funções que desempenham e forma do contrato de trabalho.

O banco prometeu trazer informações sobre reestruturação, bolsas de estudo e número de trabalhadores estrangeiros na reunião agendada para sexta-feira.

Pendências de reuniões anteriores

O novo negociador do Santander não trouxe respostas para várias reivindicações e diversas pendências de reuniões anteriores, alegando que ainda estão sendo analisadas.

Os dirigentes sindicais reivindicaram a mudança do cálculo de pagamento das horas extras, com a aplicação imediata da súmula 124, de 14/09/2012, do TST, bem como o cumprimento da cláusula 27ª do acordo aditivo que trata de procedimento com os trabalhadores afastados.

Também foi defendido pelos representantes dos trabalhadores a adequação do estatuto da Cabesp às mudanças da legislação previdenciária, uma vez que aposentadoria não é mais motivo de desligamento do banco.

Foi reforçada a necessidade de valorização dos funcionários com deficiência (PCD) com transferência de suas lotações para locais mais próximos de suas residências, como forma de melhorar sua mobilidade e qualidade de vida.

A concessão de folga no dia de aniversário, conforme já vem sendo feito por gestores em vários locais de trabalho e no HSBC, foi reivindicada para todos os funcionários do banco. Da mesma forma, foi reafirmada a importância da redução das taxas de juros de empréstimos, consignado, cheque especial e cartão de crédito, bem como a isenção das tarifas bancárias para todos os funcionários e aposentados do banco.

Não à terceirização dos prepostos para homologações

Os representantes dos trabalhadores cobraram novamente o fim da terceirização dos prepostos do banco para homologações junto aos sindicatos, na medida em que se trata de atividade-fim da empresa e não deve ser exercida por terceiros.

O Santander reconheceu que o procedimento foi adotado em todo país, exceto em São Paulo (capital). Comunicamos o banco de que a orientação do movimento sindical é de que nenhum sindicato faça homologação sem a presença de um funcionário do banco como preposto.

Acordo coletivo para trabalhadores do Call Center

Ao final, foi discutida a proposta de firmar um acordo coletivo para os trabalhadores do Call Center em São Paulo e no Rio de Janeiro, cujo texto foi apresentado pelas entidades sindicais para negociação com o Santander. Os representantes do banco concordaram com o intervalo de 20 minutos para lanche e 10 minutos para descanso durante a jornada de trabalho, independente das pausas para ida ao toalete sempre que necessário.

O texto do acordo ainda está sendo avaliado pelo banco.

Fonte: Contraf-CUT

Federações e sindicatos negociam nesta segunda-feira (29), às 14h, a pauta específica de reivindicações dos funcionários com o Santander, durante nova reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), em São Paulo. A minuta foi entregue ao superintendente de relações sindicais do banco espanhol, Luiz Cláudio Xavier, no último dia 26 de junho. A pauta contém as demandas aprovadas no Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4 e 5 de junho, com a participação de mais de 130 dirigentes sindicais de todo país, constando propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar. Também foram incluídas pendências de reuniões anteriores do CRT. Clique aqui para ver a íntegra da pauta. Esperamos que os representantes do Santander tragam respostas concretas e atendam as reivindicações dos trabalhadores, especialmente as demandas de emprego, condições de trabalho e remuneração. Também aguardamos a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp para tentar calar o direito de liberdade de expressão do movimento sindical. Ainda esperamos o fim da terceirização dos prepostos do banco para homologações junto aos sindicatos, na medida em que se trata de atividade-fim da empresa e não deve ser exercida por terceiros", completa Ademir Veja as reivindicações dos funcionários: Emprego - suspensão do processo de demissões sem justa causa de funcionários e aplicação da Convenção 158 da OIT que proíbe dispensas imotivadas; - ampliação das contratações de funcionários; - remanejamento dos trabalhadores atingidos por fusão, fechamento de agências e postos de atendimento e extinção de funções para outras unidades com garantia de treinamento e readaptação profissional; - suspensão da implantação de quaisquer projetos de terceirização, ficando vedada a terceirização em atividades-fim do banco; - universalização do atendimento dentro de um processo de inclusão bancária, através de agências e postos de atendimento, não aplicando as resoluções do Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil sobre os correspondentes bancários; - democratização do acesso de trabalhadores e trabalhadoras, garantindo que mulheres, negras, indígenas, homoafetivos e deficientes tenham igualdade de oportunidades, sem práticas discriminatórias; Saúde e condições de trabalho - fim das reuniões diárias para cobrança de metas nas agências; - fim da exposição de ranking individual e da exposição e cobrança do ranking nas reuniões e teleconferências; - fim das metas individuais e fim das metas abusivas; - fim da proibição de abertura e prospecção de conta universitária fora da jornada e do local de trabalho; - fim do desvio de funções nas agências, envolvendo caixas, coordenadores e gerentes de atendimento e de negócios. - proibição de cobrança de metas para estagiário e menor aprendiz. Remuneração - criação de um plano de cargos e salários (PCS), como forma de corrigir as distorções nos salários para cargos de mesma função; - participação dos trabalhadores na definição das regras e funcionamento dos programas próprios de remuneração variável, pois falta controle, transparência e injustiça nas formas de distribuição. Saúde suplementar - unificação da gestão dos planos de saúde; - não segregação dos aposentados, assegurando aos empregados com 5 anos ou mais de vinculo empregatício, bem como para os seus dependentes, a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque). - assistência médica para os pais de todos os funcionários; - transparência na gestão dos planos de saúde, fornecendo aos representantes dos trabalhadores os contratos e os estudos atuariais que subsidiam as decisões, pois os trabalhadores também arcam com os custos e constituem em parte interessada e legítima; - divulgação das datas de upgrade e downgrade para todos os trabalhadores, bem como ampliará a rede conveniada de médicos, clínicas e hospitais. Previdência complementar - unificação da gestão dos planos de previdência complementar num único fundo de pensão, no Banesprev, que possui o melhor modelo de governança. - melhoria de todos os planos existentes com democracia, transparência e ampliação dos benefícios e das contribuições. - retomada imediata do funcionamento do Grupo de Trabalho (GT) do Santanderprevi com prazo de conclusão dos trabalhos até 31/07/2013. - implantação de contribuições do banco, enquanto patrocinadora, aos participantes do Sanprev. Pendências de reuniões anteriores - mudança do calculo de pagamento das horas extras, com a aplicação imediata da súmula 124, de 14/09/2012, do TST; - cumprimento da cláusula 27ª do Acordo Aditivo à CCT que trata de procedimento com os trabalhadores afastados; - manutenção da Cabesp aos funcionários oriundos do Banespa que se aposentam no banco, conforme assegura o estatuto da caixa beneficente; - melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários com deficiência (PCD), e transferência de suas lotações para locais mais próximos de suas residências, para melhorar sua mobilidade e qualidade de vida; - concessão de folga no dia de aniversário para todos os funcionários do banco, conforme já vem sendo feito em vários locais de trabalho; - redução das altas taxas de juros de empréstimos, consignado, cheque especial, cartão de crédito, bem como a isenção das tarifas bancárias para todos os funcionários na ativa e aposentados do banco; - divulgação das informações sobre as bolsas de estudo concedidas no 1º semestre de 2013, informando total de solicitações, número de vagas preenchidas, quantidade de recusas e os motivos das mesmas; - esclarecimentos sobre a grande quantidade de trabalhadores de outros países trabalhando em agências e centros administrativos, principalmente em São Paulo, informando o número desses trabalhadores, as funções que desempenham e forma do contrato de trabalho; - programa de reabilitação profissional, conforme estabelece a cláusula 43ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); - novo agendamento de reuniões para o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, Igualdade de Oportunidades, Grupo de Trabalho sobre eleições democráticas no SantanderPrevi e Grupo de Trabalho sobre Call Center. Reunião da COE do Santander Antes da negociação, a Contraf-CUT realiza às 10h desta segunda-feira uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

A falta de funcionários, a sobrecarga de serviços, as metas abusivas, o assédio moral e a insegurança estão agravando os problemas de saúde dos trabalhadores do Santander. Vários colegas estão tomando remédios de tarja preta. Outros estão adoecendo e vários se encontram afastados do trabalho. Os trabalhadores não aguentam mais essa situação de descaso do banco. O diagnóstico foi feito na tarde desta quinta-feira (25) por dirigentes da Contraf-CUT, federações e sindicatos, durante o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho do Santander, em São Paulo. Trata-se de um espaço de debates, previsto na cláusula 24ª do acordo aditivo à convenção coletiva. Também participou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale. Mostramos aos representantes do Santander a necessidade de acabar com as condições precárias de trabalho, sobretudo na rede de agências, e agora esperamos que o banco traga soluções que atendam as reivindicações dos bancários na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), que ocorre na próxima segunda-feira (29). Condições de trabalho  Os representantes dos trabalhadores discutiram as propostas de saúde e condições de trabalho que constam na pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, realizado nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo. As condições de trabalho no banco são assustadoras, pioram e se deterioram dia a dia. No ano passado, houve corte de 572 postos de trabalho. No primeiro semestre deste ano, segundo informações enviadas pela maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa. Essas demissões acontecem, principalmente, em razão da política de redução de custos, fusão de agências e a eliminação de cargos/funções, como o de coordenador de atendimento. Foi denunciada a prática do assédio moral para o atingimento das metas abusivas. Um ato público foi realizado ontem (24) em frente à agência Liberdade, na capital paulista, onde fica o diretor de rede, que é responsável pelas regiões Leste SP, ABC e Baixada Santista. Essa situação é cruel e desmotiva os funcionários, sendo também prejudicial para os negócios do banco. Não é à toa que o Santander liderou, pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações do Banco Central. Não vamos resolver os problemas de saúde se não melhorarem as condições de trabalho. A exposição do ranking individual dos funcionários, apesar de proibido pela convenção coletiva, continua sendo feita em várias regiões, como em Araçatuba (SP). Esse procedimento não pode continuar, pois é um desrespeito aos bancários. O descaso é tão grande que tem caixas levando chaves da agência e do cofre para casa. Em vez de eliminar riscos, o banco está expondo até os caixas. Queremos o fim da guarda das chaves pelos bancários, mediante a contratação de empresas especializadas de segurança para fazer a abertura e fechamento das agências ou a utilização de dispositivos de controle remoto para fazer esse procedimento, a fim de prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida dos funcionários e seus familiares. Como se não bastasse, ainda há casos de estagiários e aprendizes que possuem metas, o que é um absurdo. O banco ficou de avaliar uma forma de orientar a rede de agências sobre essa medida irregular. Planos de saúde Os dirigentes sindicais defenderam novamente a proposta de manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o funcionário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque). Também foi ressaltado a importância de discutir a unificação da gestão dos planos de saúde, buscando garantir a participação dos trabalhadores e assegurar transparência, com acesso aos contratos e aos estudos atuariais que subsidiam as decisões sobre pagamentos e contribuições. Além disso, os bancários cobraram o recebimento de extratos mensais com as despesas realizadas, a exemplo do procedimento já adotado há muitos anos pela Cabesp. O banco se limitou a dizer que o assunto está sendo estudado. Os representantes dos bancários propuseram ainda que o banco estabeleça meses fixos para quem quiser fazer upgrade e downgrade, facilitando o planejamento e evitando transtornos. Programa de retorno ao trabalho Os bancários reivindicaram um programa de reabilitação, cujo objetivo é assegurar condições adequadas de reinserção do empregado no trabalho, após encerramento de benefício previdenciário, de origem ocupacional ou não. O banco prometeu que apresentará e discutirá o programa com o movimento sindical antes da sua implantação. Funcionamento das CIPAs Os representantes dos trabalhadores apresentaram ainda ao banco um conjunto de garantias necessárias para o pleno funcionamento das CIPAs, bem como o respeito aos cipeiros eleitos e as decisões tomadas nas reuniões da CIPAs. Garantir o pleno funcionamento da comissão significa avançar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, buscando a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, de modo a tornar o trabalho, direito fundamental do ser humano, em fonte de prazer e não doenças. O banco ficou de analisar as propostas. Comitê de Relações Trabalhistas Na próxima segunda-feira (29), às 14h, ocorre nova reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), no prédio do ex-Banespa. Estará em discussão a pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais. No mesmo dia, às 10h, a Contraf-CUT realiza uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (25), às 14h, o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho com o Santander. A reunião ocorre no prédio do ex-Banespa, no centro de São Paulo. O Fórum está previsto na cláusula 24ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014 do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com a finalidade de "estudo, discussão e proposta de sugestões de políticas, programas, projetos e ações de saúde, condições de trabalho e prevenção de sinistros, entre os representantes da Administração do Santander, de entidades de representação e órgãos técnicos, independente das discussões das mesas temáticas realizadas na Fenaban". Uma pauta de reivindicações dos trabalhadores foi enviada para os representantes do banco. Clique aqui para ver a íntegra da pauta. A lista de demandas inclui as propostas de saúde e condições de trabalho, que foram aprovadas no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, realizado nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo. Demissões, sobrecarga de serviços e adoecimento As condições de trabalho no Santander são assustadoras, pioram e se deterioram dia a dia. No ano passado, o número de demissões superou as contratações, o que resultou na redução de 572 postos de trabalho. Por outro lado, aumentou em 45 o número de agências e em mais de 2 milhões a base de clientes. Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários - Especial Santander. No primeiro semestre deste ano, segundo informações enviadas pela maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa. Essas demissões concentram-se, sobretudo, nas agências, em razão da política de redução de custos, fusão de agências e a eliminação de cargos/funções como de coordenador de atendimento. Neste quadro perverso de aumento de serviço/metas e redução do quadro de funcionários proliferam o assédio moral, a sobrecarga de serviços, a extrapolação da jornada de trabalho e a ameaça constante de demissão. O grande número de afastamentos são sinais claros de que os trabalhadores não aguentam mais esta situação. Planos de saúde A pauta inclui também propostas para a manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o funcionário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque). Outra demanda é que o banco deverá unificar a gestão dos planos de saúde e assegurar transparência, fornecendo aos representantes dos trabalhadores os contratos e os estudos atuariais que subsidiam as decisões, pois os trabalhadores também arcam com os custos e, portanto se constituem em parte interessada e legítima. Além disso, os bancários cobram o recebimento de extratos mensais com as despesas realizadas, a exemplo do procedimento da Cabesp. Programa de reabilitação Os trabalhadores com deficiência e os que retornam ao trabalho após afastamento previdenciário, principalmente com diagnósticos com CID "F", transtornos psíquicos, encontram muitas dificuldades e barreiras quando precisam, por orientação médica, mudar de local de trabalho ou função. Os bancários reivindicam um programa de reabilitação, cujo objetivo é assegurar condições adequadas de reinserção do empregado no trabalho, após encerramento de benefício previdenciário, de origem ocupacional ou não. Funcionamento das CIPAs Os representantes dos trabalhadores querem discutir com o Santander as garantias necessárias para o pleno funcionamento das CIPAs instaladas no banco, bem como o respeito aos cipeiros eleitos e as decisões tomadas nas reuniões da CIPAs. Garantir o pleno funcionamento da comissão significa avançar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, buscando a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, de modo a tornar o trabalho, direito fundamental do ser humano, em fonte de prazer e não doenças. Reunião da COE do Santander Antes do Fórum, no mesmo dia, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo da reunião é preparar os debates com o banco. Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos do ABC, São Paulo e baixada Santista, se uniram na manhã desta quarta-feira (24/7), numa manifestação na Matriz da Rede Metropolitana Litoral, na Liberdade, protestando contra as atitudes do superintendente da rede, Sr. Robson Rezende.

“As pressões feitas aos colegas do Santander por parte do superintendente da rede têm sido tão graves que mobilizou a união e protesto dos sindicatos de várias regiões”, destaca Ageu Ribeiro, diretor do Sindicato dos Bancários, que esteve presente na manifestação juntamente com os diretores Orlando Puccetti Junior e João Pires.

Além da manifestação de repúdio a essas práticas, em frente ao prédio, que foi paralisado até o meio dia,os dirigentes sindicais aproveitaram também para conversar com os colegas sobre a Campanha Salarial da categoria.

Após cancelamento unilateral, o que foi contestado pela Contraf-CUT, sindicatos e federações, o Santander remarcou nesta segunda-feira (22) a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) para a próxima segunda-feira (29), às 14 horas, no prédio do ex-Banespa, em São Paulo. A negociação ocorrerá no mesmo horário e local da reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Call Center. A expectativa dos bancários é a discussão da pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais e entregue ao banco espanhol no dia 26 de junho, que não chegou a ser debatida na reunião do CRT no último dia 4. A pauta contém reivindicações de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além de várias pendências de reuniões anteriores do CRT. Demissões e reestruturação Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 bancários no 1º semestre deste ano, dos quais 1.820 sem justa causa. Isso piorou as condições de trabalho, pois faltam ainda mais funcionários e aumentou a sobrecarga de serviços, a pressão das metas abusivas e o adoecimento de muitos colegas. As precárias condições de trabalho também afetam o atendimento. Não é à toa que o Santander liderou em junho, pelo quinto mês consecutivo, o ranking de reclamações de clientes junto ao Banco Central. Outra preocupação dos bancários é com o reestruturação que se encontra em andamento no banco. A dispensa de coordenadores das agências menores sobrecarregou caixas e gerentes que, além de não darem conta do próprio trabalho, ainda são obrigados a acumular mais uma função. Expectativas dos bancários A categoria espera que novo negociador do Santander traga respostas que garantam o atendimento das demandas dos funcionários, principais responsáveis por 26% do lucro mundial do banco espanhol, o melhor resultado em todos os países onde atua. Também aguarda a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp para tentar calar a voz dos trabalhadores. Trata-se de uma prática antissindical e uma agressão inaceitável ao direito de liberdade de expressão do movimento sindical. Outra demanda apresentada ao banco é o fim da recente terceirização dos prepostos nas homologações das rescisões junto aos sindicatos. Trata-se de atividade-fim da empresa e que, portanto, não deve ser exercida por terceiros. Fórum de Saúde e Condições de Trabalho Já o Fórum de Saúde e Condições do Trabalho ocorre nesta quinta-feira (25), às 14 horas, igualmente no prédio do ex-Banespa, na capital paulista. Trata-se de importante espaço de debates, também previsto no acordo aditivo à convenção coletiva, e o banco ficou de apresentar um projeto de programa de reabilitação profissional. Reuniões da COE do Santander Para preparar os debates, a Contraf-CUT reunirá a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander antes das duas reuniões agendadas com o banco, no mesmo dia de cada uma delas, às 10 horas, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro de São Paulo. SantanderPrevi O banco ainda não agendou reunião para a retomada do GT sobre o processo eleitoral do SantanderPrevi, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva. Trata-se do fundo de pensão com mais de 44 mil participantes, o maior do banco. No entanto, eles não podem participar de eleições democráticas para a escolha dos seus representantes nos conselhos, como acontece no Banesprev e Bandeprev. A proposta dos bancários já está nas mãos do banco desde o ano passado e não há justificativa que sustente essa baita enrolação. Fonte: Contraf-CUT

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