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Compromisso para efetivar mudança, que vai impedir jornada fraudulenta, foi assumido durante encontro do Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho; alteração deve começar já nesta quinta, 23. Confirmado. A Caixa Econômica Federal pretende atualizar a versão do Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), sistema de ponto da "estação única", para impedir que os empregados continuem trabalhando depois de sua jornada. Isto deverá ser feito, segundo a empresa, a partir desta quinta-feira, 23 de janeiro, em todo o Brasil, com base na nova versão testada em três agências do Distrito Federal, de modo a corrigir assim a prática que possibilitava jornada fraudulenta nos caixas. A informação circulou na última terça-feira (21), em Brasília (DF), na mesa de reunião do Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho, integrado por representantes dos empregados e do banco. A solução para o problema é uma das reivindicações dos representantes dos empregados nesse fórum, uma conquista da campanha salarial 2013. Essa foi a terceira reunião do grupo, desde sua constituição no fim do ano passado. Na reunião de terça os representantes da Caixa explicaram que o sistema vai travar após o ponto eletrônico ser batido. Por outro lado, a senha do empregado funcionará apenas em um computador, para não existir a possibilidade de o bancário trabalhar sem registro. Avanços - Outro avanço para os empregados foi o compromisso do banco de transferir dos tesoureiros para os representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) o preenchimento do Termo de Verificação de Ambiência (TVA), que contém mais de 100 questões sobre a condição física da agência, como fachada, copa, banheiro e almoxarifado. Essa, aliás, é uma reivindicação antiga dos tesoureiros, cujo cotidiano de trabalho é sobrecarregado de atribuições. O banco também sinalizou com estudos em relação ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), hoje assinado por técnicos, passando a ser endossado por cipeiros e pelo gestor. Projeto-piloto com este objetivo já foi implantado em três capitais: Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Belém (PA). O passo seguinte será cobrar da Caixa a valorização e capacitação desses representantes. Foram debatidas ainda questões relativas ao pagamento de 100% das horas extras a empregados de agências com até 15 trabalhadores. Nesse sentido, a Caixa informou que divulgou comunicado interno em 15 de janeiro, explicando qual procedimento o gestor deverá tomar para fazer o pagamento total. Uma das ideias em estudo é a criação de fóruns regionais para analisar condições específicas. Até agora, o balanço em relação ao fórum paritário é positivo, embora haja ainda muito a fazer. Houve acerto na jornada, mas está faltando a Caixa trazer números sobre o dimensionamento das agências, para permitir o aprofundamento da discussão sobre como melhorar as condições de trabalho e o atendimento ao cliente. A próxima reunião do Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho será em 13 de fevereiro. Fonte: Fenae

Sindicato está atento para que acordo seja cumprido O acordo coletivo da Caixa estabelece que as horas extras realizadas serão pagas 100% a partir de 2 de janeiro a todo aquele que trabalhe em agências com até 15 empregados. Porém, o Sipon não está programado para isso, jogando 50% para compensação. O Sindicato já consultou a Gipes/SP e a Cepes/BR, e aguarda uma solução. “Os trabalhadores da Caixa devem ficar tranquilos, pois faremos tudo para que o Acordo Coletivo seja cumprido”, o diretor do Sindicato e funcionário do banco, Adalto Pinto.

Sindicato apoia a Chapa 1 – Movimento pela Saúde

MovfimentoSaude

Entre os dias 27 e 31 de janeiro os empregados da ativa e os aposentados participantes do Saúde Caixa poderão votar para o Conselho de Usuários. O voto será por meio eletrônico e cinco chapas concorrem ao pleito que irá escolher os 10 representantes dos trabalhadores (5 titulares e 5 suplentes) que farão parte do Conselho nos próximos três anos.

O Sindicato apoia a CHAPA 1 – MOVIMENTO PELA SAÚDE composta pelos titulares Ivanilde Moreira de Miranda, Alexandro Tadeu do Livramento, Adeir José da Silva (aposentado), Paulo Roberto Borges de Lima e Vanessa Sobreira Pereira. Os suplentes são Álvaro Roberto Figueiro Murce (aposentado), Antônio Abdan Teixeira Silva, Ivoneide Gomes Brandão, Lilian Minchin e Tiago Vasconcellos Pedroso.

Entre as principais propostas da Chapa 1 destacamos:

- Manutenção e o aperfeiçoamento do plano, dentro do princípio de solidariedade;

- A luta pela ampliação e qualificação da rede credenciada;

- A realização de estudo para inclusão de pais com baixa renda, visando o não comprometimento financeiro do plano.

Criado em 2003, o Conselho de Usuários do Saúde Caixa é autônomo, embora não deliberativo, com a atribuição de acompanhar o desempenho financeiro e administrativo de cada exercício, se configurando em um importante espaço para a proposição de melhorias. “Essa eleição é fruto de negociações para a democratização do Saúde Caixa e, como é um direito do trabalhador, é muito importante a participação de todos na escolha de nossos representantes, pois é necessário que eles sejam comprometidos com todos os usuários e a Chapa 1 tem esse comprometimento”, explica Furlan, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

O resultado da eleição está previsto para ser divulgado no dia 04 de fevereiro, com posse agendada para 14 de fevereiro.

O Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal volta a se reunir nesta terça-feira (21), em Brasília. Será o terceiro encontro do grupo, formado por representantes dos empregados e da Caixa. Na última reunião, realizada em 17 de dezembro, foram debatidas demandas como jornada, assédio moral e empregados por unidade.

A formação do Fórum foi uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2013. Na reunião desta terça, será questionado o método utilizado pela Caixa para dimensionar as agências. Faltam trabalhadores e maiores investimentos nos locais de atendimento e o Fórum vai cobrar melhorias.

No Acordo de Trabalho Coletivo (ACT) firmado com a Caixa, ficou estabelecido que serão realizadas cinco reuniões e os trabalhos devem ser concluídos até 30 de março.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal divulgou orientações aos empregados sobre a adesão ao vale-cultura, conquistado na Campanha Nacional dos Bancários de 2013 e que entrou em vigor no dia 1º de janeiro. O valor mensal é de R$ 50,00 para quem tem Remuneração Base (RB) até cinco salários mínimos mensais (R$ 3.620) e será repassado através de cartão magnético.

O empregado deve fazer a opção, através do autoatendimento do SISRH (opção 4.1), item SOLICITA/CANCELA VALE-CULTURA. Para recebimento ainda neste mês, a opção deve ser efetivada até quinta-feira, dia 16.

O vale-cultura foi uma importante conquista da Campanha de 2013, incentivando o acesso à cultura e favorecendo dezenas de milhares de trabalhadores de bancos públicos e privados em todo país.

O vale-cultura prevê participação do empregado no custeio, mediante o desconto em folha de pagamento, da seguinte forma:

- 6% do valor (R$ 3,00) para os empregados com RB de 2 até 3 salários mínimos; - 8% do valor (R$ 4,00) para os empregados com RB de 3 até 4 salários mínimos; - 10% do valor (R$ 5,00) para empregados com RB de 4 até 5 salários mínimos.

Mais informações serão encaminhadas posteriormente pela Caixa sobre entrega dos cartões, crédito dos valores e rede credenciada. Eventuais dúvidas em relação ao assunto podem ser formuladas por meio da Intranet, via ferramenta SIATE: http://siate.ciaxa

O vale-cultura é um projeto do governo da presidenta Dilma Rousseff, regulamentado pela Lei 12.761/2012. As instituições financeiras poderão deduzir 1% no imposto de renda.

A conquista do vale-cultura pelos bancários irá gerar incremento mensal de R$ 9,4 milhões na economia brasileira, totalizando R$ 113 milhões ao ano, segundo projeção do Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

A comissão paritária para avaliar e sugerir melhorias no Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC), o antigo PSI, da Caixa Econômica Federal voltou a se reunir na quarta-feira, dia 8, em Brasília. Na oportunidade, foram debatidos tópicos como abrangência, análise curricular e funcional, e avaliação de competências.

Conquista da Campanha Nacional 2013, a comissão se reuniu pela primeira vez no dia 17 de dezembro do ano passado, quando foram apresentados à empresa problemas identificados no processo de seleção. É formada por representantes dos empregados e da Caixa e, conforme estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho, tem até o dia 30 de março para concluir os trabalhos.

Uma das reivindicações dos trabalhadores é o retorno da prova nacional como primeiro passo do processo de seleção. Hoje, a prova está sendo realizada somente para função de avaliador de penhor.

Os empregados reivindicam também que o PSIC seja realizado por profissionais de fora da área demandante. Outro pleito é assegurar a possibilidade de recurso para os empregados que se sentirem prejudicados no processo de seleção.

A próxima reunião da comissão paritária do PSIC ficou agendada para o dia 3 de fevereiro. Os debates vão prosseguir e a preocupação dos trabalhadores é garantir o máximo de transparência para que os empregados tenham clareza de como poderão ascender na carreira profissional.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

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